15. A desgraça da nossa primeira "DR"

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#PoderosinhoXGatinho

É sábado.

E eu amo os sábados. De preferência quando eles se iniciam com fagulhas de um sol radiante invadindo os feixes das persianas, fazendo a maior das estrelas resplandecer lindamente na minha janela, assim iluminando os primeiros segundos do dia. Porque odeio ser acordado deste modo nos dias de semana, entretanto, no fim de semana, nada possui a capacidade de me exasperar.

Afinal, é dia de curtição do proletariado, rapaziada. Os famigerados dias de glória.

Só que existe uma pequena falha nesse cenário deleitante supramencionado, tal qual me induz a remexer os olhos atordoados dentro das pálpebras, por mais que estas ainda estejam fechadas devido ao sono recente. Farejo um cheiro de problemão no instante em que a letargia vai esvaindo-se do meu corpo, e paulatinamente o cérebro vai me enviando o alerta de um fator importantíssimo:

A minha janela não tem persianas.

Muito menos o sol faz cócegas na minha pele tão carinhosamente como agora, e sim ele praticamente a queima por conta do contato direto, forçando-me a levantar à contragosto, todo suado e irado de raiva ㅡ é claro que eu menti anteriormente, qualquer mísera coisinha possui a capacidade de me exasperar de imediato, independente do dia, pois não há dia bom para o pobre.

Mediante a quietude anômala que me recebe no despertar, passo a questionar-me seriamente onde estou conforme sinto os pêlos do corpo se eriçando. Um por um.

Será que o meu vizinho, este que vende coisas barra pesada eventualmente, cansou-se de esperar eu quitar minha dívida com ele e contratou alguém para me sequestrar e assim torturar até receber os setenta centavos que estou devendo?

Ou pior, será que tive a quinquagésima recaída com Taehyung?

A pouca, porém incômoda quantidade de remela acumulada no canto dos olhos me impede de erguer as pálpebras de primeira, a fim de ter uma resposta instantânea para as dúvidas que emergiram e que são indiscutivelmente duvidosas por estarem nubladas pela sonolência, dado que sou um zero à esquerda pela manhã, confundo todos os parafusos. À vista disso, não me restam escolhas senão tentar identificar o local em que me encontro através de nada mais, nada menos, que o tato.

A princípio, identifico uma parada macia e tênue ㅡ ou duas, três, não sei dizer ao certo ㅡ friccionando contra o meu nariz, ocasionando cócegas que me forçam a franzir a pele do local em resposta.

Posteriormente depreendo que não estou sozinho, porque há um corpo sendo levemente pressionado contra o meu, especificamente contra as minhas pernas, que parecem estarem presas no emaranhado de membros adormecidos, por consequência do peso um do outro.

Minha Vida De Cabeça Para Baixo × jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora