ᵐᵉˡʰᵒʳᵉˢ

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Gostei desse ep, espero q gostem também <3

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Você agora estava com Kenny, em sua cama, onde você sentia o loiro acariciar seus cabelos após tiverem relações íntimas. Apesar de estarem distantes por muito tempo, eles gostavam da companhia um do outro e saber que estavam ali, mudava tudo pra melhor, o amor crescia em ambos e o conforto era claramente um sentimento que unia os dois na mesma cama, da mesma forma. O dia não estava ensolarado, em vez disso, chovia muito e mesmo com o frio constante, o quarto estava quente, ambos sem coberta, abraçados um no outro.

Sua perna se encontrava cruzada com a perna de Kenny, e este, lhe segurava com ambas das mãos, deixando você apoiada nele, descansando sua cabeça sobre o peito dele enquanto o mesmo sentia suas mãos sendo entrelaçadas pelas da garota de cabelo [cor]. Ele lhe contava sobre as novidades que ocorreram enquanto você estava fora, desde o início do relacionamento entre o Kyle e o Stan até o Cartman desistir do Narzismo.

— Caralho, então depois da Wendy e o Stan brigarem, eles iniciaram um relacionamento? —Kenny assentiu. — Caralho..

— No início, geral achava que era uma aposta e que não duraria dois dias. Mas até hoje eles estão juntos e são muito felizes, até. — Comentou. Você se levantou, notando como Kenny estava. Os cabelos loiros, bagunçados e alguns de seus fios, colados na testa por conta do suor. — Oque foi, gatinha?

— Ah, nada... — Ela notou quando ele se levantou, ficando sentado junto com a mesma.  — Eu queria tanto rever aquelas pessoa, queria tanto poder ficar mais tempo fora de casa, mas essa maldita doença não permite. — Ele cruzou as pernas e arrodeou o braço sobre seu ombro, lhe puxando para perto. — Sabe, Kenny, só hoje eu tenho que sair com a Wendy e com o Tweek, mas eu tenho que voltar pra casa antes do horário dito... 

— Olhe, S/N... Nem sempre nascemos como todo mundo. — Ele disse com a voz suave. — Vez ou outra nascemos ou adquirimos doenças ou poderes — parte essa, que ele sussurrou para a outra não ouvir — que nos fazem questionar o motivo da existência deles. — Você se aconchegou em seus braços. — Tente organizar seus horários. Vai dar tempo, gatinha. 

— Acho que sim... — Você se sentiu confortavel a ponto de nem ligar para oque ele tinha dito anteriormente. — Organizar meus horários, uh?... — Riu, após repetir a frase do loiro que mexia em seus cabelos. — Você é mais maduro do que parece ser, Ken.

— Você acha, é? — Ela assentiu e ambos riram. — Vem, vamos nos arrumar e sair daqui, minha gatinha. Você parece ter muitos compromissos. — Você, corando após a fala, novamente assentiu e se levantou. Ele lhe colocou no colo e te levou até o banheiro, já que antes de saírem, vocês iriam tomar um banho primeiro. 

Sim, vocês tomariam banho de novo, já que aquele quarto parecia um inferno de tanto calor.

Você foi a primeira, tomou um banho rápido e vestiu a mesma roupa já que não teria outra. Já Kenny, vestiu uma roupa diferente: Uma blusa laranja sem mangas e short jeans, com chinelas também alaranjadas. Ela notou o quanto simples ele estava. Normalmente ele vestia o mesmo moletom alaranjado, mas agora ela o via vestindo peças diferentes. Talvez tenha mudado seu estilo apesar de notar que ainda gostava do laranja.

Quando saíram, Kenny pegou em sua mão, entrelaçando as duas de maneira carinhosa e agradável. Você apoiou a cabeça em seu ombro, apenas aproveitando a companhia de seu "amigo". Enquanto andavam, Kenny também contava sobre sua vida após a mudança de S/N, falou que Karen não era mais a mesma criança, que após a morte de sua mãe, não era mais agradável do jeito que antigamente era e Kelvin, após ganhar uma certa quantia de dinheiro, conversou com ele dias antes sobre sair dos Estados Unidos em busca de vida nova. 

— E você concorda com isso, Ken? — O loiro ficou em silêncio por alguns minutos antes de negar com a cabeça e tomar coragem para responder.

— Olha, S/N, eu fico feliz do meu irmão querer ter uma vida nova, principalmente depois de saber sobre os nossos pais. — Ele ficou em silêncio por mais alguns minutos antes de complementar. — O problema é a Karen...

Você se aquietou. Queria pedir para ele se aprofundar, mas decidiu não comentar sobre. Karen sempre foi muito apegada com Kenny e saber que ela estava depressiva e mais: que Kelvin deixaria a garota sobre todos os cuidados de Kenny, isso deveria ser um peso enorme para ele. Kenny sempre foi maduro apesar de sua mente sexualmente explícita, mas sempre colocou sua família — em especial, sua irmã — em primeiro lugar, deixando tudo de lado por eles.

— Ken, eu poderia ajudar em algo? — Ela perguntou, se lembrando da cena que teve de ver Karen chorando quando a viu pela primeira vez após sua volta, ela também era muito apegada à você. — Quer dizer, se a gente pudesse ter um tempinho nosso, só eu, você e a Karen, talvez dê pra ela conseguir melhorar sua tristeza. Oque acha? 

— Olha, gatinha, eu amei essa ideia, mas tente não se pressionar, tudo bem? — Perguntou, se lembrando da conversa que teve algumas horas atrás. — S/N assentiu, notando que já haviam chegado em sua casa. — Bom, está entregue. Boa noite, gostosinha. — Você não pôde deixar de corar com o "doce" apelido que ele lhe deu.

— Boa noite.. — Você beijou sua bochecha e se distanciou um pouco. — Meu amor. — Você notou Kenny colocando a mão onde você havia beijado e corar com o apelido. Você jogou na mesma moeda e saiu. 

Sim, ele ficou excitado com aquilo.

「 𝐑𝐄𝐓𝐎𝐑𝐍𝐎 」, kenny mccormickOnde histórias criam vida. Descubra agora