Narrador:
Apuh estava sentando em um banco na rua, de noite, com uma bebida ao seu lado, sim, ele bebia por se só, sem ninguém pedir ou o aconselhar a isso, ele queria sentir o que todos sentiam quando estavam bêbados, apuh não aguentava mais, todos os dias sem graça, sem cor, a mesma coisa, ele não sentia mais aquela alegria de acordar de manhã e fazer sua rotina, o único momento em que o menino se sentia bem, era quando estava com seus amigos, o prazer que ele sentia em estra sozinho ja não existia mais
Talvez o motivo disso, era porque quando ele estava sozinho, se lembrava de ayu, seus momentos com ela, e dessa vez não foi diferente
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Ayu penteava seu cabelo cantalorando uma música de um filme de animação, caminhando pelo quarto, a menina se empolgava com as cordas músicais, esquecendo do resto
Ayu: aqui sempre, sempre á beira da água, desde quanto me lembro... *ela canta*
Até que a menina é surpreendida por apuh, encostando na porta a fitando com admiração
Ayu: Apuh! A quanto tempo está ai?
Apuh: Tempo sufiente para ouvir você cantar, por que parou?
Ayu: Ah não, me ouviu cantar?
Apuh: Claro, adoraria que continuasse
Ayu: Não amor, não
Apuh: Por quê? Você canta tão bem
Ayu: Não, tenho vergonha
Apuh: Cantou para um monte de pessoas e agora tem vergonha de mim?
Ayu: Nem me lembra desse dia, é uma música infantil ainda
Apuh: Edai? É aquele desenho né? Do galo esquizofrênico, que tem um porco, ai tem a menina né? Que é a.... luana
Ayu: Luana? Quem é Luana?
Apuh: A menina do filme, ela diz eu sou Luanaaaa
Ayu: O nome dela não é Luana
Apuh: Então como é?
Ayu: Quem é Luana? *ela cruza seus braços e franzi seu cenho*
Apuh: A menina do filme
Ayu: Moana
Apuh: Ahhh isso ai, moana
Ayu: Quem é Luana?
Sem respostas, apuh provocava a menina, fingindo pensar em uma resposta
Ayu: Apuh... quem é Luana?
Apuh: Ahh então, né? Corre!
Ele foge indo para a sala e se escondendo atrás da porta, assim que a menina sai do quarto procurando apuh, não o acha, até o menino a dar um susto, fazendo ela dar um pulinho e um grito
Ayu: Apuh! Que susto, não tem graça
Apuh: Pra mim teve *ri*
Ela o da um tapa no braço e ele ri passando onde ela bateu
Ayu: Não me testa
Apuh sorri observando a menina, a puxando mais pra perto
Ayu: Quem é Luana?
Apuh: *revira os olhos* não existe luana
Ayu: Hm sei
Apuh: Existe uma ayu, perfeita, linda, maravilho e minha namorada
Ayu: Eh? *ela sorri*
Apuh: Ehhh
Ele a puxa, colocando a mão sobre a cintura dela, dando um selinho
Apuh: Você é muito possessiva garota, se é louco
Ayu: Ata, ata, Ah ta! E você não?
Apuh: Não, sou perfeito
Ayu: perfeito? Quem disse?
Apuh: Eu sou, ninguém precisa me dizer não
Ayu: Aham, se enxerga menino
Apuh: So não sou perfeito pela posição do r
Ayu: Que? *ela franzi o cenho confusa*
Apuh: Prefeito, perfeito, pre, per
Ayu: Ahhhhhhh ta, muito ruim, teve até que explicar a piada, não, não
Apuh: *ri* Foi boa
Ayu: Não, não foi
Apuh: Ah, eu tentei *ele faz biquinho*
Ele diz se jogando no sofá, e a menina o abraça deitando sobre o peito dele
Ayu: Amor *ela choraminga*
Apuh: o que?
Ayu: Vamos sair, é chato aqui
Apuh: Ah não, quer ir aonde?
Ayu: Sei la, so não aqui
Apuh: Ah preguiça
Ayu: Por favor
Ela pede fazendo sua melhor carinha de cachorro abandonado
Apuh: Ahh mulher, você vai ser meu fim! Vamos
Ayu: Ebaa *ela levanta seus braços para cima comemorando*
Apuh: Vem
Ayu: Não, eu tenho que me arrumar primeiro
Apuh: Se arrumar? Você ja não ta arrumada?
Ayu: Não, óbvio que não
Apuh: Eu não entendo, você é linda de todos os jeitos, arrumada, desarrumada até fantasiada de dinossauro
Ayu: *ri* Dinossauro?
Apuh: Eh *ele da de ombros*
Ayu: Eu me arrumo porque so você acha isso
Apuh: Ue, mas não sou so eu que tenho que achar?
Ayu: Fui
Ela corre para o quarto fechando a porta e apuh ri pegando seu celular
Um tempo depois ayu volta, pronta, apuh a fitava admirando a beleza de sua namorada
Apuh: perfeita, parece que cada minuto que passa você fica mais bonita
Ayu: *sorri* Ai brigada
Apuh: *selinho* vamos?
Ayu: Você ja ta pronto?
Apuh: Óbvio, enquanto você se arrumava eu me arrumei né?
Ayu: Demorei tanto?
Apuh: Eh, talvez, eu so tenho sessenta e quatro anos a mais agora
Ayu: Uau, duzentos e sessenta e quatro anos
Apuh: *ri falsamente* Que engraçado senhorita ayu
Ayu: Enfia o senhorita no....
Apuh: Que isso!? *ele a repreende*
Ayu: *sorri* vamos!
Ela saltita até a porta e apuh ri, indo até a menina
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Aquelas lembranças eram tanto quanto boas quanto horríveis para Apuh, elas traziam conforto para ela, mas mesmo assim após esses pensamentos tudo o que aconteceu volta atona, fazendo ele se sentir mal
Mas dessa vez essas lembranças apenas fizeram ele sorri, talvez ele não se arrependesse de namorar ayu, se arrependesse de ter confiado cegamente nela e ter deixado tudo acontecer, mas os momentos dos dois eram extremamente reconfortantes para o menino
Os pensamentos de apuh são interrompidos poe lg, que se aproxima se sentando ao lado dele
Lg: Pensando no que?
Apuh: Ayu
Lg: *revira os olhos* de novo essa garota, você tem que superar ela, faz o seguinte bebe....
Apuh levanta mostrando a garrafa a lg
Lg: Ta, essa eu não esperava
Apuh: Eh... lg, eu ja vou indo
Lg: A-ah, ta, ta bom
Apuh: Tchau
Lg: Tchau...
