꧁༒ Pare de dizer o que devo fazer

7.9K 921 94
                                    

Quando a loba chegou em casa, sentiu as mãos do alfa pressionarem sua cintura de maneira tão leve quanto imperceptível, e embora sua cabeça estivesse doendo e ela estivesse tonta ainda não estava bêbada por completo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando a loba chegou em casa, sentiu as mãos do alfa pressionarem sua cintura de maneira tão leve quanto imperceptível, e embora sua cabeça estivesse doendo e ela estivesse tonta ainda não estava bêbada por completo. Não era isso que o alfa achava. Jungkook a segurou e a guiou pelas escadas, até o corredor, até que ela estivesse dentro de seu quarto e segura o suficiente para somente cair na cama e dormir. E possivelmente acordar com uma dor de cabeça terrível.

Alaska começou tirando os saltos, e ao encarar o tamanho deles se perguntou como conseguiu ficar equilibrada neles por muito tempo, seus pés doíam mas seu sangue estava tão quente do gozo de minutos atrás que não conseguia senti-los. Não conseguia sentir nada, na verdade, a não ser aquela luz no fundo do peito. Aquele aperto que a fez sorrir.

Borboletas do estômago, eram como falavam. E ela sabia o que isso significava também. Paixão. Ela estava apaixonada pelo alfa e nem tinham se passado o mês de sua estadia ainda, nem tinham passado três semanas.

Foram duas semanas que o conheceu. Que o recebeu em sua casa, em sua vida. E tudo parecia ir bem. Com exceção do assassinato de dias atrás que deixou toda a matilha com medo, principalmente as fêmeas.

E aquele macho tinha sido a única pessoa a se aproximar tanto. A querer se aproximar tanto.
A sua audácia fazia o peito de Alaska inflar.

Jogou os saltos num canto do quarto e começou a puxar a saia para baixo, sem dar o trabalho de abrir o zíper e muito menos se iria rasgar ou não com a largura de seus quadris. Apenas a puxou para baixo. A sua porta foi aberta por completo, foi tão lentamente seu movimento para se virar, que se fosse um macho teria visto tudo.

Mas felizmente era sua irmã, com a cara ranzinza de sempre e o bico no meio dela. Alaska voltou a dar as costas de calcinha, tirando a parte de cima e vestindo o pijama amarelo curto e folgado. Confortável.

- Pare de andar e olhe pra mim. - Sofia foi até ela e a puxou pelo braço, ela piscou assim que a encarou. - Você está bêbada.

- Não estou bêbada. - E por alguma prestes nem gaguejou. - Só estou um pouco lenta. - Fez uma careta, o pouco de hálito de álcool que restava bateu bem contra Sofia, que se afastou abanando a frente do rosto e se livrando daquele cheiro.

- Você foi beber com ele. - Murmurou, os punhos cerrados com os braços retos do lado do corpo.

- Fui. Ele me chamou. - A irmã mais nova abriu a boca em surpresa, a irmã mais velha estava simplesmente ignorando ela e a preocupação que ela tinha com seu título ou com o fato de querer arranjar um macho. Aquele macho. Aquele macho que disse que queria ela.

- Olha aqui sua cretina. - A mais baixa esquivou-se para trás quando Sofia a agarrou pelo colarinho invisível, sua mão apertou o pulso dos braços finos enquanto seu cabelo caia por um lado dos ombros depois de ter se livrado das amarras.

E o de Sofia estava aninhado sob a cabeça.

- Por que, exatamente, está me chamando assim? - De repente o tom de voz de Alaska ficou no mesmo tom da mais nova. Alto. Talvez alto o suficiente para acordar toda a casa.

UMA PAIXÃO LUPINA INCANDESCENTE • JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora