Capítulo 14 - Adeus?

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Meus olhos ficam presos no seu olhar, como poderia explicar em palavras o que senti com este beijo?
Com a mente preenchida com esta doce sensação, levo minha boca até a dela e me entrego. Nossos lábios colados e nossas línguas se deliciando me deixam fora de órbita, não quero soltá-la, não quero parar. Quero amá-la intensamente sem medo de julgamentos.

"Ah Ana, por que faz isso comigo?"

Eu me agarro com força em sua cintura com um braço e com o outro a apoio pelas costas, permitindo à minha mão segurá-la pela nuca.
- Quero tanto você... - Me diz sussurrando num breve intervalo de nossos beijos.
- Eu te amo Ana e te amarei por toda a minha vida.

Voltamos a nos beijar e seu corpo quente me aquece.
- Fique com os olhos bem fechados... - Me pede com sua voz doce.

"Faço tudo que esta mulher me ordenar."

Sinto suas mãos deslizando o meu corpo, me acariciando e me despindo. Não sinto mais os meus pés no chão e meu corpo parece estar deitado numa cama macia, não ouso abrir os meus olhos, quero saborear a experiência que minha Ana está me proporcionando.

"Caralho, que boca gostosa!"

Tão quente e molhada, sua língua macia tocando o meu pênis está me deixando louco de desejo. Ela põe meu membro na sua boca e o enfia por completo em sua garganta, o sobe e desce que está fazendo está tão gostoso.
Ao tirá-lo da boca, sua mão continua a estimulá-lo enquanto sua língua brinca com ele.
- Decidiu me enlouquecer não é?
- Uhum.

Seus lábios beijam meu abdômen, o meu peitoral e voltam a beijar minha boca.
Ao sentir seu corpo sobre o meu, levanto a saia do seu vestido e toco na sua intimidade que está excitada e escorregadia para os meus dedos explorá-la. Seguro o meu pênis, brevemente roço nela com ele e a penetro.
Ela rebola e senta em mim devagar. A abraço contra o meu corpo enquanto a beijo sentindo mais tesão ainda.

Escuto algo cair no chão e abro os olhos para ver o que era. Me assusto por perceber que estava no nosso quarto e na nossa movimentação, derrubei da mesinha de cabeceira um porta retrato que graças ao tapete não quebrou o vidro.
Ao olhar para Ana, meio que me decepciono por não ser a original, imaginei que estava transando com ela e não era isso que estava acontecendo.
Mas os nossos primeiros beijos aconteceram, nós estávamos no Jardim quando isso começou e em algum momento, acordei do sonho e a outra versão também e suas ações devem ser consequência do que estava acontecendo entre Anasophiah e eu no Mundo dos Sonhos.
- Estava sonhando com nós dois e quando acordei já estava te beijando... Que loucura não é?

"Acertei, foi isso mesmo que aconteceu, devo ter acordado quando não senti mais o chão nos meus pés e ela estava descendo para iniciar o oral em mim."

- É tão gostoso acordar assim, não vamos desperdiçar! - Eu digo ao virar e ficar por cima dela.

Fazer amor com ela é a melhor forma de me despedir. Quando voltarmos a dormir, irei embora e assim devolverei ao meu outro eu o seu lugar de direito.

Minutos depois de finalizarmos, terminamos o nosso banho e nos vestimos para dormir. Parcialmente deitado em nossa cama, a observo passar hidratante em suas mãos. Ela percebe e me pergunta sorrindo.
- O quê foi? Está me olhando de um jeito...
- Nada, só estou contemplando o quanto que minha esposa é linda! Vem... Deita aqui comigo.

Ela deita sua cabeça em meu ombro e eu a abraço. Com a minha mão livre, faço carinho em seus cabelos e no seu belo rosto.
- E como foi no médico? Falamos tão pouco sobre, aliás nos falamos muito pouco durante o dia inteiro.
- Ele pediu o exame que te falei e me receitou uns remédios que ao tomar já me sinto muito melhor. O exame é só pra descartar qualquer outra enfermidade, não se preocupe muito, estou bem.
- Fico mais aliviado, estava muito preocupado com a sua saúde. Se cuida, quero te ver velhinha, de cabelos bem branquinhos... Assim ao meu lado recebendo meus mimos.
- Vai me amar até lá?
- Claro que vou! Vamos envelhecer juntinhos.
- E vendo nossos filhos crescerem e nos dar netos que vão nos enlouquecer ao correrem pra lá e pra cá pela casa.

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