Freen? - 5.

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Um capítulo um tanto curto, foi mal...hehe. Espero que gostem.

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Capítulo 5

— Calma...- disse, ao ouvir uma barulho estranho. Não era alto, mas também não era baixo, mas sim um barulho que ouvidos treinados, assim como os meus, seriam capazes de ouvir - fique em silêncio - pedi para ela. Levantei e caminhei até a porta, até que um tiro é disparado. Atingido meu copo de refrigerante, molhando a mesa de centro. Me abaixei na hora e corri para Rebecca. A mandei se abaixar também e corremos para o meu quarto.

— Detetive... - sussurrou - o que está havendo?

— Eu não sei, mas tenho um palpite - peguei minha arma que estava no coldre largado na cama e puxei Rebecca para o meu closet.

— Qual? - sua voz estava baixa e trêmula.

— De que você foi seguida até aqui - fechei os olhos e respirei fundo - temos que sair daqui, deve ser mais de um homem, provavelmente estamos em uma feia desvantagem.

— Quem sabe não podemos usar a sacada?

— Meu apartamento fica no oitava andar, podemos nos machucar feio.

— Será que conseguiram entra-- tapei sua boca com a minha mão livre, a ouvir passos. Nos encaramos e assenti com a cabeça, dizendo que sim para ela. Tirei minha mão de sua boca, passando a reparar que o barulho dos passos estavam mais altos. Destravei a pistola e segurei da forma adequada, aquela porta seria aberta a qualquer momento e eu teria que nos defender. Eu preciso ser rápida, era nós ou ele.

1, 2, 3...POW!

Meu coração estava pulando descontroladamente. Abri a porta do closet e não vi ninguém. Oh não...eu não posso acreditar...não, não, não!!!

— Meu vaso - choraminguei, ele estava em mil pedaços agora. NÃO!

— Cacete, que mira ruim! - exclamou. Encarei ela frustrada.

— Como eu iria saber que ele não estava lá? Eu só atirei tá - afirmei - MEU VASO - repeti ao olhar para ele no chão.

— Fala baixo, eles ainda estão aqui - mandou Armstrong.

— Olá vadias - o homem nos olhou e apontou sua pistola para Rebecca, então agarrei suas pernas o empurrando para o chão, fazendo ele errar e acertar um tiro para cima.

— Não atira nela idiota, quem você pensa que é? - chutei sua arma que estava largada no chão e pisei em seu peito, jogando meu peso sobre minha perna direita. Ouvi mais passos então me virei e vi que o outro homem mirava em mim. Abaixei e então atirei em seu joelho, quando o vi reclamar atirei em seu outro joelho.

— Você vai se arrepender, vai se arrepender - gritava o segundo cara.

— Eu vou meter uma bala bem na sua cara - falou o primeiro cara, aquele que tinha meu pé em seu peito.

— E eu no seu joelho - disparei - você e o seu amiguinho vão ficar sem andar por um bom tempo, por culpa de vocês perdi o meu vaso - procurei com meus olhos por Rebecca - Senhorita vá para a sala - pedi, ela assentiu indo sem hesitar.

Saí de cima do homem, coloquei minha pistola na cintura de minha calça e peguei as duas pistolas que estavam no chão, as deixando na sala. Fui até o meu celular e chamei por reforços.

— Detetive - correu em minha direção - obrigada - me abraçou, me deixando sem reação.

— Eu só fiz o meu trabalho - sorri sem graça com os lábios.

Criminal Kiss - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora