●6 Capítulo●

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Oieee,voltei,gente vou logo avisando se nesse capítulo não tive pelo menos 100 comentários( Não vale:pontos,números,letras e a palavra mais) quero comentar reais sobre essa fic,galera eu passa horas adaptando,cada capítulo conta com mais de 7 mil palavras,tem capítulo que tem até 8 mil palavras,eu posso que por favor valorizar o trabalho da amiguinha aqui,eu tenho que ser,dona de casa,irmã,filha,sobrinha,prima,amiga,estudante e namorada,então por favor me valorizar me ajuda a não para de vez de escrever.

Enfim um desabafo.

Boa leitura seus gays ❤😍

Não esta 100% revisado

Pov:Maraisa

M

eu celular toca sobre o criado-mudo. Eu estico o pescoço na direção e faço uma careta ao ver o nome de Sarah na tela. Tem me ligado insistentemente desde que não apareci para o almoço que quis me enfiar goela a baixo. Deixo tocar até ir para a caixa postal. Preciso encontrar as víboras quando retornar ao Brasil e estabelecer alguns limites, ou não vão me deixar em paz nunca. Pego minha carteira e vou em direção ao terraço. Marilia deve estar lá. Paro nas portas de vidro e corro os olhos pelo amplo espaço. A brisa noturna sopra agradavelmente, fazendo minha pele arrepiar, me lembrando de que meus braços, e boa parte do torso, estão de fora. Marilia havia informado à minha personal stylist da nossa viagem para cá e ela providenciou uma seleção de vestidos espetaculares para os eventos que terei de acompanhá-la. O modelo de hoje é muito ousado, embora longo. É branco, a saia ampla, com duas aberturas sensuais na frente, mostrando as pernas inteiras quando me movimento. A frente única que além de sexy, tem um decote profundo de encontro com o cinto prata que marca a minha cintura. Ela me ensinou o truque para não mostrar os seios inadvertidamente, no entanto. Basta usar discretas fitas adesivas e pronto!
Minhas sandálias são prateadas com strass. O hotel indicou uma maquiadora e cabelereira e marilia a contratou para cuidar de mim antes dos eventos. O penteado de hoje me fez ofegar quando me olhei no espelho. Uma trança, ricamente intrincada e afofada, desce sobre o meu ombro direito e uma tiara lateral, prateada, em estilo grego, completa o visual. Sem qualquer modéstia, nunca me vi tão bonita em toda a minha vida. Pareço uma deusa grega. Eu rio um pouco de mim mesma com tal presunção, então, meu olhar colide com o de marilia e, meu Deus... Acho que pronuncio isso baixinho, meu deslumbramento sendo transferido todo para ela. Está usando uma calça social cigarrete preta, scarpin branco, e blusa sem mangas de seda branca que tinha uma certa transparência, no qual dava para ver o realce de seu sutiã. Os cabelos soltos e lindos caíam até a cintura.
Sua figura exala riqueza, sofisticação, poder. E para o meu desgosto, estou irremediavelmente atraída, como a mariposa para a luz. Meu coração bobo acelera quando torno a encará-la. Está recostada à balaustrada, um copo de uísque na mão, a outra enfiada no bolso da calça. Sua postura sugere relaxamento, mas, sei que é enganosa. Marilia Mendonça não relaxa jamais. Estamos a uma boa distância, contudo, posso ver claramente a expressão nos olhos verdes únicos. Eles me devoram, percorrendo lentamente o meu corpo, me deixando quente, meu sexo pulsando. Tudo em mim está muito consciente dela. Como a minha mulher. As palavras invadem meu cérebro me assustando de imediato. Não, ela não é... Começo a negar e suspiro resignada. As circunstâncias não são as mais propícias, no entanto, é isso que marilia é nesse momento: minha mulher. Foi ela que me fez mulher. Estremeço com essa constatação.
Ela descarta o copo sobre a mesa perto da piscina e vem para mim. Todo o tempo seu olhar segurando o meu.
- Você está atrasada. - diz asperamente. Eu rio um pouco. Cheguei eram quase seis da tarde, só para contrariá-la. Tomei banho correndo e fui me arrumar. Uma expressão intensa preenche seus olhos e ela me olha uma vez mais de cima a baixo, sussurrando: - valeu cada maldito minuto, no entanto.
Meu coração salta, não posso evitar. Está me elogiando? Eu não devia me importar, mas, quero que me ache bonita, sexy. Droga... Estou lelé da cuca. Como posso querer isso?
- Desculpe, querida. - digo-lhe docemente e ela estreita os olhos com a minha provocação. - Podemos ir agora.
- Tenho algo para você. - diz, pegando em cima da mesa uma caixa de veludo. Eu engasgo vendo a marca: Tiffany. Abre-a e não posso evitar minha boca escancarar, é um bracelete de prata, soberbo. É largo, com uma grande pedra verde, que suponho seja esmeralda, no centro. Absolutamente soberbo. - Gostou desse, pelo menos.
Sua voz me tira do transe e eu a encaro. A boca está curvada em um sorriso arrogante, percebendo meu encantamento pela joia.
- É lindo. - murmuro. Ela pega meu braço esquerdo, com mais delicadeza do que esperei e encaixa o grosso e elegante aro em meu pulso, subindo-o até ficar firme no meu antebraço. - Usarei esta noite, depois lhe devolvo. - eu lambo os lábios, um pouco incomodada pela sua proximidade e a forma como está me olhando, como se quisesse sexo nesse exato momento.
- Pare de ser infantil. É um presente, não aceito devolução. - rosna e levanta a mão, tocando meu decote, os dedos deslizando no vale entre os seios, os olhos intrusivos nos meus. - Esse vestido é indecente. Todo maldito homem vai desejar te foder quando entrarmos naquele salão. - resmunga. - A faria trocá-lo, mas, admito, gosto de saber que podem cobiçar o quanto quiserem, apenas eu tenho o privilégio de comer você. - gemo involuntariamente com suas palavras grosseiras. Minha pele arrepia e ofego alto, meus mamilos endurecendo, minha calcinha encharcando na hora. A mão desvia e segura meu seio esquerdo por cima do tecido do vestido. Eu me afasto, as costas batendo na parede de vidro. - Você deixa o meu pau dolorosamente duro, baby. - sorri, lentamente, perversa, aproximando o rosto do meu. Me olhando intensa e perturbadoramente, murmura: - quero gozar em sua boceta, nesse exato momento. - seu tom fica rude e cola seu corpo no meu, esfregando o pau duro em meu ventre. - Meter até o cabo, duro e fundo... Você quer, carla?
Meu Deus. Eu pingo, latejo com seu tom, sua expressão presunçosa. Seu cheiro me embriagando, me deixando entorpecida. Coloco as mãos em seus ombros, querendo que recue e ao mesmo tempo suplicando silenciosamente para que faça comigo o que tiver vontade. É humilhante me sentir tão impactada por essa mulher.
- Não. - coaxo. Seu sorriso amplia malvadamente.
- Mentirosa. - sussurra, sua boca quase tocando a minha. - Posso sentir o cheiro da sua bocetinha toda molhada, carla. - desliza o nariz pelo meu rosto, o hálito quente, me arrepiando, me deixando em brasa. - Quer o meu pau todo socado dentro de você, te fodendo bem fundo. Você gosta de tomá-lo todo, não minta para mim. Tenho certeza que você deve se sentir privilegiada por eu ter um pênis, não?!
- Não. - gemo, sem forças para lutar e ela sabe disso. - Afaste-se, por favor.
Leva a boca para meu ouvido e lambe a ponta da orelha. Eu molho mais, choramingando vergonhosamente. Seu sorriso soa baixo, pecaminoso e me mordisca. Em seguida, para meu alívio, e também decepção, marilia se afasta. Continuo pregada à parede, trêmula, arquejante. Pega a minha cintura, a mão me segurando com posse.
- Infelizmente estamos atrasadas. - reorganiza seu pau dentro das calças, meus olhos indo para o grande volume. Ela ri cínica. - Mas, quando voltarmos, não quero discussões tolas. Vai tomar o meu pau, sem nenhum mi-mi-mi, entende? - zomba. Com mais um olhar intenso, se ajeita e me dá as costas, andando para dentro da suíte.
Cretina! Bufo, me obrigando a segui-la.
Quando saímos do elevador, alguns minutos depois, o braço dela enrola em minha cintura, me surpreendendo. Olho-a de lado e não posso deixar de me encantar com seu perfil bonito. Sisuda, mas, bonita. Marilia tem uma permanente expressão arrogante e isso se intensifica quando está em meio a outros executivos. Percebi isso ontem, observando todas as suas interações, tentando descobrir mais sobre a mulher que está me mantendo cativa ao seu bel prazer. O que aconteceu para deixá-la assim? Ninguém nasce com esse tipo de atitude, certo? Me recuso a acreditar que nasceu assim. Foi sua mãe? Seu pai? Ambos? Franzo o cenho, me lembrando da foto rasgada em sua biblioteca e de outro detalhe curioso: não há fotos de seus pais pela casa. As únicas fotos que vi, são pequenos porta-retratos em seu escritório. Algumas dela com Chris e sua avó e há uma dela com Allyson, sua única amiga, pelo que tenho percebido.

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