•4-Tempestade•

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Liz Stanley Black

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Liz Stanley Black

Domingo, dia 10 de março de 2008.

Bill foi se despedir de alguns convidados e eu fui procurar Angel pela casa, mas nem sinal da loirinha.

- Está procurando sua amiga?- Megan se aproximou de mim.

- Estou sim, você viu ela?- Perguntei.

- Sei com quem ela está, mas não onde ela está.- Ela fez uma cara maliciosa e eu entendi exatamente com quem Angel estava.

- Foi um prazer te conhecer Liz, uma hora eu dou uma passagem na boate para tirar a prova do que Bill falou.- Ela jogou um beijinho para mim e foi embora.

Aceitei o fato de que Angel não iria voltar para casa e comecei a me ajeitar para ir embora.

- É pelo jeito, acho que vou voltar sozinha.- Falei pegando o celular da bolsa para chamar um táxi.

Assim que tirei o celular do bolso, um raio estrondoso caiu na rua e a luz se apagou quase que imediatamente, paralisei com o aparelho na mão, o único som que ouvi além do raio, foi um grito agudo.
Liguei a lanterna do celular simplesmente para me deparar com a seguinte cena, Tom abraçado em Gustav no meio da sala.

- Sai pra lá cagão.- Gustav empurrou Tom pra longe e nós caímos na risada.

A chuva do lado de fora começou a ficar mais forte cada vez mais forte, fui até a janela para ver como estava a situação.

- Como vou ir embora agora?- Pensei alto.

- Sem chances de você ir embora sozinha nessa chuva.- Bill disse parado ao meu lado olhando para fora.- Dorme aqui, espaço é o que não falta.- Falou.

- Eu não quero incomodar vocês.- Falei relutante.

- Não vai incomodar, vem vou arrumar o quarto de hóspedes pra você.- Ele foi até uma gaveta na estante da sala e pegou algumas lanternas, jogou duas em direção a Tom e Gustav e entregou uma a mim.

Subimos as escadas até o segundo andar, Bill andava em minha frente e eu o seguia pelo longo corredor escuro, ele abriu a última porta e então entramos.

- Aqui seu quarto, vou pegar uma roupa pra você dormir e algumas cobertas, pode ficar a vontade, eu já volto.- Disse antes de sair do quarto.

Era um quarto digno de um hotel 5 estrelas, uma cama enorme com lençóis brancos perfeitamente passados e travesseiros que pareciam tão macios quanto nuvens.

Coloquei a lanterna na cama e andei até a janela, o vento lá fora soprava forte o suficiente para quase dobrar as palmeiras do quintal e a algumas poças de água comeram a aparecer no chão, o barulho do mar era alto o suficiente para que parecesse que eu estava na beira da praia.

𝕴𝖓𝖊𝖘𝖖𝖚𝖊𝖈í𝖛𝖊𝖑-𝕭𝖎𝖑𝖑 𝕶𝖆𝖚𝖑𝖎𝖙𝖟Onde histórias criam vida. Descubra agora