Criminal Kiss - FreenBecky

Mount Venus - 9.

Segurem seus corações, esse capítulo está picante, sim? Eita, galera. Um capítulo perfeito para ler de madrugada. Espero que gostem e boa leitura ;-).

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Capítulo 9

Rebecca estava no escritório, sentada no sofá que havia ao lado da mesa onde Freen estava sentada, concentrada em alguns papéis.

— O que foi? Por que está com essa cara? - questinou ao ver uma expressão esquisita de Sarocha.

— Alguém mexeu nos cofres, Rebecca - voltou a olhar para os papéis - fiquei tão focada em sua segurança que desviei a minha atenção do principal caso, e isso aqui está tão óbvio.

— Por que óbvio? Não viu antes que o dinheiro havia sido diretamente tirado do cofre?

— Sim, mas agora percebi que é muito mais fácil achar o culpado, apenas analisando quem são as pessoas que tem acesso a esse sofre e fazendo eliminações.

— Como seriam feita essas eliminações?

— Bom, com base nas datas em que o dinheiro foi sendo retirado e comparar com compras feitas durante essas datas de cada funcionário, por exemplo... - levantou-se da poltrona e se guiou até Rebecca - uma certa quantia foi retirada entre os dias 20 e 22 e o funcionário B fez uma compra no dia 30.

— Mas e se só se tratar de uma coincidência?

— Sim, entretanto se o desvio e compras baterem como um padrão, logo não iria se tratar de uma simples coincidência.

— Entendi - assentiu - posso te ajudar a fazer esse levantamento, posso pedir para te mandarem as imagens dos dias em questão.

— Por favor - sorriu com os lábios.

Era uma noite de domingo e a empresa ainda estava aberta com alguns funcionários encerrando o expediente, quando apareceu uma pessoa no estacionamento. O tal estacionou seu carro e entrou no local. Passou pela porta de entrada e seguiu em direção à sala do cofre da fundação, onde ficavam guardadas todas as finanças arrecadadas.

A pessoa era alta e magra, vestia roupas escuras e usava um estranho chapéu que escondia boa parte do rosto. Ela tinha uma certa destreza e habilidade ao se mover pelos corredores, evitando os outros funcionários que ainda estavam trabalhando para não chamar atenção. Como se soubesse como evitar qualquer tipo de surpresa desagradável.

Assim que chegou à sala do cofre, o ser desbloqueou a fechadura com um código que tinha acesso livre. Ele abriu a porta e encontrou uma grande quantidade de dinheiro, bem como cheques e documentos da empresa.

A pessoa colocou todo o dinheiro dentro de uma mochila que trouxera consigo. Enquanto fazia isso, ele ouviu barulhos do lado de fora da porta. Temendo ser pego por alguém, o tal olhou rapidamente em volta, encontrou uma pequena janela próxima à escada e se escondeu lá.

Poucos minutos depois, um dos funcionários entrou na sala do cofre para buscar uma planilha de gastos que precisava ser enviada para o contador. Ele encontrou o cofre como estava anteriormente, fechado e logo não suspeitou de nada. Mas achou estranho que o volume de dinheiro era bem menor se comparando com sábado e sexta-feira. Os dias que receberam doações em espécie. O homem não se lembrava do fim que parte daquele dinheiro havia levado. Engolindo seco fechou o cofre, e sentiu receio em suspeitaram dele. Já que ele tem acesso direto ao cofre e monitora tudo que entra e sai do mesmo.

Freen digitava freneticamente em seu notebook, conversando com Thomas via Internet. Os fatos óbvios eram:

Quem desviou o dinheiro tinha acesso livre aos cofres. Quem tentou sequestrar Rebecca Armstrong estava com certeza ligado ao Louis White, mais alguém tinha acesso aos celulares além dele. E ambas as pessoas seriam as mesmas.