Esperança, era algo que eu vinha me esforçando para sentir ultimamente, mas minha maior dificuldade era acreditar demais e acabar decepcionada no final.
No intervalo eu me encontrava em uma das mesas da biblioteca, folheando um jornal em busca de um trabalho que aceitasse minha falta de experiência.
— Alexandria, sua vagabunda, para de me ignorar. — Murphy apareceu batendo as mãos na mesa. Ergui o olhar esperando que ele parasse de fazer Show porque eu não estava afim de passar vergonha na biblioteca hoje.
— O que quer Murphy?
— Acabou a amizade, foi isso? Você me trocou por aquele bando?
— Eles não são um bando e você é insuportável. Fala baixo — sussurrei apontando para a plaquinha de silêncio.
Murphy fez sua pior carranca me olhando feio.
— Bom saber disso.
— Mas você sabe que eu te amo.
— Eu sei é difícil não me amar, mas parece que você tá amando mais uma certa gostosona.
— Não começa.
— Sua piranha, ao menos está transando? — Sorriu enquanto eu cobria o rosto mortificada vendo algumas pessoas que estavam ali me olharem.
— Eu juro que vou matar você.
— Vai ter uma festa no fim de semana, é pra você ir com a gente.
— Não gosto disso.
— Tô nem aí, você tem que se redimir comigo e com Anya.
Murphy era inacreditável, não valia a pena discutir com ele.
— Depois conversamos sobre isso. Agora me deixa quieta que estou procurando um emprego.
— Que canseira.
— Pois caia fora!
— Ela já está te contaminando, basta uma semana pra você estar xingando todo mundo. — Murphy foi embora resmungando e me chamando de traíra. O ignorei pegando alguns números no jornal, anotando na minha agenda. E lá vai eu começar com as ligações de novo, estava cansada de levar tantos “nãos” na cara.
— Está procurando um emprego?
Ergui o olhar levando uma mão no peito ao encontrar Finn parado à minha frente.— Que susto, Finn.
— Eu conheço um lugar bacana.
— Não precisa, eu dou meu jeito — falei desconfortável. Eu só conseguia me lembrar dele me forçando a beijá-lo. Não foi nada agradável e eu estava chateada.
— Quero me redimir com você e me desculpar por ter sido invasivo — comentou parecendo envergonhado, ele estava até vermelho.
— Você passou dos limites — resmunguei me odiando por ter um coração tão mole.
— Sinto muito, eu já entendi que você não gosta de mim. Só quero me desculpar mesmo. Eu não gostava de situações como essa, como se eu fosse obrigada a escolher perdoar ou guardar mágoa, mas odiava a segunda opção.
— Tudo bem — suspirei rendida. Eu posso perdoá-lo, contanto que ele não repita o mesmo erro outra vez.
— Eu conheço um lugar legal, você vai gostar.
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Problem Girl. ( Clexa G!P)
Roman d'amourAlexandria Woods era invisível, a escória da sociedade. Filha do faxineiro, que tem uma vida difícil desde que se lembra. Lexa tenta passar despercebida no colégio, mas a filha do diretor está disposta a transformar os últimos momentos do colegial d...