Capítulo 1꧁༒ Vazio que a persegue

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Gatilhos:

Palavrões
Gordofobia
Violência e sangue
Morte de animais
Mensão de abuso sexual
Descrição de mortes
Crises de ansiedade

Palavrões GordofobiaViolência e sangueMorte de animaisMensão de abuso sexualDescrição de mortesCrises de ansiedade

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꧁༒ Dedicatória ༒꧂

Para todas as meninas-mulheres gordinhas que se sentem sozinhas, excluídas que estão na fase adulta e não acredita que o amor vai acontecer. Solte-se e viva, pequena loba.

꧁༒ . . .༒꧂

Sentada a beira da pedra inclinada no topo da colina com o bosque se saindo bem atrás dela, a natureza bem em frente aquele mar de luzes artificiais, Alaska sentia a brisa fria batendo contra suas costas e seus cabelos longos soltos. Os olhos fechados com força tentando evitar aquelas lágrimas escorrendo nas bochechas avermelhadas com aquele sentimento de impotência no peito.

Outro gemido escandaloso soou perto dali. O som de corpos se chocando no bosque era muito comum, principalmente no dia do rito de acasalamento. A lua cheia de casa mês.

A noite que todo lobo almejava assim que atingia sua maioridade.

Infelizmente, para Alaska não era diferente. Ela tinha sonhado tanto com aquilo, e aos vinte e sete anos continuava solteira. A maioridade tinha sido um pesadelo para ela; a jovem preferia lembrar-se de que tinha decidido aos vinte e cinco anos que nenhum lobo a procuraria em meio a tantas lobas.

Não importava se fosse beta ou ômega. E certamente não seria um alfa.

Por isso, tinha decidido que seria apenas parte do cenário. Aquele cenário lindo, caloroso e triste. Obviamente, ela ouvia cada murmúrio que um lobo ou outro soltava quando a vida, ignorando a nudez, claro. Embora passasse a maior parte do tempo escondendo sua barriga, a nudez era normal para os lobos.

Aquele, de todo o bosque e de toda a cidade, era seu lugar preferido.

A ponta da colina onde havia uma pedra lisa e grande o suficiente para se sentar, até se deitar, e se deleitar da visão da cidade ou do bosque atrás de si.

Enquanto esfregava as próprias mãos e choramingava com raiva, pela própria tristeza, o resto da matilha estava se espalhando pelo bosque, se não na própria cidade. Transando feito loucos. Reivindicando seus parceiros e tomando eles com a única testemunha que precisavam, a Lua.

O que restava para Alaska era observar aquela linda lua por horas e horas seguidas enquanto aguardava o dia seguinte.

O dia que o alfa da alcateia Lua Crescente tanto esperava.

Para Alaska, a visita do alfa da alcateia Vento Negro não significava nada. Não devia significar; era uma aliança e certamente o alfa estava à espera de encontrar uma ômega. Ou uma beta.

UMA PAIXÃO LUPINA INCANDESCENTE • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora