●5 Capítulo●

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Oiee,vocês são muitos ansiosossss.

Boa leitura seus gays ❤😍

Pov:marilia

Dois dias depois... Atenas, Grécia...

Nos despedimos do grupo entusiasmado e seguimos por entre as mesas, em direção à saída. O encontro de altos executivos do setor aéreo, está acontecendo em um dos hotéis mais sofisticados, no centro de Atenas. Serão quatro dias de conferências, palestras e apresentação de propostas inovadoras. Minha mão está firmemente posicionada na parte baixa das costas de carla, enquanto atravessamos o grande salão de eventos. Estou um pouco irritada pelos olhares de interesse que os homens da mesa, em sua maioria acima dos cinquenta, é bom salientar, estavam dando para minha jovem esposa. Especialmente o olhar ávido e inconveniente de Tales, o único jovem na mesa, e filho de Dimitri Anastasiou, meu provável parceiro de negócios aqui na Grécia. Para o meu aborrecimento, no arranjo dos lugares, maraisa ficou bem do lado do fedelho. O folgado se aproveitou do fato de eu precisar tratar de negócios com seu pai, para enredá-la numa conversa sem fim. Toda maldita vez que olhava de lado, maraisa estava rindo de algo que o imbecil falava e minha irritação foi crescendo, fervendo em fogo baixo.
P

ara ser sincera, minha insatisfação tem persistido por duas razões: primeiro, não tenho fodido a bocetinha apertada de carla; segundo, não gosto nem um pouco de me sentir tão atraída por ela, e exatamente por isso, lhe concedi mais duas noites de sossego. Gosto de estar no comando. Ter total controle das minhas ações é essencial para mim. Ninguém me abala. Ninguém. Mas, porra, quando ela saiu do closet mais cedo, trajando esse vestido verde e longo de um ombro só, bem ao estilo das mulheres gregas, eu perdi a maldita fala. Estava voltando do terraço e nossos olhares colidiram. Senti um baque por dentro e como sempre acontece quando a olho, a familiar quentura libidinosa se espalhou em minha corrente sanguínea. Meu pau engrossou na hora dentro do meu short compressor, nunca fui muito adepta de vestidos, e agora com carla por perto era impossível usar um, então trouxe uma vastidão de roupas sociais, típicas do meu dia a dia. Nada muito feminino como vestidos, mas na medida certa de elegância e conforto para mim e meu amiguinho, eu estava usando um macacão social preto, casaco social de veludo verde musgo, e nos meus pés scarpin pretos, meus cabelos se encontravam em uma trança bamba e realcei meus olhos com rímel. Sempre tive a certeza do que eu causava, e nunca tive isso, essa loucura desenfreada de meu corpo se perder, eu tive que me amaldiçar baixo quando a vi e ainda mais por ela ser uma garota, mal saída da adolescência, me fazendo sentir um tal nível de tesão. Uma faixa dourada marca sua diminuta cintura, deixando os quadris ligeiramente arredondados chamando a atenção. Os cabelos castanhos presos em um coque no alto da cabeça e a maquiagem mais carregada, deixando-a com aparência mais velha. Seus olhos correram por mim também, brilhando como joias na luz tênue das arandelas perto da cama. Nenhuma de nós disse nada, apenas nos olhamos por alguns instantes, a animosidade entre nós sendo relegada a segundo plano. Era como se uma espécie de corrente elétrica passasse, estalando, indo e vindo, atraindo uma para a outra. Eu guardei meu celular no bolso e lhe perguntei se já estava pronta. Minha voz saiu mais brusca e rouca do que eu realmente queria e ela empinou o queixo, passando por mim, sem me responder.
Abano a cabeça, expulsando as memórias e a conduzo para o elevador. Aperto o botão para nossa suíte, na cobertura e a subida inicia. Achei mais cômodo nos hospedar aqui mesmo, uma vez que o hotel é excelente e fica a poucos minutos dos principais pontos turísticos. Carla pode ir conhecer a cidade enquanto eu cuido dos negócios, sem ficar com a consciência pesada por ter que negligenciá-la. Uma coisa que precisará aprender, e rápido, é que trabalho para mim sempre virá em primeiro lugar. Não retiro minha mão de suas costas, mandando-lhe um recado claro de que esta noite ela volta a me servir. Encaro-a através da parede de vidro. Seu rosto levanta e os olhos castanhos encontram os meus. Droga, é sempre o mesmo impacto. Um leve arfar deixa sua boca rosada, os lábios carnudos tentadoramente abertos no centro, fazendo um biquinho ao mesmo tempo inocente e sensual. Sua boca remete a fantasias sexuais perversas e meu pau sacode, ficando dolorosamente duro. Me permito observar cada detalhe dos traços delicados, a pele perfeita, sedosa, sem máculas. Jovem.
Me inclino um pouco, seduzida pelo perfume suave, roçando o nariz em sua têmpora. O desejo denso, voraz me consumindo. Algo nela me atrai como um ímã. O que há com essa menina, porra? Eu rosno e aproximo a boca do seu ouvido, sem deixar de olhá-la no espelho. Está ofegando, o corpo estremecendo apenas sentindo o meu hálito sobre a sua pele. Um sorriso de lobo mau se espalha em minha boca. Ela sente o mesmo tesão descabido. A diferença entre nós é que sou muito mais experiente e lhe mostro apenas o que quero que veja. Vou agir em cima da sua fraqueza: sua atração por mim. Não, eu não tenho nenhum escrúpulo, caso estejam se perguntando.
- Espero que esteja descansada, - sussurro grosseiramente em sua orelha. - vai me servir hoje.
Seu corpo enrijece com minhas palavras machistas. Mas, um som lamentoso a trai quando sugo o lóbulo e o mordo em seguida.
- Estamos na Idade Média? - me fulmina, mesmo que suas pupilas estejam dilatadas, e ela arfando de tesão. Tenho vontade de rir. Gosto dessa espinha dorsal que minha pequena bailarina vem mostrando. Mesmo estando em extrema desvantagem, carla não se dobra. É um sopro de ar fresco. Me surpreendo ao me pegar gostando disso. Logo eu, que sempre gostei de mulheres submissas, que abaixam a cabeça para tudo que eu quero. - não sou sua escrava sexual. Pare de me tratar como sua puta. - range os dentes.
- Não importa em que sociedade ou século estamos. - rio lenta e cinicamente, correndo a ponta da língua em sua orelha. Mais uma vez ela não consegue se conter e geme, mordendo o lábio inferior. - aprenda uma coisa: o mais forte sempre irá impor sua vontade sobre os demais. - desço a mão, apertando a nádega redonda e durinha. - é a ordem natural das coisas, carla. Você é minha. - friso bem as palavras. - vai me servir, sim. Vai fazer o que eu quiser.
Ela bufa desdenhosamente. As portas se abrem e passamos para fora. Brunna se desvencilha de mim e anda ereta, orgulhosa do meu lado. Parece uma criança petulante, ou uma deusa grega ignorando os reles mortais. Rio de leve, admirando seu porte esguio e elegante de bailarina. É muito linda. Já protelei demais. Estou doida para meter bem fundo nela de novo. Quando entramos na suíte, ela avança e para no limiar das portas do terraço. Minha boca torce cinicamente e retiro o casaco, indo até o sistema de som. Está achando que pode escapar com essa birra? Acabou o recreio. Ligo som, a pasta que estava ouvindo enquanto se arrumava para o jantar, voltando a tocar. Massive Atack. Brunna tem me surpreendido com seu gosto musical. Ed Sheeran e essa banda, são artistas bem diversificados para uma garota da sua idade. Eu gosto disso, no entanto. É refrescante ver uma jovem escutando algo diferente das modinhas.
- Quer beber algo? - pergunto, meu tom mais rouco e áspero. Ela me olha por cima do ombro, os olhos não totalmente amigáveis, mas, resignados. Não há para onde fugir, sabe disso.
- Estou começando a experimentar bebidas alcoólicas agora. - diz e eu acredito. Não sei porque, mas, acredito. - pelo visto vou precisar... - bufo ironicamente com seu insulto e ela completa numa voz falsamente mansa: - uma taça de vinho, querida, por favor.
Os cantos da minha boca se inclinam. Sim, minha pequena bailarina tem uma espinha dorsal resistente. Vou para o bar e abro o melhor vinho rosè, enchendo duas taças. Ando devagar, apreciando seu porte alto, sofisticado sem fazer muito esforço. Seus olhos estão presos na Acrópole quando paro do seu lado. Daqui do terraço, temos uma vista impressionante e limpa do monumento ícone da Grécia Antiga. Estendo sua taça silenciosamente e ela me lança um breve olhar, em seguida a pega. Ficamos as duas em silêncio, tomando o vinho e olhando a vista da cidade. Uma nova música começa tocar. Eu gosto da introdução, no entanto, desconheço-a.
- Que música é essa? - sussurro, girando a cabeça para olhá-la.
- Live With Me. - sua voz é apenas um sussurro, enrouquecida. Percebo que seus dedos estão brancos pela força que está segurando a taça. - não conhece essa banda? - pergunta, franzindo um pouco a testa.
- Apenas de nome. Nunca parei para ouvir nada deles.
- dou de ombros. - título sugestivo, a propósito. -
murmuro e bebo o restante da minha taça, olhando-a
intensamente. Ela cora, lambendo nervosamente os
lábios molhados do vinhoe eu quase gemo. A
vontade insana de provar seu gosto me invade com
tal força que rosno, iritada. Carla vira o resto da
sua bebida também, percebendo que o momento
chegou.
- Venha para dentro. - retiro a taça da sua mão e digo
com brusquidão: - vou foder você. Agora.
Seus olhos ampliam um pouco pelo meu tom, mas,
acena. Me viro, andando direto para a bancada do bar,
guardando as taças e volto para olhá-la. Ela estaca,
parando perto da mesa de quatro cadeiras. A suíte
presidencial é um apartamento, equipado com os
mais variados móveis. Abro o zíper lateral do meu
macacão, meus olhos nunca se desviando dos dela.
Começo a descer lentamente as alças. Seu peito sobe
e desce, numa respiração entrecortada. Os olhos
castanhos descem para oS meus seios. Estäo
brilhantes, dilatados, cheios de tesão, cobiça. Sorrio
arrogante. Todo o resto pode ser uma mentira, mas,
isso aqui entre nós, é muito real. E é tudo o que me
importa nesse momento. Me livro da roupae sapatos
e ela ofega quando paro em sua frente, bem perto.
Subo as mãos pelos seus braços, sentindo-a
estremecer arrepiar e me congratulo Com sua reacão
Seus olhos ampliam um pouco pelo meu tom, mas, acena. Me viro, andando direto para a bancada do bar, guardando as taças e volto para olhá-la. Ela estaca, parando perto da mesa de quatro cadeiras. A suíte presidencial é um apartamento, equipado com os mais variados móveis. Abro o zíper lateral do meu macacão, meus olhos nunca se desviando dos dela. Começo a descer lentamente as alças. Seu peito sobe e desce, numa respiração entrecortada. Os olhos castanhos descem para os meus seios. Estão brilhantes, dilatados, cheios de tesão, cobiça. Sorrio arrogante. Todo o resto pode ser uma mentira, mas, isso aqui entre nós, é muito real. E é tudo o que me importa nesse momento. Me livro da roupa e sapatos e ela ofega quando paro em sua frente, bem perto. Subo as mãos pelos seus braços, sentindo-a estremecer, arrepiar e me congratulo com sua reação honesta, sem disfarces. Rosno, segurando seu delicado pescoço, deslizando os polegares no ponto pulsante. Seus olhos estão escurecidos pelo desejo, ofegos deixando os lábios carnudos e eu não resisto, precisando senti-los. Subo uma mão e esfrego o polegar na boca macia.

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