16. A desgraça do jantar familiar

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Capítulo sem betagem, por favor, ignorem os futuros erros ortográficos.

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#PoderosinhoXGatinho

Anos atrás, quando uma antiga amiga minha da Coréia do Sul fez-me acompanhá-la até uma cartomante, e eu também acabei participando da sessão, — de intrometido, é óbvio — nunca se passou pela minha cabeça que o tal Judas que a mulher me alertou que surgiria no meu caminho, num futuro próximo e a fim de agir pelas minhas costas, seria um futuro ex-namorado.

Pior, que ele acabaria agindo justo em um dos momentos mais desvantajosos para mim, num dia que deveria ser voltado para a família, união e toda essa caralhada baitola, entendem?

Porra, é domingo, eu deveria estar sentado na frente de casa, tomando vários goles seguidos de uma cervejinha trincada e ouvindo a playlist de pagode que o meu vizinho tanto adora.

No caso, deveria estar relaxando ao máximo antes de chegar o horário do meu atual namorado vir me buscar, para jantarmos na casa dos pais ricos e quase cem por cento homofóbicos dele. Só que tudo começou a desandar no instante em que recebi uma mensagem do meu ex, na qual ele dizia que a sua cachorrinha estava passando muitíssimo mal.

O descarado, ainda por cima, teve a audácia de mandar um áudio do irmãozinho dele quase chorando, dizendo que a tão amada cadelinha não tinha mais salvação. Honestamente, eu até aplaudiria horrores a atuação deles, caso não estivesse puto.

E eu estou puto.

Puto mesmo.

Puto pra um ca-ra-lho!

Posso jurar que os meus olhos faíscam de ódio enquanto mantenho-os cravados na figura de Kim Taehyung, este que se acha confortavelmente deitado no sofá em formato de L de sua casa. Para agravar o meu estado raivoso, o maldito mastiga um bendito salgadinho de queijo e lambe os dedos de maneira despreocupada, como se não tivesse acabado de trair-me.

— Eu não acredito que você foi capaz de me apunhalar dessa forma, Taehyung. E o nosso amor? V-Você dizia que me amava... — Lamento balançando a cabeça de um lado a outro de forma dramática, evitando a todo custo olhar para a terceira pessoa que está presente nesta sala, sentada ao lado de Judas.

— O nosso amor acabou a partir do momento que você terminou comigo por ter comido sua torta de pêssego, e depois admitiu que nem de pêssego gosta, Jungkook! — Judas responde calmamente, ainda lambendo os dígitos sujos pelo salgadinho.

— E eu que estou errado? — Entreabro os lábios, inconformado. — Se você soubesse que eu não gosto de pêssego, talvez nós não tivéssemos terminado de verdade! — Finalizo semicerrando os lumes, segurando-me para não puxar a cabeleira vermelha dele.

— Apenas pare de choramingar, você veio porque quis! — Judas sai em defesa própria, irritado.

— Vim porque você teve a pachorra de fingir que a Polly estava muito doente, só para me atrair mais rápido até esse matadouro... — Rebato acarinhando as banhas da buldogue que seguro no colo, a única em que posso confiar.

Minha Vida De Cabeça Para Baixo × jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora