7. A filha do Barão, Rosallie Molborough.

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Embora não gostasse muito de acordar demasiado cedo e sempre o fazendo pelas regras e o decoro

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Embora não gostasse muito de acordar demasiado cedo e sempre o fazendo pelas regras e o decoro. A manhã de Rosallie começou com o sol surgindo no horizonte, tingindo o céu de tons suaves de rosa e laranja. O jardim da mansão estava envolto em névoa matinal, e o orvalho cintilava nas pétalas das flores já desabrochadas. Rosallie, determinada como sempre, estava ajoelhada na terra macia, com as mãos protegidas por finas luvas de renda, cuidadosamente plantando mais rosas brancas nos jardins bem cuidados. Seu vestido de linho creme e renda delicada, um tanto impróprio para uma filha de Barão, estava manchado de terra, mas ela não se importava. Seu amor pelas flores era maior que qualquer convenção social.

Isto é, desde que ninguém além dos criados ou família a visse. Pois sua reputação naquele momento estava acima.

Após terminar o plantio, Rosallie retirou as luvas com cuidado e se dirigiu ao interior da mansão. Lá, trocou seu vestido sujo de terra por outro, um vestido de seda azul pálido, ainda receosa por usar a cor. Devido ao acontecimento no primeiro baile, ela tinha medo que a associassem diretamente com Anthony, mas ele era divino e perfeitamente adequado para uma dama da alta sociedade, que usaria para suas sessões de bordado. Sentada em uma poltrona ornamentada, ela trabalhava com agulha e linha, criando padrões intricados em tecido.

A manhã seguia seu curso, e Rosallie então se dirigiu à sala de música, onde um majestoso piano de cauda aguardava. Seus dedos delicados dançaram pelas teclas, produzindo melodias que enchiam a sala. Ela tocava uma sonata clássica, Beethoven, que era sua paixão. O som do piano era a trilha sonora perfeita para a mansão tranquila.

Após a música, Rosallie se acomodou em um sofá para sua parte favorita, onde um romance repousava em seu colo escrito por Jane Austen, aguardava sua atenção. Ela mergulhou nas páginas, envolvendo-se nas intrigas e romances da alta sociedade retratada na obra.

No entanto, antes que pudesse terminar o capítulo, a mãe de Rosallie, entrou na sala e a chamou para tomar chá. Sentaram-se em uma varanda ensolarada, rodeada por trepadeiras floridas, e Elizabeth suspirou pesadamente antes de começar a falar.

ㅡ Rosallie. ㅡ A mãe colocou a xícara ornamentada na pequena mesa redonda ㅡ.

Ela olhou para mãe, um pouco temerosa, talvez Elizabeth a pedisse desculpas. Talvez explicaria tudo ou talvez apenas...tentasse falar sobre qualquer outro assunto.

ㅡ Primeiramente, gostaria de pedir desculpas, do fundo do meu coração, por ter combinado os trajes para você e o Visconde sem sequer consultá-la. Foi um erro terrível da minha parte.

Rosallie a encarava atentamente, pronta para entender o lado de sua mãe. Embora ainda estivesse parcialmente chateada, O pedido de desculpas era sincero e o alívio que atingiu seu peito fora quase instantâneo.

Ruína || Anthony Bridgerton, Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora