CENA III

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Floresta na fronteira de Mântua. Entram proscritos com Sílvia.

PRIMEIRO PROSCRITO — Vamos! Paciência. Teremos de levá-la ao nosso chefe.

SÍLVIA — Mil infortúnios mais acerbos que este me ensinaram a ser paciente agora.

SEGUNDO PROSCRITO — Vamos, levai-a logo.

PRIMEIRO PROSCRITO — E o gentil-homem que com ela vinha?

TERCEIRO PROSCRITO — Por ter pés ágeis, escapou de todos; mas Valério e Moisés vão-lhe no encalço. Ide com ela para a porta do este; nosso chefe está lá. Nós seguiremos empós do outro; fugir não lhe é possível, que toda a redondeza está cercada.

(Saem todos, com exceção do primeiro proscrito e de Sílvia.)

PRIMEIRO PROSCRITO — Vamos; vou acompanhá-la até à caverna do nosso capitão. Não tenha medo; é homem de caráter elevado; jamais abusará de uma donzela.

SÍLVIA — Ó Valentino! Tudo por tua causa!

(Saem.)



Os Dois Cavalheiros de Verona (1598)Onde histórias criam vida. Descubra agora