Capítulo 25

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  Jungkook

Já é por volta das uma da tarde, meu namorado está tirando um cochilo enquanto está bem agarradinho comigo.

Pela manhã eu abri o porta malas e ficamos sentados ali por horas, conversando sobre nós e sobre coisas pra ele, no almoço eu forrei um lençol no chão e comemos um de frente pro outro.

Foi muito agradável como sempre, amo passar horas e horas por dia conversando, vendo, sentindo ele bem pertinho de mim.

Jimin é o ponto alto da minha vida.

Estava olhando no celular as fotos que temos juntos pra ver se eu trocava a tela de bloqueio por alguma delas ou se eu permanecia com a dele sorrindo quando senti o pequeno corpo começar a se agitar.

De cara ele só começou a se mexer, logo estava choramingando e não demorou muito pra que Jimin começasse a chorar.

— Amor

— Me solta, não, não por favor — Ele começou a me empurrar — Não faz isso, não, eu não quero.

— Neném, ei, sou eu — As lágrimas começaram e escorrer pelo rostinho bonito.

— Por favor Sun, não, por favor para, dói — Subi encima do corpinho pequeno e chacoalhei ele até meu bebê despertar, ele estava com os olhinhos arregalados e se debatendo.

— Psiu, sou eu amor, eu que estou aqui — Falei suave segurando suas mãozinhas — É o Jungkookie amor, seu Jungkookie.

— Jungkookie — Meu amor ainda chorando muito levou a mão até meu rosto, assim que ele notou ser realmente eu ele deu um sorriso grande — Meu amor — E ergueu o corpinho me abraçando apertado.

— Passou bebê, passou, foi apenas um sonho ruim, apenas um sonho, sabe que ele jamais te tocaria novamente — Jimin assentiu me puxando ainda mais em sua direção.

— Obrigado — Ele se agarrou ainda mais em mim.

— Eu te amo, não chora bebê.

— Fiquei assustado a-amor.

— Foi só um pesadelo, sim? — Beijei os lábios cheinhos.

— Sim — Ele sorriu, comecei a limpar suas lágrimas e me deitei ao seu lado puxando-o pra se deitar em mim — Eu te amo — Meu neném me agarrava com força, ele estava tão apavorado.

— Passou meu amor, passou, eu estou aqui com você.

Fiquei acariciando meu pequenino até que ele conseguiu se acalmar por completo.

— Quer conversar meu bem? — Ele assentiu com a cabecinha, Jimin me contou que no pesadelo ele ainda estava naquela casa e Sun havia retirado suas roupas e quase o levou pra cama, meu amor me agradeceu de mais por ter o acordado.

A desgraça desse homem não dá paz pro meu bebê nem em sonho, só sinto mais raiva e nojo dele.

Cada vez mais e mais.

Ele vai pagar por cada coisinha que está fazendo meu precioso namorado passar. Ah vai.

— Amor — O pequenino chamou baixinho, quase que em um chiado.

— Oi minha vida — Beijei seu ombro.

— Posso te perguntar uma coisa?

— Qualquer coisa — Ele se sentou direito em meu colo e ficou me olhando, meu neném ainda fungava por causa do choro forte de agorinha — O que foi vidinha — Ele ficou um tempo caladinho parecendo pensar e depois suspirou.

— Você acha meu corpo, hum, atraente?

— Acho.

— A-acha? — Ele arregalou os olhinhos, talvez não esperasse que eu fosse tão direto.

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