●10 Capítulo ●

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Oieee,voltei gareraaa

Boa leitura seus gays ❤😍

Pov:bruna


A viagem de volta para casa é tensa. Eu choro ainda mais, olhando a cidade pela janela. A recente descoberta me deixando mais frágil, exposta, perdida como nunca estive em minha vida. Eu a amo. Oh, meu Deus, amo uma mulher que me tomou contra a minha vontade e me fez sua. Embora marilia esteja calada, posso sentir que ainda está com raiva pela forma como dirige, rápida e furiosa. Por quê? Será que significo algo para ela? Será que gosta pelo menos um pouco de mim agora? Rogo silenciosamente que sim. Estou tão dispersa que não percebo o carro parando na garagem. Ela está rapidamente na minha porta, abrindo-a e me dando a mão. Eu a abraço pela cintura e me deixo ser levada pela casa adentro. Ainda está silencioso, mas seus lábios tocam suavemente a minha cabeça em um gesto que me derrete, meu coração doendo de amor e esperança de que essa mulher tão complexa e reservada possa vir a me amar um dia.
Sobe as escadas me levando agarrada a ela e pouco depois estamos entrando em seu quarto. Ela me leva até o banheiro e me ajuda a sentar na bancada da pia. Volta ao quarto por uns instantes e logo reaparece com uma pequena trouxa na mão direita. Ainda sem dizer uma palavra, segura delicadamente a minha nuca e pressiona o pacote de gelo contra a minha bochecha esquerda. Arde e eu sibilo com a picada. Os olhos verdes fervem.
- A vadia devia ter um anel para deixá-la ferida assim. - grunhe, rangendo os dentes.
Ela sempre gostou de me ferir. Mais lágrimas queimam em meus olhos e desvio o olhar do dela.
- Não. Olhe para mim, baby. - sua voz sai mais suave, me fazendo encará-la de novo. Meu coração está saltando desgovernado com a sua proximidade e a forma como está cuidando de mim. O jeito que está me olhando, como se eu importasse para ela. Seu polegar sobe um pouco, deslizando suavemente em meu queixo, olhos presos aos meus. - Me conte. Por que aquela garota a trata assim?
Eu pisco, as lágrimas descendo em meu rosto.
- Ela me odiou desde o dia em que meu pai a trouxe junto com sua mãe para as nossas vidas. - digo baixinho, derrotada. - Não sei a razão. Eu nunca fiz nada ruim que justificasse esse ódio.
Vejo um lampejo de empatia em seus olhos verdes gelados.
- E seu pai, sua madrasta? Nunca perceberam nada disso?
- Meu pai sempre esteve cego de amor por Almira e acabou adotando Dove como sua filha. - um soluço dolorido deixa meu peito. - Almira nunca foi abertamente cruel comigo, mas sabia que a sua filha me maltratava e nunca a repreendeu. - puxo uma respiração trêmula. - Meu pai, ele só queria desesperadamente agradar sua nova esposa e...
- Deixou sua filha verdadeira de lado. - marilia completa no tom raivoso novamente.
Eu apenas aceno. Foi exatamente isso que meu pai fez.
- Enfim, não há uma razão para Dove me odiar. Ela sempre o fez gratuitamente. - digo com voz apática.
Seu olhar fica mais intenso no meu e seu polegar sobe mais, acariciando minha face direita.
Suas palavras me surpreendem e eu abro a boca, chocada. O que ela está dizendo? Abano a cabeça.
- Não. Ela é muito mais bonita...
- Quem disse isso? Ela? - ela bufa. - É mentira. A cadela quis que acreditasse nisso porque é má e invejosa. - retira o gelo e examina minha bochecha.

Aproveito para admirar cada pequeno detalhe do rosto feminino perto do meu. Sua respiração é lenta e constante, batendo em meu rosto. Minha boca saliva, ansiando pelo seu gosto. Quero tocá-la, mas mantenho minhas mãos apoiadas na bancada. O calor do seu corpo vem em ondas para o meu. Ela está entre as minhas pernas, a virilha quase roçando em meu centro. Minha respiração vai alterando à medida em que a olho, desejando-a tanto que dói.
- Só mais um pouquinho para evitar que isso deixe marcas. - sua voz rouca me faz levar meus olhos para os dela e eu ofego com a expressão predadora nas esmeraldas. Ela pressiona o gelo mais uma vez, o canto de boca perverso se inclina com a percepção de que estou ficando excitada com seus cuidados. Descarta o pacote de gelo derretendo alguns instantes depois e a água escorre pelo meu rosto, descendo pelo pescoço, fazendo um caminho para baixo, entre os seios. Gemo, meus bicos ficando duros. - Não vai mais abaixar a cabeça para aquela garota. Se você abaixa sempre a cabeça, nunca vai adquirir respeito, carla. - diz com rudeza, mas seus dedos são gentis quando toca a pele dormente onde fui agredida. - Duvido que ela seja burra o suficiente para chegar perto de você outra vez, mas se fizer isso e eu não estiver por perto, enfrente-a. Não há outra forma de conquistar respeito, baby.
Aceno, olhando-a embevecida.
- Obrigada. - sussurro com a voz rouca, arfante. - Para você deve ser fácil, provavelmente nasceu assim, durona. - digo com leve divertimento.
Marilia fica em silêncio, o maxilar um pouco tenso, os olhos escurecendo por um momento.
- Tente. Nunca apanhe desse jeito de novo. - torna a dizer ferozmente. Então um flash de diversão cintila nas esmeraldas. - Comigo você não parece ter papas na língua. - fala, aproximando a boca da minha. - Me desafiou desde o primeiro momento. Me prometa que não vai mais deixar ninguém levar a melhor sobre você.
Um sorriso brinca em minha boca. Ela tem razão. Sempre a enfrentei. Acho que pela situação imoral em que me jogou. Estendo as mãos, tocando-a finalmente, segurando seus ombros e acariciando. Estou mole em seus braços, apaixonada, encantada que tenha se levantado em minha defesa. Pela primeira minha vez em minha vida, tenho alguém me defendendo. Ela não tem ideia do que isso significa para mim.
- Prometo. - sussurro, muito abalada com esse novo sentimento pulsando dentro de mim. Tenho que me policiar para não ficar olhando-a embasbacada. Marilia é experiente, vai perceber que estou apaixonada se não tomar cuidado. - Vou aprender a ser forte. - sorrio devagar, querendo aliviar um pouco o clima, então solto: - Não sei o que me dá com você... Antes de você eu não tinha enfrentado ninguém. Acho que se deve ao fato da sua proposta totalmente imoral.
Seu sorriso perverso se alarga e ela sussurra contra a minha boca:
- Sim, eu sei que a forma como a tomei foi imoral. Você sentiu tesão por mim desde o primeiro encontro, porém. - lambe meus lábios e minha vagina pulsa sem controle. - Em sua inexperiência, achava que me desafiando iria me fazer deixá-la em paz. - seus olhos ficam mais penetrantes, invadindo a minha alma. Ofego, excitada, deliciada. - Não sabia que quanto mais se recusava a ser minha, mais louca para possuí-la eu ficava. - roça os lábios nos meus e me morde com a pressão perversa e deliciosa que me deixa pingando e latejando para ela. Com mais um meio sorriso arrogante, sua boca mergulha na minha e eu suspiro, êxtase puro se espalhando em cada célula do meu corpo. Eu me colo a ela e abro a boca, recebendo sua língua sofregamente. Ludmilla geme rouca, a mão descendo, apertando minha bunda. Nós nos beijamos com abandono, nos esfregando, cheias de tesão. Sua boca experiente me devora com força no primeiro momento, bebendo-me com posse como eu a ela. Depois de um tempo, diminui o ritmo, sugando e mordiscando minha língua devagar, sensualmente.
- Eu quero você. - as palavras escapam da minha boca direto para a sua.
Ela ri. Então se afasta um pouco. Fico pendurada nela, querendo desesperadamente que arranque minhas roupas e me tome aqui, em cima da pia.
- Eu também. - murmura asperamente, o polegar tocando minha boca inchada do seu beijo devastador. - No entanto, tenho sido uma idiota gananciosa. Estive por duas semanas inteiras em cima de você. - seu olhar e tom de voz assumem aquela suavidade que estou amando ver nela esta noite. - Vou deixá-la descansar e se recuperar do jet leg.
- Estou bem...
- Não, não está. - ela me corta com firmeza, segurando minha nuca, a boca ainda bem perto da minha. Deus, eu amo esse jeito que me pega, dominante. - Esteve bocejando todo o jantar. Vá para a cama. - sussurra, dando mais um beijo em minha boca. - O museu da LO irá reabrir depois de amanhã. Estou sem sono, vou aproveitar e trabalhar no meu discurso.
Suspiro em derrota. Ela está certa. Ainda estou sentindo os efeitos do fuso. A viagem da Grécia até aqui é muito longa, mesmo voando em jato particular.
- Meu sono foi embora. - murmuro sem me dar por vencida. - Posso ajudá-la com o discurso? - franzo o cenho e indago: - Não tem uma RP ou algo do gênero para cuidar disso para você?
Seus olhos estreitam e ela sorri. É o sorriso satisfeito que dá sempre que faço um comentário esperto.
- Sim, há vários RPs na empresa, uma exclusiva para a presidência, aliás. Porém, gosto de escrever meus pronunciamentos. Ela apenas aprova. - diz baixinho, sugando meu lábio inferior. - Minha baby quer me ajudar com o discurso?
Eu derreto quando usa esse termo. É tão gostoso, íntimo. Só que no momento, seu tom sugere que não está acreditando que posso realmente ajudá-la. Rolo os olhos. Ela é tão pedante às vezes.
- Está duvidando da minha capacidade? Fui a oradora da minha turma, para a sua informação. - digo do alto da minha experiência de oradora do Ensino Médio. - Eu escrevi meu discurso.
Ela ri profundamente, fazendo meu coração saltar. Que mulher linda, meu Senhor. O clima está mais leve agora, sedutor. Os olhos verdes ficam quentes, grudados nos meus, intensos.
- Vamos ver o que sabe fazer. - sussurra contra a minha boca. Meu núcleo aperta com seu tom e olhar penetrante. - Vou buscar meu notebook no escritório e volto para cá.
Aceno, lamentando ter que tirar meus braços do seu pescoço.
- Vou mudar para algo mais confortável. - digo, soltando-a. Sua mão aperta minha bunda suavemente e ela se vai, me deixando fria sem seu corpo quente junto ao meu. Seus olhos se estreitam um pouco.
- Você está bem mesmo? - pergunta com suavidade.
- Sim. - murmuro, olhando-a embevecida, meu policiamento escorregando.
- Obrigada. Ninguém nunca tomou as minhas dores antes...
Seu maxilar trinca e os olhos verdes queimam fugazmente.
- Você tem a mim agora. - diz e meu coração perde uma batida. Oh meu Deus, o que ela está dizendo? Ela deixa o banheiro sem olhar para trás e meus olhos se enchem de lágrimas. Faça-a me amar, Deus, por favor. Por favor, faça-a me amar. Peço fervorosamente.
Eu escovo os dentes e troco o macacão para um baby-doll de cetim branco-gelo. Não demora muito e marilia está de volta no quarto. Seus olhos correm por mim, apreciativos, me deixando quente. Ela me deseja. Não há como negar o jeito que me olha. Isso tem que ser um bom começo, não é? Como Calista fez com Dimitri, vou me dedicar a ganhar o coração da minha esposa. Esse casamento pode durar, acabo de perceber e vou lutar com todas as minhas forças para que isso aconteça. Marilia suavizou comigo, me respeita pelo menos um pouco agora. Posso fazê-la se apaixonar por mim? Deus, espero que sim. Ela vai me amar e nunca mais serei sozinha.
- Vou me trocar também. Só um minuto. - diz, colocando sua pasta sobre a cama. Aceno e ela some no banheiro.
Eu me instalo na cama, recostada aos travesseiros e a aguardo. Instantes depois, ela me faz babar quando reaparece usando apenas a calça do pijama e top, o abdome firme clamando pela minha língua. Minha boca saliva enquanto a devoro sem nenhuma vergonha. Ouço sua risada baixa, pedante, e arrasto meus olhos para os seus. Ela é tão... Tão sexy, sua expressão fechada, os olhos sérios, quase duros, me fazem muito excitada. Nunca vou entender a razão disso. Fui atraída pelo seu jeito frio e duro desde o começo. A expressão em seus olhos traz um aviso para as pessoas não se aproximarem demais. Qualquer garota em sã consciência sairia correndo, mas não eu. Eu não vou a lugar nenhum. Achei meu lugar no mundo e é ao lado dela, a mulher que tomou meu corpo e coração. Ela pega seu notebook e vem para o seu lado da cama, recostando-se perto de mim. Eu me seguro para não suspirar sonhadora. Parecemos um casal de verdade. Ainda estou em êxtase por ter ordenado à Rosa que trouxesse minhas coisas para seu quarto. Ela me quer por perto. Está bem, sei que nesse momento é pelo sexo, mas vou virar esse jogo.
- Deve introduzir piadas em meio às suas falas. - murmuro depois de alguns minutos, vendo seus dedos voarem sobre o teclado do note. Concordamos que ela digitaria e eu iria dando sugestões. - Vai dar mais leveza para o ouvinte.
Ela me olha de lado, uma ruga no meio de testa.
- É essa a sua ajuda, baby? Está me confundindo com um alguma humorista fodida de stand-up comedy?
Eu rio alto com a sua recusa veemente.
- Aqui, nesse trecho. - aponto para a tela onde ela menciona a história da empresa. - Pode introduzir algum fato engraçado sobre seu pai, ou tio, os fundadores da LO.
Toda a diversão vai embora do seu rosto.
- Não há nada remotamente engraçado sobre mario Mendonça. - cospe com o olhar frio que conheço bem. - Meu tio segue o mesmo padrão.
Engulo em seco, me arrependendo imediatamente por ter trazido seu pai para a conversa. Está claro para mim que tiveram problemas.
- Sinto muito. - digo baixinho, tocando seu antebraço. Ela fica tensa com meu toque. Deus, que mulher complicada. - Pode falar sobre algum acontecimento divertido desde quando assumiu a empresa. - tento desesperadamente recuperar o clima leve de antes. - Nos primeiros meses, anos, não cometeu nenhuma barbeiragem? - provoco-a abertamente. - Vamos, mesmo uma fodona como marilia Mendonça deve ter algumas passagens legais para contar.
A expressão severa relaxa um pouco e os cantos da boca firme tremulam ligeiramente.
- Você é péssima em discursos, carla. - zomba, mas há a centelha provocativa em seu tom e olhar. - Tenho pena do resto da classe que a escolheram como oradora.
Eu estreito meus olhos nela, fingindo-me de ofendida.
- Tão pedante, senhora Mendonça. - rolo os olhos. - Tudo bem, prossiga com seu discurso rígido como se estivesse em um funeral. Eu não vou mais ajudar.
A risada baixa me pega de surpresa e seus dedos voltam a digitar, abrindo um parêntese onde apontei.
- Tudo bem, você venceu. - murmura. - Mas não vou falar de minhas barbeiragens...
- Então houve mesmo algumas, hein? - rio satisfeita. - Quem diria...
Ela me prega no lugar com seu olhar.
- Você quer me fazer de idiota na frente dos convidados? - pergunta e não sei se está ofendido ou apenas me provocando. Sua expressão é muito bem guardada.
- Mulheres... - bufo, fazendo-a semicerrar os olhos. - Pode contar como se fosse outra pessoa, um executivo ou executiva de outra empresa, quem sabe... - seus olhos se iluminam com minha sugestão e um meio sorriso brinca em sua boca. - Ouvi seus discursos na Grécia. Não me leve a mal, você foi maravilhosa, pontual, só que é muito séria. A reabertura de um museu merece um discurso mais alegre.
Ela me encara insistentemente e meu coração dá uma cambalhota no peito pela expressão orgulhosa nos olhos verdes.
- Continuo achando que se daria bem demais na advocacia. - sussurra, o rosto se aproximando do meu. - Vai me ajudar com os discursos de agora em diante. Está interessada em uma vaga de assistente pessoal?
Eu rio, sentindo meu rosto corar pela sua aceitação.
- Obrigada, mas não sei se daria conta de trabalhar para uma CEO tão exigente. - eu me surpreendo com meu tom provocante.
Ela ri, aquele som profundo que amo. Seu rosto todo relaxa, ficando deslumbrante.
- Não posso contestar isso. - sussurra. - Mas tenho a impressão de que aprenderia rapidinho a atender as minhas exigências. - há uma sugestão perversa em seu tom e nos olhos verdes intensos.
- Ainda estamos falando sobre trabalho? - minha voz sai um tanto rouca. Um lento e pervertido sorriso se espalha no rosto severo e bonito.
- Ah, essa sua boquinha argumentativa... - fala, tocando o indicador em meu nariz. Ela gosta de fazer isso. - Observe se está no tom certo, não quero parecer uma pateta na cerimônia. - resmunga, os dedos voltando a voarem sobre o teclado. Caímos em um silêncio cúmplice, íntimo, enquanto digita. Marília tem um raciocínio muito rápido, percebo e suspiro como uma mocinha de filmes antigos, vendo como encaixou duas histórias divertidas sobre aviação.
- São sobre você? - pergunto, segurando um bocejo, o cansaço batendo com força.
- Informação confidencial. - ri baixinho, salvando o texto e fechando o note em seguida. Ela se inclina, colocando-o sobre o criado-mudo junto com a pasta. Eu me estico, me deitando, o bocejo voltando e saindo em um barulho escandaloso. Meus olhos estão pesando e ouço sua risada profunda. A cama macia, aconchegante e o som do seu sorriso me fazem sentir tão bem. - Parece que alguém está de fato cansada. - ouço-a murmurar e então os braços que tanto amo estão me puxando gentilmente, mas com firmeza, para o seu ombro. Meus olhos abrem, meu coração saltando forte. Ela nunca dorme comigo assim, se não tivermos fazendo sexo. Ela nunca...
- O que está fazendo? - pergunto tão baixinho, com medo de tirar conclusões apressadas.
Seus olhos prendem os meus e sua boca desce na minha em vez de me responder com palavras. É apenas um breve selinho, mas meus olhos lacrimejam pelo súbito gesto de carinho. Seus braços me puxam mais e eu gemo, derretendo nela, me esparramando sobre ela, querendo-a tão desesperadamente. Isso tudo estava aqui dentro de mim antes? Por que agora cada gesto dela parece enorme, mexendo mil vezes mais com as minhas emoções? Isso é o amor? Você ansiar, desejar o toque da pessoa amada com tanta força que parece que vai morrer se não for correspondida? É assustador precisar de outra pessoa assim.
- Durma. Descanse. - roça a boca na minha, me fazendo pulsar em todas as partes, querendo-a gananciosamente, mesmo estando cansada. Seu olhar fica um tom mais suave e ela sussurra: - Boa noite, baby.
- Boa noite, lila. - murmuro não cabendo em mim de felicidade por
dormir em seus braços sem sexo envolvido.
-lila?-ela perguntou.
- sim-falei.

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