Briga + Provocação

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Eu havia entrado recentemente na banda Tokio Hotel como vocalista. Foi a realização de um sonho, jamais imaginaria que entraria em uma banda tão famosa e reconhecida.

No início me tornei muito amiga do Bill, até porque passava metade do tempo com ele ensaiando nosso vocal. Ainda no primeiro mês eu percebia alguns olhares nada discretos do seu irmão sobre mim, e às vezes até retribuía. Desde que cheguei aqui reparei muito na sua beleza e no seu estilo.

Começamos a ficar mais próximos e acabamos ficando pela primeira vez no meu camarim após um show. Ficamos assim por dois meses e aí decidimos dar início a um namoro. Namoro esse que não foi divulgado ainda.

Eu estava no apartamento do Tom passando o fim de semana com ele. Tivemos uma semana bem agitada com muitos ensaios e shows, então estamos descansando.

- TOM KAULITZ! POSSO SABER QUE PORRA É ESSA? - Gritei do seu quarto. O moreno estava no andar de baixo cozinhando alguma coisa.

- O que foi, amor? - Ele apareceu correndo com uma cara de preocupado. - Aconteceu alguma coisa?

- Sim, Tom, aconteceu. Uma coisa muito séria. - Eu olhava indignada para a foto do meu namorado pegando na bunda de uma fã. - Posso saber que caralho é esse?

Me levantei da cama e fiquei em sua frente com o celular virado em sua direção, lhe mostrando a foto. Ele simplesmente começou a rir, como se aquilo fosse uma piada.

- Qual é a graça? Você acha legal andar por aí pegando na bunda de outras garotas? - Perguntei com estresse.

- Mas foi um pedido dela. - Ele respondeu de forma óbvia.

Soltei uma risada incrédula largando o celular de qualquer jeito na cama.

- Ah então se ela pedisse um beijo você daria? Mesmo sabendo que tem uma namorada? - Cruzei os braços o encarando.

- Isso não. Mas amor, ninguém sabe do nosso relacionamento. Negar um pedido que eu já atendi outras vezes seria suspeito, você entende?

- Não, eu não entendo. Ainda acho errado.

- Olha, eu não sabia que você ia ficar tão brava. Me desculpa?

- Vou pensar no seu caso.

- Para amor, se quer saber a sua é muito melhor e mais macia que a dela. - Ele disse me abraçando e apertando minha bunda.

- Seu sem vergonha, me larga! - Falei me soltando e estapeando seu peitoral diversas vezes.

- Já chega! - Ele disse segurando meus braços e os colocando em sua cintura. - Olha, eu errei, tá bom? Só fiz isso porque não queria prejudicar a gente. Não vai mais acontecer.

Tom segurou meu rosto e ia me beijar, mas eu virei na mesma hora e ele acabou beijando minha bochecha. Ele riu e abaixou até o meu pescoço deixando vários beijos molhados por lá.

- Sai, Tom! - Eu disse tentando me afastar.

- Eu só saio quando você falar que tá de bem comigo. - Ele me soltou e ficou parado na minha frente esperando.

- Estamos de bem.

- Agora um beijo.

- É sério isso?

- É.

- Não, não foi isso que combinamos, Tom.

- Mas eu sei que você quer me beijar. - Colou nossos corpos sem me tocar.

- Não quero não.

- Quer sim.

- Você que quer.

- Nós dois queremos.

Ficamos nos encarando por alguns segundos. Tom estava parado esperando por alguma atitude minha e eu queria mostrar que não estava disposta a fazer nada. Ele passou a língua pelos lábios e ficou mexendo no piercing. Droga. Minha atenção estava toda na boca dele. Umedeci meus lábios e seus olhos desceram para minha boca também.

Decidi provocá-lo e aproximei nossos rostos. Passei minha língua lentamente pelo seu piercing. Ele arfou e segurou minha cintura fortemente. Eu me afastei e ri das suas ações.

- Não sabia que você era tão fraco, Tommy. - Debochei.

- Que filha da puta. - Tom aproximou seu rosto do meu ouvido, me deixando estática. - Vou descer para terminar o jantar. Depois que comermos, eu ainda vou comer outra coisa aqui nesse quarto, só para deixar claro.

Eu permaneci parada e sem reação enquanto o filho da puta se afastava com um sorrisinho de lado e virava as costas para sair do cômodo. Ele me paga.

...

A S/N foi procurar e achou hahaha.

𝙸𝚖𝚊𝚐𝚒𝚗𝚎𝚜 | 𝚃𝚘𝚖  𝙺𝚊𝚞𝚕𝚒𝚝𝚣Onde histórias criam vida. Descubra agora