Quem não gosta de cuidados?

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°Narrador On°



*Ding-Dong*



- Já vai!! - gritam Teru e Tiara correndo dos quartos até a porta principal, se encarando de uma forma levemente confusa numa escada, o que quase os faz cair. Quando chegam e tem uma pequena briga silenciosa para ver quem abriria a porta, acabam que se decepcionam sobre quem estava do outro lado. - Ah, Mitsuba... - os dois dizem e a pequena loira sai com sua iguana no colo, batendo os pés.



- Pode entrar. - afirma o mais velho, se afastando um pouco para que o fotógrafo o fizesse.



- Quem vocês queriam que fosse? - questiona ao tirar os sapatos, os colocando junto dos outros.



- Eu e o Akane vamos no cinema. Tiara vinha junto, mas 'tá de birra por algum motivo que eu nem lembro, então não faço a menor idéia de onde ela vai.



- E você só deixou?



- Sim. A criei muito bem, sei que não vai para nenhum lugar perigoso. - afirma, subindo as escadas juntamente com o rosado, desviando várias vezes de Gon. - E, além disso, nós temos um ótimo laço de confiança.



- Que fofo. - diz ele assim que os dois chegam na porta do quarto do Minamoto do meio. - Mas boa sorte com a birra. Aquela criança é complicada.



- Complicada é pouco! O Kou pequenininho era muito mais comportado. Mas eu amo os dois igual, eu juro que eu amo os dois igual! - exclama de uma forma levemente nervosa na última parte.



- Eu vou entrar antes que você chegue na parte das fotos deles bebê. - Mitsuba já tocava sua mão na porta de correr do quarto de seu namorado.



- Mas eu pensei que você gostava de fotos.. - choraminga.



- Não gosto, amo. - corrige com uma voz mais rígida. - Mas aquelas fotos são antigas e de péssima qualidade. Nada contra pois elas são muito fofas, mas meus lindos olhinhos perfeitos quase choram de ver uma coisa tão mal feita.



- Ah, tá, okay.. - fala um pouco baixo e tristonho pela sinceridade do mais novo.



- Enfim, eu vou ali ajudar o seu irmão que passou sete minutos implorando para que eu viesse. Byee. - ele entra no quarto, interrompendo o loiro de terminar de falar alguma coisa que o rosado não escutou. - Desde quando seu irmão é tão sentimental?



- Desde sempre, é só que você está conhecendo ele melhor. Isso é bom fique feliz. - afirma Kou na sua cama, pausando seja lá o que estava assistindo em seu celular.



- Enfim, o que é que você quer? Disse 'pra minha mãe que estaria lá quando ela chegasse em casa. - ele se senta na cama de solteiro, na frente do loiro que estava deitado, mas logo se senta no estilo "perninha de chinês".



- Não se preocupe, vai demorar uma horinha e meia. - sorri.



- Tudo isso? - exclama.



- Por aí, mas ela já vai ter chegado até lá? - pergunta levemente preocupado.



- Não, claro que não. - ele revira os olhos pois ainda era cedo, era óbvio que ela não retornaria naquele horário. - Mas 'pra que isso? Você vai me estuprar, seu maníeco??!! - ao dizer isso, ele se cobre com seus braços e quase caí da cama, mas o mais velho o segura pela cintura e o puxa de volta, o soltando ao terminar. Mitsuba, embora não gostasse de admitir, gostava quando ele o segurava daquela forma, então logo sente falta do contato.



Nossa vida após minha morte Onde histórias criam vida. Descubra agora