Three

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Depois de longos minutos tentando explicar o que aconteceu, todos haviam entendido

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Depois de longos minutos tentando explicar o que aconteceu, todos haviam entendido.

Nino teria sido o provocador de toda aquela "confusão".

Pensando que o disco de vinil do cenário da casa antiga ainda funcionava, o homem havia tido a brilhante ideia de tentar tocá-lo.

Mas no meio disso, ele havia deixado alguns fios soltos e na hora que Marinette estava ensaiando a suposta cena do dia haveria tocado sem querer no aparelho e levado um pequeno choque.

A franco-chinesa conhecendo bem o amigo foi "reclamar" com o mesmo. Mas Nino a assegurarou que ele mesmo havia mexido no aparelho e nada havia ocorrido. Aquilo provavelmente teria sido algo da cabeça de Marin.

Então quando ela desafiou-o a encostar as mãos no disco de vinil, o Lahiffe foi com toda coragem e segurança colocando a mão por inteiro.

O que aconteceu?

Bom, acho que já dá para imaginar. O homem levou um choque daqueles que fez o corpo do mesmo tremer que nem "uma lagartixa eletrocutada", de acordo com as palavras da Agreste-Cheng.

Quando a azulada viu acabou rindo tanto que esbarrou em um dos móveis derrubando alguns objetos trazendo o barulho do estrondo.

No final, ela se sentou no chão por estar com a barriga doendo de tanto rir.

— É sério, gente. — sorri gentilmente para os amigos. — Eu estou bem, o barulho nem fui eu. — limpa as lágrimas de riso abaixo dos olhos. — Foi o Nino, deveriam se preocupar com ele.

Se viram para o Lahiffe o analisando com atenção em breves intervalos de segundos até murmurarem um "Nhe, ele tá bem".

— Valeu, gente. — fala acariciando a mão ainda pelo choque. — Também amo vocês.

Ele olha para a esposa com a famosa feição de cachorrinho abandonado.

— Achei foi bem feito. — a morena o repreende irritada. — Na próxima vai ser pior. — belisca o esposo.

O moreno resmunga alguma "reclamação" como se fosse uma criança birrenta.

— Tem certeza que está tudo bem, princesa? — o Agreste pergunta baixinho para a mulher ainda desconfiado.

— Certeza, amor. — sob na pontinha dos pés para depositar um selinho estalado nos lábios pêssego.

[...]

As câmeras estão sendo posicionadas de jeito que pegue todo o cenário e os figurantes estão dando os últimos ajustes nos atores.

Adrien estava com um garoto de aproximadamente dezenove anos terminando o seu cabelo e de frente para ele estava Marinette que na frente da mesma havia apenas uma estagiária verificando sua roupa e maquiagem.

Os olhares se encontravam de maneira extremamente apaixonada. As orbes azuis não desviavam das verdes e vice-versa.

Quanto mais se olhavam, mais os sorrisos se abriam.

Toda vez que gravavam juntos era a mesma coisa. Ao mesmo tempo que não saíam do personagem, acabavam saindo.

Parecia que em todo tipo de Universo Marinette estaria destinada a amar Adrien e o Agreste a amar a azulada.

— Amor da minha vida. — não sai nenhum som dos lábios pêssegos, o homem movimenta lentamente ambos sem fazer volume para que apenas a prometida entendesse.

— Você. — diz também sem que algum som saísse. Um sorrisinho adorável brincava nos lábios avermelhados pelo gloss que haviam passado nela.

A equipe se afasta dos atores e o Diretor, senhor Thomas termina de conversar com o roteirista, Marc.

O homem de sessenta e oito anos pede para cada um ficar em seus devidos lugares já que a gravação iria começar.

Antes de dizer sua típica fala "câmera, ação", o diretor se vira para a atriz da protagonista principal perguntando algo fazendo todos estranharem.

— Marin, tudo bem para gravar? — seu olhar era de extremo cuidado.

Os fofoqueiros de plantão, ou seja, todo o elenco olharam atentamente para a franco-chinesa buscando respostas assim como seu próprio marido que estava com uma sombrancelha franzida intercalando seu olhar entre o Astruc e a mulher.

Chloé e Lila olhavam furiosas para a cena, um dos rumores inventados pela Rossi era que o diretor teria uma certa "preferência" pela mestiça.

Thomas sempre foi um pai para todos já que quando Miraculous começou, alguns tinham treze e outros quatorze, ou seja, eram praticamente crianças que cresceram ao lado do homem que dava total atenção para elas vinte e quatro horas por dia.

Sempre encorajou e impulsionou a carreira de cada um, sendo no ramo da atuação ou até fora disso. Ele era um "paizão" do elenco e ninguém tinha dúvidas disso.

A Agreste força um sorriso para o diretor, se ele continuasse falando daquela maneira ficaria completamente na cara, ainda mais com seus amigos que pareciam investigadores profissionais.

— Estou bem sim, como eu havia dito, foi com Nino o choque maior. — ajeita uma mecha para o lado quando vê seu marido semicerrando as pálpebras.

Adrien sempre foi alguém que se preocupava demasiado com a saúde dos colegas e quando se tratava da sua esposa, as coisas passavam do normal.

Como ele falava, Marin era muito despreocupada com sua saúde e isso não era um exagero. Ela sempre aceitou papéis perigosos e acabou com torções e roxos por todo corpo, até pontos já levou. Resfriados nunca foram motivos para ir ao médico de acordo com ela, mesmo sendo detonada por eles quando a atacava. Mas seu namorado na época e marido atual sempre a levava arrastada para tomar soro em hospitais, mesmo que fosse meia noite ou uma da madrugada.

O loiro ia se aproximar, mas é repreendido pelo cenógrafo, pois o mesmo iria sair do lugar que começaria a cena e isso daria um trabalho para ajeitar ele novamente.

O francês acaba bufando se sentindo impotente quando o diretor se prepara para começar a gravação.

— Está tudo, gatinho. Você é muito dramático. — a menor cochicha tentando acalmá-lo.

A mesma solta um "risinho" quando vê a expressão emburrada do homem, parecia um garotinho de cinco anos.

A intérprete de Ladybug vira lentamente seu olhar vendo Kagami, a esposa do primo de seu marido dá seu simples olhar de "I know".

"Droga, ela já tá suspeitando." A mulher pensava enquanto devolvia um sorriso para a japonesa.

Nathaniel tira sua atenção da amiga com seu olhar "puto".

A mulher tentava ler seus lábios já que não saía som algum e ele murmurava freneticamente para a mesma entender.

"Eu também quero saber."

Quando a Cheng entende o amigo, ela simplesmente abre um sorriso ladino.

O ruivo acaba revirando os olhos, porque isso era o sinal que a ridícula da sua melhor amiga não diria nada.

— Câmera e ação ! — o senhor Astruc grita.

As falas começam a rodar e as cenas também.





Is It True? ( AU adrinette) Onde histórias criam vida. Descubra agora