Liz Stanley Black se mudou para Los Angeles com o único objetivo de tornar seu sonho realidade, mas ao conhecer o vocalista de uma banda alemã de sucesso seu mundo vira de cabeça para baixo.
Agora ela precisa conseguir manter os pés no chão e ten...
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Liz Stanley Black
Sexta-feira, dia 8 de fevereiro de 2008
Cheguei para mais um dia normal de trabalho, mas algo incomum me chamou atenção, não eram nem nove horas da noite e enormes filas se formavam na frente da boate, olhei confusa para aquela multidão de garotas que provavelmente a maioria não tinha mais que 17 anos.
Entrei no salão e dei de cara com Angel, que observava as pessoas com curiosidade.
- O que tá acontecendo lá fora?- perguntei.
- Michel me disse que contratou uma banda bem famosa pra tocar aqui essa noite, parece que esses meninos estouraram há alguns meses e estão fazendo maior sucesso.- Falou empolgada.
- E qual o nome deles, você sabe?- Perguntei enquanto andávamos até o bar.
- Pera sei sim, só preciso me lembrar.- Colocou a mão no queixo pensativa.- Alguma coisa com tokio.- Falou.
- Não muito, só sei que estão fazendo bastante sucesso entre as adolescentes, mas nunca parei pra ouvir nenhuma música, andei tão ocupada nos últimos meses.- Apoiei os cotovelos na mesa e pus a cabeça sobre os punhos fechados.
- Eu já ouvi algumas músicas, são ótimas.- Ela disse mexendo em algo no celular.- Ouve só.- Assim que ela clicou no botão de play nosso assunto foi interrompido.
- Boa noite meninas.- Michel nos cumprimentou.- Vocês devem ter visto a multidão estava lá fora, então, como Angel já deve ter comentado sobre vou direto ao assunto, a banda tem um público mais teen então liberei a entrada deles hoje, então vendam bebidas apenas com identidade e se tiverem algum problema com isso me chamem.- Pediu.
Concordamos com o Michel e ele voltou a sua sala.
Quando a boate finalmente abriu, a multidão desesperada entrou, os seguranças na porta estavam desnorteados com tanta gritaria e correria, eu e Angel e Alex precisaríamos de sorte essa noite.
Fazia anos em que eu não via tantos adolescentes juntos em um lugar só, um arrepio percorreu a minha espinha ao lembrar da época de escola.
- Caramba, que cheiro de puberdade.- Comentou Angel, me fazendo rir.
Alex e Angel ficaram encarregadas das bebidas alcoólicas enquanto eu servia refrigerantes, sucos e olhava as identidades, perdi o número de quantas identidades falsas me foram mostradas, mas era quase óbvio perceber que ninguém ali parecia ter 25 anos.
Em poucos minutos aquele bando de adolescentes de aglomerou na frente do palco e o show estava prestes a começar, até mesmo Michel que normalmente fica em sua sala saiu para ver a banda.