0. Prólogo.

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"É claro que a questão dos libertinos já foi assunto discutido antes nesta coluna, e a autora chegou a conclusão de que há libertinos e Libertinos.

Anthony Bridgerton é um Libertino

Um libertino com l minúsculo é jovem e imaturo. Ele se gaba das próprias proezas, comporta-se feito idiota, e se considera um perigo para mulheres.

Um Libertino com L maiúsculo sabe que é um perigo para as mulheres.

Não se gaba das próprias proezas pois não precisa. Sabe que homens e mulheres cochicharão a seu respeito e, na verdade preferiria que não fizessem isso, ele sabe quem é e o que fez. Relatos detalhados, são em sua opinião, redundantes.

Não se comporta como um idiota pela simples razão de não ser um (Não mais do que se espera entre os membros do sexo masculino). Tem pouca paciência para as fraquezas da sociedade e, para ser sincera, na maior parte das vezes esta autora não pode culpa-lo.

E, se isso não descreve á perfeição do Visconde Bridgerton, sem dúvidas o solteiro mais cobiçado da temporada, esta autora aposentará a pena imediatamente. A única pergunta é: Será o ano de 1814 aquele no qual ele enfim sucumbirá á encantadora felicidade do matrimônio?

Está autora acredita que...

Não

Crônicas da sociedade de Lady Whistledown

20 de Abril de 1814".

Ruína || Anthony Bridgerton, Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora