Capítulo 19

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Jungkook

Naquele mesmo dia que meu amor desabafou comigo ele me contou mais coisas, nós jantamos e eu levei ele para o quarto para que meu neném ficasse mais confortável.

E ele ficou bem grudadinho comigo e me contou mais coisas, o tanto que ele apanhava, os motivos pelo qual ele apanhava.

Meu namorado me mostrou uma marca de cigarro que ele tem na coxa, recente, ele disse que foi a última vez que ele apanhou tão feio.

Além de bater no meu pequeno coração ele apagou o cigarro na coxa dele, Jimin disse que ele gargalhava vendo-o segurar o choro, que para aquele doente aquilo era hilário.

Mas ele não perde por esperar, estou apenas esperando meu neném ficar mais relaxado para que eu vá atrás de Sun.

Estava vagando em pensamentos quando senti duas mãozinhas tocando meu rosto com carinho.

— Oi meu amor — Ele falou dengoso e se inclinou beijando meus lábios — Vamos?

— Claro — Devolvi o beijo e me levantei — Como foi?

— Não consegui falar nada — Ele mordeu a boquinha e eu o puxei pra um abraço — Mas ela disse que estava tudo bem, que era no meu tempo.

— E é, tudo no seu tempo — Entrelacei nossos dedos e puxei nossas mãos para trás do seu corpinho.

— Mas amor, se eu não falar você vai estar perdendo dinheiro.

— Meu amor, não — Segurei seu rostinho com a outra mão — Eu jamais perderia dinheiro com algo ligado a você, jamais, não precisa se forçar, quando se sentir pronto para conversar com ela será esse o momento, o dinheiro aqui é algo impensável.

— Você é perfeito, sabia meu amor? — Ele riu.

— E pra ver se consigo me igualar a você — Beijei a boquinha bonita.

— Eu não consegui falar por mim mesmo mas eu consegui responder algumas perguntas que ela me fazia.

— Parabéns meu amor, é assim mesmo, devagarzinho.

— Vida?

— Oi meu bem — Entramos no elevador e eu fiquei protegendo meu amor dos olhos alheios que havia ali, sei que ele se sente mais à vontade assim.

— Eu queria que você entrasse comigo, segurasse a minha mãozinha, assim eu acho que conseguiria me soltar mais.

— Na próxima consulta a gente conversa com ela e vê sobre isso, sim?

— Sim — Daí ele me deu um sorriso encantador — Você me traz segurança — Ele me abraçou,

— Mas sabe que isso não pode ser duradouro né, amor? É um momento seu com ela.

— Ahham, é só até eu tomar coragem vida — Assenti beijando o nariz bonitinho, o elevador abriu e a gente saiu juntinho até o carro, abri a porta pro meu amor e fiquei esperando ele se acomodar pra entrar também e dar partida.

— Meu doce.

— Hum?

— Posso te fazer uma pergunta?

— Claro amor — Ele colocou a mãozinha na minha coxa.

— Meu coração se sente confortável trabalhando na loja? — Ele abriu a boquinha e fechou várias vezes, parecendo pensar em algo pra só depois negar.

— N-não é que eu não goste amor, tem dias que eu me sinto muito bem trabalhando, mas a maioria deles me deixa muito, muito agoniado, eu sinto que não consigo ser tão produtivo por não estar tão confortável naquele lugar.

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