•7-Não foi assim que imaginei•

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Bill Kaulitz

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Bill Kaulitz

Domingo, dia 9 de março de 2008

Escolhi um carro qualquer para alugar e sai do aeroporto direto para a estrada para começar a viagem, apenas com a roupa do corpo, um celular com metade da bateria e a carteira no bolso.
Mas não avia tempo de voltar em casa e buscar nada, o tempo em Los Angeles estava apenas cinzento, mas sabia que nas cidades mais a frente o tempo iria piorar.

Liguei para Angel, pois percebi que estava indo para Chicago sem saber o endereço de onde Liz estava.

- Angel, você por acaso sabe o endereço de onde os pais da Liz moram?- Perguntei.

- Acho que sei, por quê?- Perguntou.

- Estou indo para Chicago.

- QUE?- ouvi a voz do Tom no fundo da ligação.- Você está maluco.- Ele pegou o celular de Angel.- Volta pra cá agora, são 4 horas da manhã, você não vai sozinho até Chicago.- Ele estava irritado.

- Eu já estou indo e não vou voltar até me resolver com Liz.- Aproximei o celular da boca.- Agora entrega a poha do celular pra Angel e me deixe resolver isso.

- Bill vou procurar o endereço dela na papelada do Michel e te retorno a ligação.- Disse antes de desligar.

Segui então a viagem, estava cansado e com fome, mas não podia desistir, peguei o celular e disquei o número de Liz para tentar falar com ela, mas a mensagem de voz "Você ligou para Liz, euzinha- Ela ria- assim que puder te ligo, beijos" insistia em tocar várias e várias vezes, ela realmente desligou o celular.

Resolvi parar em um posto de gasolina para comprar um café e algo para comer, estacionei o carro e sai no frio apenas com um casaco não muito grosso, minha respiração saia como uma fumaça branca e desaparecia pela noite adentro.

Entrei na loja de conveniência do posto, pelo horário não tinha ninguém além de mim e o caixa, peguei um café grande na máquina, alguns salgadinhos e um maço de cigarros.
Paguei tudo e sai, sentei em um banco de madeira na frente da loja de conveniência, acendi um dos cigarros com dificuldade por conta do vento, traguei como se fosse o último cigarro do mundo, eu precisava resolver as coisas, não podia perder você.

Quando eu estava terminando de fumar o segundo cigarro, um carro barulhento chega para abastecer.
De dentro do carro saem um casal, fiquei observando os dois.

- Gatinha vai la dentro e busca uma cerveja pra mim e um cigarro.- o cara disse para a mulher.

Eles começaram a se beijar, ou melhor, se engolir antes que ela andasse até a loja, eu estava olhando para a estrada que estava começando a clarear enquanto pensava em Liz, a presença dos dois ali não me importavam.

𝕴𝖓𝖊𝖘𝖖𝖚𝖊𝖈í𝖛𝖊𝖑-𝕭𝖎𝖑𝖑 𝕶𝖆𝖚𝖑𝖎𝖙𝖟Onde histórias criam vida. Descubra agora