Capítulo 1

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Você acredita em Vampiros?? Não, eu também não, até eu me tornar um. Como assim?? 

Bom, tudo aconteceu quando eu era pequeno, mais ou menos, uns 10 anos, um tempo depois de saber que eu "não tinha" individualidade. O que é individualidade?? Individualidade é um poder somente seu que muda totalmente a sua aparência em alguns casos como a individualidade mutável, que faz o usuário da individualidade mudar sua aparência ou como o nome diz é um mutante, ou melhorar ou piorar sua personalidade.

Mas voltando para a minha vida, aos dez anos de idade eu comecei a sentir coisas estranhas demais para um ser humano sentir, como a sede de sangue que parecia não ter fim, os sentidos ficarem muito aguçados a ponto de eu ouvi tudo que acontecer dentro e fora de casa sem sair do meu quarto e isso fez eu ter dor de cabeça, fica bem forte a ponto de não controlar minha força, corre bem rápido e não me cansaria, poder vê através das paredes e resistência.

Mas nem tudo eram flores, eu não podia sair de casa, passei meus estudos tudo em casa, pois eu estava mudando de dentro para fora e mesmo com a resistência aprimorada, o sol ainda me afetava, seus raios solares eram fortes suficiente para queimar de forma lenta e dolorosa as partes mais sensíveis do meu corpo se fosse muito tempo expostas. Então eu passava a ficar mais tempo em casa e quando saía tinha que usar protetor solar, chapéu de sol, óculos escuros, calças em vez de bermudas, camisas compridas e eu odiava isso mesmo sabendo que era para o meu bem.

Porém, eu não podia ficar escondido para sempre, então mamãe teve que me deixar ir para a escola fazer o ensino fundamental e mesmo tomando cuidado sempre tinha um intrometido se metendo onde não era chamado e esse intrometido era Katsuki Bakugou, ele era meu antigo amigo de infância e nossa amizade era linda, pois contávamos tudo um para o outro e nos ajudava quando um estava em perigo, mas ele ganhou a individualidade dele, a explosão, sua personalidade ficou mais agressiva e ele passou a me desprezar por ainda não ter uma. E quando ele descobriu que eu tinha uma individualidade tardia que era bastante vantajosa e assustadora ele ficou assustado e furioso ao mesmo tempo e fez algo que eu fiquei até hoje pensando se vale a pena perdoá-lo ou não, ele saiu dizendo que minha individualidade era de vilão e a partir daí eu parei de vez de falar com ele e passei a sofrer bullying todos os dias até o final do ensino fundamental I e II na escola.

Mesmo sofrendo bullying, eu não deixei meu sonho se apagar, eu me tornaria um heroi e entraria na U.A, então eu comecei a treinar o meu auto controle mas eu sempre falhava, sede de sangue era algo muito dificil de controlar então eu continua a tentar e tentar parecia que nada adiantava e que eu não era capaz de resistir ao sangue, pensei varias e varias vezes se eles não estavam certo, eu era uma aberração que sempre perdia o controle e que tudo que fazia era destruir tudo ao meu redor.

Passei semanas preso em casa pois eu não tinha coragem de sair, pensando que nada adiantaria ate minha mãe me dizer que tudo isso que eu estava passando era normal que eu estava em fase de mudança e que estava me adaptando, eu iria conseguir passar por isso, pois ela me ajudaria, aquilo foi como um incentivo para eu volta a tentar me controla e treinar minha individualidade.

E assim passou os dez meses, treinando e me adaptando a minha individualidade, treinando vantagem e desvantagem, claro que eu ainda tinha dificuldade mais estava bem melhor do antes e tudo graças a minha mãe. Mas a felicidade de pobre dura pouco, depois de um treinamento fora de casa pela primeira vez para treinar resistência, eu encontrei com a porta da minha casa aberta antes mesmo de entrar eu sentir o cheiro de sangue dentro dela, e logo apos eu entrar na casa, eu me deparei como uma cena horrivel.

Eu vi os pedaços da minha mãe morta no meio da sala e um aviso na parede escrito:

Morra sua aberração nojenta!! Sua individualidade vilã vai matar todos nós.

Naquele momento eu sentiu uma raiva tão grande daquelas pessoas, mas eu apenas chorei de raiva pois eu não poderia fazer nada contra eles por mais que eu quisesse.

Então eu apenas peguei minhas coisas e fui embora daquele lugar, mas antes eu deixei um recado para a tia Mitsuki, que nos ajudava em segredo para não ter problemas para o lado dela, dizer o motivo de eu ter indo embora e o que aconteceu com minha mãe. Depois de escrever, fui até a casa dela e empurrei a carta para debaixo da porta e quando me virei para sair encontrei com Katsuki me olhando.

-Vai se mudar??- Perguntou Katsuki

-...- Passei por ele sem falar nada mas ele pegou meu braço.

-Estou falando com você, Deku.- Katsuki berrou no meu ouvido me fazendo ranger os dentes e fechar os olhos de dor para depois soltar um suspiro e me acalmar.

-Talvez- O responde me soltando e indo embora sem olhar para trás.

Perto de sair do local eu acabo chorando até eu encontrar um lugar para me abrigar e esse lugar foi um predio abandonado onde eu passei minha noite acordado pela primeira vez sem me preocupar em dormir, pois eu dormia de noite para tentar relaxa e fingia dormir para que minha mãe não ficasse acordada. E assim, eu passei minha primeira noite fora de casa e sem minha mãe.

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