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Após terminar todos os afazeres de casa, Jeonghan resolveu descansar por um breve momento e lembrou que era dia de reabastecer o estoque de comida.

- Droga! - Praguejou ele, por esquecer.

Ele não gostava da ideia de sair do orfanato, tinha medo que algo poderia acontecer. O país não estava em suas melhores condição, então a procura por comida e abrigo eram gigantes, mas ainda existiam lugares onde conseguiam alimento, o que era um alívio ao ver de Jeonghan.

Jeonghan grita por Hoshi e o mesmo aparece em instantes, decidiu deixar as crianças com Rosé, enquanto ele e o amigo iam para cidade atrás dos alimentos e algumas outras coisas que faltavam no orfanato.

Hoshi amava a picape velha que o orfanato colecionava por anos, o mesmo a apelidou carinhosamente de "Mocetona", pois o carro era a paixão dele.

- Mocetona, sentiu minha falta? - Hoshi dá um tapa no capô do carro e encara o carro-

- Você está há tanto tempo olhando esse carro, que já estou achando que ele vai te responder.

Jeonghan fala abrindo a porta do passageiro e entrando.

- Ela respondeu, mas você não entenderia. - Hoshi dá uma piscadela para o carro e Jeonghan automaticamente vira o olho-

Hoshi entra no carro e vão rumo à cidade, onde o incerto espera por eles.

Seungcheol

Seungcheol é parado no corredor por um dos soldados da casa.

– Capitão, sei que é seu primeiro dia aqui, mas poderia me fazer um favor? Faltou algumas coisas para o jantar de boas vindas da sua unidade... poderia ir na cidade comprar o que falta?

– Mas porque eu? Não conheço essa região.

– A maioria de nossos soldados estão ocupados, e os únicos que estão sem comando são vocês.

– Ma-

Seungcheol é cortado por Woozi, quando sente o mesmo passando o braço por cima de seu pescoço.

– Eu vou com ele. — o soldado assentiu e virou as costas deixando uma lista do que precisavam.

– Acha mesmo que deixaria meu capitãozinho ir sozinho?— Woozi fala em tom de brincadeira e anda pelo corredor dando risada da cara do amigo.

– Filho da puta, não preciso de você. — Seungcheol dá um sorriso de ladino e acompanha o mesmo

– Não é isso que sua cara tá dizendo. — Woozi vira pra trás e mostra o dedo em direção ao amigo.

Depois de andarem até os veículos do quartel, Woozi toma à frente e se propõe a dirigir, já que ele conhecia onde ficava o mercado da região.

Seungcheol não relutou, apenas aceitou a decisão do amigo e entrou carro.

Deram partida.

Seungcheol percebeu uma estrutura perto da unidade onde estavam, e ficou curioso sobre o que seria.

– O que é essa casa? – Seungcheol pergunta pro amigo sem tirar os olhos daquela grande mansão velha, com as tintas cobertas com o verde do musgo, mas contanto, parecia incrivelmente preservada, a grama recém cortada, podia ver lençóis no varal, e até uma quadra.

– Um orfanato. — Woozi respondeu sem tirar os olhos do volante.

Seungcheol ficou intrigado com aquilo, mas ignorou e voltou a sua atenção na estrada.
15 minutos depois chegaram no que diziam um que era um mercado. Era numa quadra de uma escola abandonada, o lugar era um tanto escondido e não tinha muitas pessoas no local, podia ver vários cidadãos sentados no chão com uma lona em baixo, onde colocavam os produtos em cima, não conseguia identificar nenhum cheiro ali, então presumiu que todos eram betas. Mas tinha alguma coisa estranha naquele lugar, o lobo de Seungcheol estava inquieto, então entrou em modo de alerta.

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⏰ Última atualização: Feb 03 ⏰

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