Brothers - Capítulo 8.

524 72 63
                                    

E se eu contar para vocês que estou de coração partido? Depressão, hehe.

Vocês usam o Twitter? Como descobriram "Criminal Kiss"? Me contem, queria criar uma comunidade com os leitores e me aproximar mais de vocês. Boa leitura.

— //


Capítulo 8

Enquanto estava de cabeça para baixo, sentada no enorme sofá da sala de Rebecca, pensamentos e mais pensamentos surgiam. Eu era uma boa detetive, sou na realidade. O fato de todos os meus antigos casos não darem certo não era exatamente por culpa minha, sempre fui surpreendida com contratempos. Vocês sabem disso, sabem muito bem. Eu já contei toda a história.

O que acontece é que o medo de algo dar errado estava sendo constante. Minha casa foi invadida e eu estaria tendo um caso com a acusada? Aquela mulher que eu havia dito para o meu tio, o capitão da delegacia, que colocaria atrás das grades. O que mais pode acontecer?

Okay, irei parar de pensar no pior, dizem que atraímos o que pensamos e falamos, sim? Vou começar a pensar em como posso ficar milionária e parar de trabalhar, só viajar pelo mundo e experimentar comidas deliciosas.

— Freen - ouvi a voz de Rebecca e me vi rolando do sofá para o chão.

— Aiiiiii - balbuciei, sentindo a minha cabeça doer e o gelado do chão.

— Você bateu a cabeça? - correu até mim - está bem?

— Você me assustou! - exclamei - eu bati a cabeça nessa droga de mesa - apontei para a mesa de centro.

— Ainda não tinha tido a oportunidade de ver esse traço da sua personalidade, manhosa - riu.

— Eu bati a cabeça por sua culpa e você fica rindo? - cruzei os braços.

— Vai fazer bico também? - segurou o meu rosto - eu vou adorar te roubar um beijo desse jeito.

Seus olhos cor de mel olhavam fundo os meus, e então respirei fundo. Constatei que aquele olhar sempre iria me roubar suspiros pesados, e ela pareceu perceber isso já que sorriu no mesmo segundo.

— Pare - tirei suas mãos do meu rosto.

— Com o que? - questionou, logo se sentando ao meu lado no chão.

— De sorrir desse jeito... - desviei meu olhar.

— Você fica fofa emburrada, foi mais forte do que eu.

— Não diga isso... - pedi.
— E por que não?

— Sinto vergonha, eu odeio sentir vergonha - conclui.

— Então não me afirme isso.

— O que? - a encarei confusa.

— Que se envergonha tão fácil das minhas palavras - segurou o meu rosto mais uma vez.

— E por que não posso?

— Porque é aí que eu não irei parar mais - sorriu, me deixando mais uma vez envergonhada. Eu nem tive tempo de reclamar, já que Becky no mesmo segundo me roubou um beijo. Quando ia tomar a atitude de subir em seu colo, escuto meu telefone tocar, ma impedindo de prosseguir com o meu plano.

– Detetive? - escutei aquela estranha voz, não a reconhecendo - sou eu, Mateo.

– Mateo? - disse, recebendo um olhar curioso de Becky no mesmo instante.

– Eu tenho informações que podem ajudá-la na investigação sobre a venda de celulares descartáveis - disse Mateo.

– O que, vai ajudar então com a investigação? - me senti animada - um instante, por favor - pedi, largando meu celular no viva a voz no sofá, para pegar em minha bolsa papel e caneta. Abri meu bloco de notas e arranquei a tampa da caneta.

Criminal Kiss - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora