Ela é doutoranda. Ele um dos maiores cantores da atualidade.
Um dia ela resolve fazer uma pesquisa sobre quais são os cantores são os preferidos dos seus alunos. Surgem três nomes: Teto, Matuê e Wiu. Acaba conseguindo uma entrevista com os três par...
Meu Deus. Eu estava entrando em um ônibus, para viajar um total de 3 horas, por causa de um show. Me sinto até jovem.
Mas vamos recapitular isso, porque durante a semana chegou um e-mail da 30praum escrito:
"Bom dia, Nanda! O Teto nos pediu uma passagem de ônibus e um quarto de hotel no seu nome, poderia confirmar suas informações e nos enviar uma digitalização dos seus documentos? Assim que conseguirmos tudo, lhe mandamos as informações."
O TETO REALMENTE CUMPRIU O QUE DISSE E EU SÓ PRECISO ME ARRUMAR! Meu Deus, que meus problemas sejam sempre descobrir com que roupa eu vou.
Depois recebi o e-mail com a passagem, apenas de ida - o que me fez ficar preocupada - e a hospedagem do hotel. Basicamente, um dos melhores hotéis da cidade. Ele estava louco!!
Durante a semana ele também começou a me seguir no Instagram e desde então comenta os meus stories, o que me faz rir na maioria das vezes.
Publiquei um story mostrando uma parte da aula e umas anotações no tablet, logo desceu uma notificação do Teto.
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Tive que rir, o menino era definitivamente animado demais com tudo.
Confesso que toca o meu coração quando ele me chama de doutora, mesmo eu ainda não sendo doutora, esse sempre foi o meu sonho.
Eu passei a semana toda ansiosa e esperando esse momento que finalmente chegou e eu já estou bem dizer chegando em Floripa, capital do meu estado e onde seria o show.
Meu celular vibrou no bolso e logo apareceu uma nova conversa no WhatsApp e assim que abri já dei de cara com uma foto do Teto informando que já havia chego no hotel.
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Eu estava muito ansiosa. Não sabia como reagir, afinal foi apenas uma conversa e um convite. Corta para dias depois e eu estou indo para um hotel, totalmente bancada por ele para assistir um show.
Se eu contasse parra minha mãe, ela iria me deserdar. Mas tudo bem.
Eu vive pedindo para Deus umas aventuras e ele me entregou isso na minha mão assim.
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Assim que desci do ônibus, vi um homem alto com uma camiseta da 30 segurando uma plaquinha com o meu nome, me senti diretamente em um filme.
– Ooi, você é a Nanda, né? Sou o Fábio – concordei sorrindo. – O Clériton pediu para vir te buscar!
– Prazer, Fábio! Mas não precisava, eu podia pegar um uber... – falei enquanto ele já pegava a minha mala da minha mão e me direcionava até uma van.
– Se a gente te deixasse pegar um uber, o Teto teria um treco. – começamos a rir. – E aproveita não é todo dia que a gente tem essas oportunidades.
– Realmente! E como vai funcionam as coisas em dias de show? – falei me sentando ao lado dele que dirigia a van.
– Basicamente: temos ensaio, por causa desse show ser maiorzinho já que é um festival, mas já foi de manhã. Agora a tarde a gente dá uma descansada e aproveitada já que chegamos cedo na cidade. Eu sei que o Clériton tem uma prova de roupa hoje a tarde e pediu o resto do dia livre para aproveitar também, outro milagre. – ele riu o que deu a entender que o Teto não para também.
– Legal! Ele disse que eu ia conhecer a vida dele. – ele concordou e sorriu.
– Se prepara que o menino é elétrico! Falando nisso, isso é pra ti! – ele me entregou um crachá escrito "Produção 30praum" – Te dá acesso aos lugares.
– Obrigada! Você trabalha a muito tempo com eles? – falei colocando o crachá.
– Fazem uns 3 anos, eu trabalhava diretamente com o Matheus e depois vim trabalhar com o Teto. – concordei. – E eu gosto bastante dessa vida meio louca.
– Tem que gostar pra aguentar tanta estrada assim. Vocês já são uma família, né? – falei descendo da van já que tínhamos estacionado no subsolo do hotel.
– Somos, um cuida do outro e assim vai. – ele sorriu de forma sincera. – Tem alguém que veio te buscar... – ele apontou para alguém atrás de mim.
Quando me virei ali estava ele. Clériton Sávio, o Teto.
Ele abriu um sorriso assim que me viu e veio caminhando, parecia aquelas cenas de cinema.
Ele era mais alto que eu e tinha um cheiro bom demais.
Abriu os braços e nos abraçamos. Eu afundei no meio daquele moletom enorme e suas mãos me circularam por completo.
Parecia que eu me encaixava perfeitamente naquele abraço.
– Oi doutora! – ele falou baixinho no meio do abraço.
Ouvir isso pessoalmente é melhor ainda.
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Tentei incluir algumas imagens para ser mais interativo.
Eu tô amando escrever, reviveu uma sensação muito específica dentro de mim.
