Sofia Carson é popular, participa do time de vôlei do colégio e sempre está presente em festas. Filha de um dos maiores empresários do mundo.
S/n Belucci é um tanto quanto reservada, não é muito de festas.
Opostas em personalidade, mas com um senti...
Acordei com os barulhos dos trovões do lado de fora. Assim que tomei consciência, notei que Sofia não estava do meu lado, mas relaxei quando ouvi o barulho do chuveiro. Olhei em volta e procurei pelo meu celular que estava nos meus pés.
-Acordou faz tempo?- Ouvi a voz da morena.
-Não muito, faz uns 5 minutos.- Dei de ombros. A garota fechou a porta do banheiro e se jogou na cama deitando de bruços. Carson usava uma blusa normal preta e um short parecido com os de vôlei.
-Para de olhar pra minha bunda.- Ela falou me cutucando.
-Estou olhando sua roupa, não sua bunda.- Ela riu.- A chuva parou?
-Hm, sim. Só está dando alguns trovões.- Respondeu. Peguei meu celular e olhei as horas: 19h40. Merda, era pra ter sido só um cochilo.
-Acho melhor eu ir, já são quase 20h00.- Falei me levantando.
-Estou com preguiça de levantar...- Sofia disse manhosa.
-E se eu te beijar?- Ao ouvir isso, a morena rapidamente se pôs de pé e calçou seu par de chinelo.
-Vai mesmo?- Ela perguntou se aproximando e parando com o rosto próximo ao meu.
-Claro que não.- Se bem que eu queria. Empurrei seu rosto de leve para o lado rindo.
-Não tem graça, vou voltar a deitar.- A puxei pelo braço e a arrastei para fora do quarto. Sofia foi reclamando o caminho inteiro, desde que saímos de sua casa até chegar na minha.
-Acabou?- Eu estava esperando a garota parar de falar no quão injusta eu fui ao não cumprir o que eu disse e fiz ela levantar da cama atoa.
-É, acho que sim.- Ela sorriu irônica.- Seus pais estão?
-Provavelmente não...- Falei baixo ao notar que todas as luzes pareciam apagadas.
-Vai ficar sozinha?- Ela perguntou.
-Já acostumei.- Dei de ombros.- Bom, obrigada por ter deixado eu ficar na sua casa e por ter me trazido até aqui.
-Sempre que quiser, baby.- Ela piscou pra mim e eu dei um pequeno sorriso antes de sair do carro. Sofia esperou que eu entrasse para ir embora, como da última vez. Tranquei a porta e olhei em volta, a casa estava vazia, como sempre estava eu acompanhada de mim mesma. Subi as escadas indo para o meu quarto, tirei apenas o moletom de Sofia, que iria devolver amanhã, e me deitei na cama não demorando a dormir.
QUEBRA DE TEMPO
O barulho irritante do despertador preencheu meus ouvidos como uma música lenta e torturante. Eu odiava acordar cedo, ainda mais para ir à escola. Olhei para o relógio que marcava 06h00 e bufei me levantando.
-Mãe? Pai?- Gritei e esperei. Nada. Suspirei e fui me arrumar. Tomei um banho quente, ainda estava um pouco frio, mas não tanto quanto ontem. Coloquei minhas roupas e aproveitei para guardar o moletom de Sofia na minha mochila.
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