VII. Fogo em Chamas

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— Meu Deus, como você é linda. 

Soraya já havia visto Simone nua antes, mas naquela madrugada tudo parecia diferente, como se fosse a primeira vez, o primeiro toque...

O suspiro de adoração de Soraya percorria todo o corpo nu de Simone, enquanto acariciava com a ponta dos dedos entre os seios. Nassar sentiu um latejar entre suas coxas. Soraya explorava vagarosamente, tocando toda a pele de Simone.

Simone a puxou suavemente, tocando-lhe os quadris, e a beijou de forma doce. O encaixe era perfeito e suave, e Nassar brincava com maestria com a língua, deixando Soraya ainda mais aquecida a cada beijo profundo. Enquanto acariciava os lábios com a língua, Soraya não conteve um gemido entre os lábios da amada.

Simone....

Thronicke mal percebeu que já estava implorando, após um beijo fervoroso, até que Nassar sussurra rente aos lábios dela.

— Devagar, meu amor. É assim que vamos fazer essa noite, da forma que você queria.

— Não sei se consigo fazer devagar...— Soraya sussurra coberta pelo desejo e se aproxima o suficiente para colar seus seios nos de Simone.

— Eu poderia ter você agora, poderia estar dentro de você em segundos...—  A voz de Simone soava rouca e carregada de desejo fazendo Soraya estremecer com apenas aquelas palavras imaginando o que ela dizia. — No entanto... não é assim que vamos fazer isso nessa madrugada.

Soraya se mexeu inquieta e soltou o ar que não sabia que prendia.

— Mas e se for isso que eu quero?

— Talvez você queira ainda mais..— Simone respondeu inclinando contra o corpo pequeno e lambendo toda a extensão do pescoço exposto.

Os lábios da morena circulavam suavemente, ora lambendo, ora mordendo, às vezes soltando beijinhos carinhosos, levando a mais nova a arquear o pescoço, completamente entregue.Simone se afastou devagar, deslizando suas mãos até encontrar as de Soraya, entrelaçando os dedos.

Nassar soltou as mãos de Thronicke e as guiou até a borda da calcinha branca, encarando seus olhos castanhos, brilhantes como se pedissem permissão. Soraya sorriu, levando as mãos até a pele alva, deslizando até a peça íntima. Tudo parecia uma descoberta inicial: os toques mais delicados, reações instantâneas, arrepios intensificados... Tudo mais intenso.

Tebet finalmente deixa a calcinha cair aos pés de Soraya, que a dispensa levemente em qualquer lugar com o pé, e Simone faz o mesmo. Nassar a guiou até a banheira, segurando sua mão e entrando em seguida ao ver o corpo menor ser coberto pela espuma.

A morena não tinha pressa alguma; queria conhecer cada pedaço do corpo de Soraya completamente. Deitando-se na borda da banheira, Simone se inclina sobre Thronicke e a beija. Seus lábios se encaixavam tão bem, como se tivessem sido feitos um para o outro. O corpo pequeno arrepiava-se a cada toque de Nassar, quase como se estivesse prestes a incendiar-se naquele momento, especialmente quando os beijos chegavam aos seus seios já eriçados e arrepiados.

Tão macios — ela sussurra — Lindos. Eu poderia me perder bem aqui. — completou abrindo sua mão em forma de concha e enchendo sua palma com um dos seios enquanto beijava o outro.

Agora com a língua para fora, Simone lambe de baixo para cima subindo até o lóbulo da mais nova, deixando uma mordida ardida fazendo ela gemer arrastada, tirando as mãos das bordas e cravando na cintura da mais velha.

— Você é sensível, não é?

Sussurrou Nassar ao pé do ouvido de Soraya levando a mulher cada vez mais a borda.
Quem sabe o que ela ainda faria para provocá-la? Talvez ela a fizesse se masturbar enquanto ela observava? Colocaria ela de quatro ali mesmo e a comeria fundo e forte? Ou a ergueria ali mesmo e a chuparia até a última gota de seu ser? Ou tudo isso em sequência? Sabendo que ela gozaria como nunca antes...

TODAS AS CARTAS DE AMOR - [ Simone x Soraya ]Onde histórias criam vida. Descubra agora