11 - Cavernas das topeiras

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Em seguida, será a vez na nossa colega Madu. Que por sinal, ficou com uma das mais complicadas tarefas depois de mim " Lincoln ". Sua função, era adentrar a caverna das grandes topeiras e criaturas selvagens adentradas em uma caverna perto de uma região de forte mana.

Logo no caminho para chegar ao seu destino, ela pergunta para Kira, se ela estaria brava com ela por causa de algo que ela mesma tenha feito. Kira a respondeu em um tom de insatisfação, como se fosse deboche - Não que eu saíba. Mas tecnicamente, ela estava brava com alguma coisa.

Madu a complementou dizendo:
- Talvez eu realmente tenha feito algo pra você. Caso não tenha sido você, foi para o Lion, devo imaginar o que é exatamente.

Kira com consciência que ela estava sendo sincera, disse que era verdade, mas que um dia, se fizesse isso com ele dinovo, que não iria a perdoar se o magoasse mais uma vez. Dando a início a um desfecho e um caminho livre.

Logo após de terem chegado a segunda marcação do mapa, Kira chega e fala abertamente:
- Aí medrosa! Não morre aí dentro! O Lion precisa de você.

Madu a respondeu com uma vontade imensa de chorar - Claro! Vejo vocês daqui a 3 meses.

Com isso, Kira parte em busca de sua jornada sozinha, sem ninguém para a acompanhar e adentrando os perigos da caminhada solitária. Enquanto isso, Madu resolveu entrar na caverna. Ela se deparava, que quanto mais ela andava lá dentro, a luz do lado de fora, não se mechia. Como se ela mesma estivesse andando no mesmo lugar.

Quando ela percebe isso e acaba olhando para trás, uma grande rocha é retirada do chão da entrada da caverna, fazendo com que, ela mesma ficasse presa dentro daquela caverna escura e sombria, sem ao menos poder enchergar ao seu redor.

Ela se rastega pelo chão, grita e morre de medo de ficar no escuro absoluto. Porém, um forte vento na parte de dentro da caverna é chegado para ela. Um vento como se fosse uma mensagem, dizendo " Escute o que está embaixo dos seus pés ".

Sem entender, ela o questiona por aquela frase não fazer sentido. Até que ela se lembrou do fato de ter rachado o solo assim que tinha ganhado sua benção. Ao perceber, ela rasga o chão inteiro com uma só raiva e acaba caindo em um longo buraco até adentrar uma poça se água, bem no fundo do buraco.

Ao nadar até a superfície daquela poça de água, ela consegue ver, nas paredes das cavernas, uma luz verde azuladas que iluminam o seu caminho. Andando sobre a direção daquelas luzes, ela encontra uma parede de terra e a questiona por não ter absolutamente nada.

Só alí, ela já percebeu que era um local aonde não poderia existir ou ter algo alí. Porém, não conseguia pensar em uma forma de sair dali. Afinal, sua rota de volta era para cima e ela não sabe como foi parar alí exatamente. Então, pensativa e tentando ficar calma, ela se pergunta sobre a sua magia e sobre todos os efeitos que ela sente:

• melhoramento de percepção;
• aprimoramento de forma física;
• sentimento ao sono fértil;
• rastreamento;
• captação terrestre.

Ao analisar cada efeito que acontecia com ela e os acontecimentos que lhe ocorreu. Madu percebeu que poderia fazer muito mais do quê estava se limitando. Ao colocar sua mão no chão, percebeu-se que poderia ver e sentir o que estava abaixo de seus pés. Tudo o que estava vivo, morto e objetos de barro.

Enquanto ela estava percebendo isso, rapidamente ela sente um forte tremor vindo das suas costas. Sem deixar brechas, rapidamente apareceu duas topeiras enormes que estavam cavando túneis. Assustada e sem saber o que fazer, ela fica paralisada, seus pulmões estavam quase parando e não entrava mais ar de tanto medo.

Logo em seguida, as topeiras se aproximavam com delicadeza perto dela e ambas se deitaram ao lado de Madu. Sem entender nada e tento medo, Madu se levanta e vai até os túneis cavados por elas. Ao entrar nesse túnel, ela usa sua captação terrestre em seu pé para sentir tudo ao seu lado e na frente. Até que ela percebeu, aquele túnel tinha cerca em média de uns 5 quilômetros.

Assustada com a sua visão e surpreendida, Madu vai até às topeiras e começa a fazer carinho sobre elas.

Madu:
- No final, não são tão assustadores quanto pensei, são duas fofas e super habilidosas para cavarem um túnel desse tamanho imenso.

Ao terminar de falar, as topeiras começam a ficar pretas e escurecem toda a sua pele como se algo estivesse apagando. Depois de ter apagado como um papel voando pelo vento, saíram duas crianças " um menino e uma menina " de dentro das topeiras, falando uma língua totalmente diferente e engraçada.

Ambas as partes estavam se desentendendo, pois ambos não entendiam o quê cada um falava. Porém a menina que estava dentro da topeira, puxa sua blusa pede para que a siga até um local, apontando com seu dedo mindinho para o túnel cavado.

Ao apontar e mostrar para ela andar sobre o túnel, as crianças fazem um sinal com seus dois braços e mãos. Como um movimento exato de uma topeira e suas patas, insinuando para que cabe ema algum lugar ali dentro.

Sem entender o que significava, ela olha para a parede e faz esse sinal acidentalmente, até que, um buraco enorme tinha sido criado, sendo um de aproximadamente 4 a 6 metros de tamanho.

Ao entender sobre isso, ela começa a fazer esse sinal para o chão em forma de rampa. Com medo da terra na parte de cima cair, as crianças se aproximam para fazer um sinal, onde a terra ficava fixada e não caía enquanto a rampa era feita.

Feito isso, a escavação em andamento. Enfim ela chegou, um templo terrestre cheio de túneis cavados e com um baú no topo daquele templo. Ao olhar para ele, as crianças começaram a dizer:

- Se queres o poder da terra, derrote o Golem da ânsia e ele será seu.

Chegando no templo em um campo aberto, ela começa a gritar pelo Golem. Porém, nada acontece. Se passaram dias sem ela saber e ninguém apareceu, até mesmo as crianças. Porém, ela parou para analisar mais suas capacidades e treinar suas coordenações. Aprendendo sozinha a mecher, cavar, criar e estruturar a terra em qualquer forma, tamanho e espessura.

Continua...

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