one life [ FABERRY]

Capítulo cinco

Quinn perdeu a cabeça, ela realmente perdeu o bom senso e não deveria ter se aproximado daquela forma de mim. Ela não tem a merda do direito! eu não sei como, mas eu simplesmente consegui vim trabalhar e desviei da mesma levando Maya para escola. Meu dia passado já havia sido ruim o suficiente para ela já ter estragado meu dia hoje também, e não são nem uma da tarde. Ah Quinn..

— Doutora! — Arregalo os olhos vendo Kitty, nossa recepcionista, me olhar atônita e preocupada — Perdão gritar, mas a senhora não estava me ouvindo, posso liberar o próximo paciente?

— Sim. — Falo sem graça e ela assente se retirando da sala encabulada-

Eu preciso ser mas profissional, santo Deus!

— Olá, boa dia. — Ouço uma voz forte masculina se pronunciar entrando na sala e me espanto com sua altura, algo em seu rosto também me pareceu familiar — Oh, você ? — Disse me encarando agora surpreso e cocei minha sobrancelha o reconhecendo também-

Infelizmente do pior dia da minha vida. Como eu iria esquecer?

— O barman.— Indago e ele assente rindo, ele parecia achar mais graça do que eu da situação-

— Que você gritou, quando só quis te oferecer ajuda.— Ele ironizou e mordi o lábio inferior envergonhada-

Que buraco eu poderia entrar?

— Não foi um dos meus momentos gloriosos, peço perdão.— Digo o olhando sem graça e ele sorriu de lado — Mas no que posso ajudá-lo ? sente-se aqui. — Indico a cadeira odontológica e faço careta o olhando novamente — Me pergunto se você cabe..

— Você adora me insultar, não é doutorinha?

Arqueio a sobrancelha pelo apelido e ar risonho dele, esse homem só sabe sorrir o tempo todo ?

— Digo pela sua altura, mas eu posso ajusta-la aqui no apoio de cabeça. — Explico balançando a cabeça ao ouvir sua risada. Ajusto a cadeira sem dificuldads — Pronto, sente-se. — Disse e o observei se sentar adequadamente — O que tem sentido?— Questiono me aproximando-

— Inchaço, muita sensibilidade e vermelhidão, sangramento. — O barman diz incomodado e assenti-

— Abra a boca para mim, por favor
.— Peço educadamente e puxo o refletor na mesma direção, tateando com o dedo toda zona bucal — Como o senhor descreve sua higiene bucal de todos os dias ?

— Boa, escovo os dentes pelo menos três vezes por dia. — Ele diz com dificuldade e assenti ainda analisando-

Mesmo sabendo a resposta pelo que via em sua boca, resolvi perguntar.

— Não tem costume de usar fio dental? — Pergunto e o observo negar — Certo, pelo que vejo aqui o senhor tem gengivite, nada menos que uma  inflamação na gengiva causada pela placa bacteriana. Ela pode acontecer por mais de um motivo, mas pelo que vejo aqui, seu caso é pela má higienização.  — Expliquei profissionalmente e incisiva  — Não está tão avançada, mas queremos evitar que evolua para uma periodontite. Então além de recomendar que continue com uma boa escovação, gostaria que usasse fio dental todo os dias. Se o senhor permitir também gostaria de fazer uma limpeza-

— Sim senhora, doutora — Ele disse com dificuldade. Meus dedos ainda estavam em sua boca— Faça o que for preciso!

Ele não parecia surpreso com seu diagnóstico, mas sim interessado por como eu fazia tudo. Seus olhos estavam atentos observando cada um dos meus atos.

— Só preciso dar uma olhada na sua radiografia novamente antes.— Informei me afastando e fui até minha mesa pegar seu exame-

— Algo de errado?— Ouço sua pergunta