Oh Merlin [ TRADUÇÃO ]

Prólogo

Severus olhou para a caverna ofensiva.  Ou o que deveria ter sido uma caverna.  Era uma caverna, se alguém tivesse poder mágico suficiente para ver além dos intensos encantos e encantos.  O que ele fez, muito obrigado.  Ele passou a mão pelo rosto com um suspiro, mas apenas porque o Lorde das Trevas lhe dera o amuleto.  Ele tocou a pedra verde do colar, lutando contra o desejo de arrancar a corrente de seu pescoço e fazer a aparição vacilante desaparecer para sempre.  Um ano.  Ele desperdiçou um ano inteiro nessa busca sangrenta por seu “mestre” e acabou a poucos passos de onde havia começado.  Severus olhou para o horizonte, seus pensamentos, como tantas vezes faziam nos dias de hoje, indo para Potter.

Fazia quase três anos desde aquela fatídica noite em que Albus Dumbledore caiu e Severus e Draco Malfoy escaparam da escola.  Oh, Severus voltou no ano seguinte como diretor, e em meados de maio, Potter e o resto do trio voltaram para tentar enfrentar o Lorde das Trevas.  Eles aparentemente conseguiram destruir a maioria das Horcruxes e tudo o mais que Albus havia atribuído a eles, ou assim pensava Severus.  Infelizmente, havia algo sobre uma varinha, e Potter havia falado antes do momento crucial e isso e aquilo e uma luta em meio a maldições voadoras, e Potter acabou com a velha varinha de Albus, mas Nagini havia desaparecido com o Lorde das Trevas.  Rapidamente seguido pelos combatentes Comensais da Morte e outros seguidores.

Ninguém sequer se incomodou em aparecer na escola no ano seguinte, então Severus foi colocado em uma mansão escura ou outra e deixado para preparar cerveja para os propósitos do Lorde das Trevas enquanto a Ordem assumiu a escola com guardas mais fortes do que os pequenos.  vila de Hogsmeade já conheceu.  Aparentemente, Potter pegou rapidamente sua nova varinha.  Desde então, houve pequenas escaramuças, nada muito horrível.  Mas, novamente, o Lorde das Trevas tinha um novo objetivo em mente.  Se ele não pudesse ter a varinha mais poderosa flutuando pela Grã-Bretanha, ele teria a varinha mais poderosa do mundo.  Severus passou quase duas horas tentando descobrir como sair daquela.  Até que Malfoy Sr se arrastou para o laboratório de Severus, ensanguentado e machucado.  O alívio tomou conta de Severus quando Lucius explicou que, aparentemente, a varinha de Merlin que o Ministério exibia com tanto orgulho não era realmente a varinha de Merlin.  Finalmente, um alívio.

Embora não por muito tempo.

Severus passou meses preparando Veritaserum e outras poções da verdade enquanto pessoa após pessoa era trazida e, aham, 'questionada'.  E Severus, ou Lucius, ou alguém, foi enviado em busca após busca até que Severus se ofereceu para seguir cada pista sozinho.  Ele não podia permitir que um dos realmente leais Comensais da Morte encontrasse aquela maldita varinha.  O que ele faria quando encontrasse a varinha, ele não tinha ideia.  Mas ele supôs que era melhor tomar uma decisão porque parecia que ele estava quase lá.

"Senhor?"

Sua atenção foi para o jovem de pé à esquerda, seus olhos azul-acinzentados cheios de medo.  Severus rosnou para o homem.  "Bem?  Cadê?  Você me arrastou até aqui para a selva da Escócia para olhar para uma parede de pedra?  Você tem alguma ideia do que o Lorde das Trevas fará quando perceber que você está desperdiçando meu tempo?  Severus perguntou ao homem.

O lacaio do Ministério se encolheu visivelmente.  “M-mas é aqui que o arquivista indicou, senhor.  Ele jurou que havia um poderoso encantamento aqui e sua pesquisa...

Severus zombou, interrompendo o homem.  “Você sente algum encantamento aqui?”  Ele sabia a resposta antes mesmo de o homem balançar a cabeça com medo.  “Eu sugiro retornar ao seu informante e ser informado novamente.”

“M-mas eu não posso, senhor.  Ele se foi.

Severus ergueu uma sobrancelha.  "Se foi?"

O homem assentiu vigorosamente com um trêmulo “S-sim.  O jovem loiro, Sr. Malfoy, levou o arquivista embora na semana passada.  Eu n-não vi o velho mago desde então.