Eu namorava com Tom há 1 ano e 3 meses. Nos conhecemos na faculdade e ele, sem dúvida, era o cara mais incrível que eu já havia conhecido. Quando engatamos em um relacionamento sério tudo era tranquilo, até alguns caras demonstrarem interesse em mim na maioria dos lugares em que íamos juntos.
Isso me deixava muito irritada, pois eu sempre conversava com o mais velho e ele nunca me dava ouvidos. Era como se ferir fisica e gravemente uma pessoa fosse super normal pra ele, o que sempre resultava em uma briga nossa, como a de agora.
- Quantas vezes eu vou ter que te dizer que não precisa disso? - Levantei da cama completamente frustrada.
- Aquele cara chegou perto de você com más intenções. Vai me dizer que não percebeu? - Ele continuou sentado enquanto me encarava.
- Mas nem por isso precisava ter batido nele como um louco, Tom. Você quase o matou na frente de todo mundo! - Coloquei as mãos na cintura sem saber o que fazer, mas no fundo eu queria mesmo era espancá-lo até ele ter noção das coisas.
- Era essa a intenção. - Ele falou despreocupado.
- Ele sequer encostou um dedo em mim, cara. Não deu nem tempo de eu dar um fora nele e você já chegou todo agressivo. Não é assim que as coisas funcionam, às vezes eu acho que você tem muita vontade de ser preso.
- Ah então agora você tá do lado dele, é isso? Eu só queria mostrar que você é minha e que quem te olhar com qualquer resquício de malícia está totalmente fodido.
- Não estou do lado de ninguém, só quero que você pare de agir de forma agressiva por impulso. - Me aproximei dele e fiquei entre suas pernas segurando seu rosto para ele olhar no fundo dos meus olhos. - Entendeu, Kaulitz?
Tom deu uma risada sacana enquanto subia as mãos por minha cintura me deixando um pouco fraca.
- Hm, você assim toda mandona me deixa com um tesão do caralho, sabia? - Desceu seus olhos para os meus seios enquanto lubrificava os lábios.
Tentei fingir que seus atos não me afetavam e estapeei suas mãos pra afastá-lo de mim, porque se ele continuasse assim, nossa conversa ia acabar por aqui mesmo.
- Me responde, Kaulitz, você me entendeu? - Perguntei novamente com as mãos ainda em sua face, fazendo com que ele me encarasse de novo.
- Entendi, gatinha, mas se algum filho da puta ousar te tocar depois que você rejeitá-lo, eu o farei se arrepender. - Ele respondeu, agora de forma séria.
Suspirei de certa forma aliviada porque ele concordou em me deixar pelo menos tentar resolver essas situações sozinha primeiro.
- Tudo bem. Agora vai tomar um banho, sua camisa tá manchada de sangue. - Beijei seus lábios suavemente e me afastei o dando passagem para levantar e ir em direção ao banheiro.
...
Um cap curto porque me deu vontade de escrever algo assim do nada.