°•Capítulo 152•°

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Narrador:

Ayu acorda no dia seguinte na cama de apuh, a menina arregala seus olhos logo se lembrando do dia anterior, ela fica feliz, mas logo pensa que apuh acordaria desesperado, pedindo desculpas e dizendo que foi um erro

Ayu: apuh, a gente fez merda de novo

Ela diz com uma voz desanimada, ayu realmente queria que apuh dissesse que não havia sido um erro e ele realmente queria voltar

Apuh: hm?

Ele resmunga, com sono

Ayu: a gente fez merda, acorda
Apuh: eu não fiz merda... onde você vai?

Apuh diz com uma voz baixa de sono, ao ver ayu se sentando na cama

Ayu: Como assim onde eu vou? Vou embora
Apuh: não... *ele resmunga*

Apuh envolve seu braço envolta da cintura da garota, a puxando para perto, ela de deita novamente e ele a abraça, fazendo carinho em seus cabelos, ele não queria que ela fosse embora, não mesmo

Ayu sorri, não ir embora? Ele não se arrependia?, ah não ela estava sonhando, não era possível... não, não era um sonho

A menina então acaba pegando no sono novamente e adormecendo enquanto sentia os braços de apuh, abraçados em sua cintura e ela estava amando aquilo, finalmente se sentia bem

Algumas horas depois, apuh acorda, ele se senta na cama observando a menina dormindo de uma maneira angelical, ele sorri, vendo ela se mexer de leve, indicando que estava acordando. O menino então se levanta, colocando sua camisa, ja que estava sem ela

Ayu: apuh?
Apuh: sim
Ayu: bom dia

Ela sorri se espreguiçando

Apuh: *ri baixo* bom dia
Ayu: Você sabe o que a gente fez né?
Apuh: sei
Ayu: Você lembra?
Apuh: um pouco
Ayu: se arrepende?
Apuh: Nadinha, se estivesse sóbrio faria tudo exatamente igual
Ayu: sério?
Apuh: sim
Ayu: mas e o que eu fiz?
Apuh: não importa agora

Ayu desvia o olhar pensando, e apuh sobe novamente na cama, se sentando na frente dela

Ayu: mas...
Apuh: não... deixe isso pra trás

Ele retira um fio de cabelo do rosto da garota, colocando atrás da orelha da garota recebendo um sorriso

Apuh: O que aconteceu, aconteceu, deixa pra lá
Ayu: não dá.... eu não devia ter

Apuh segura o queixo da garota, conectando seus lábios em um selinho calmo e delicado

Apuh: deixa pra lá, não vamos falar sobre isso agora.... eu não quero estragar isso
Ayu: isso o que?
Apuh: Você na minha cama

Ayu o fita o repreendendo

Ayu: idiota *ela sorri, pegando um travesseiro e jogando no menino*
Apuh: Ue, é a verdade *ele segura o travesseiro*
Ayu: ah não, não gostei
Apuh: Eu gostei
Ayu: apuh! Você não era assim
Apuh: sempre fui
Ayu: não lembro
Apuh: Ta com Alzheimer então, perda de memória recente, da... aquela peixe azul
Ayu: Dory?
Apuh: Isso! Dory
Ayu: não, você que mudou do nada
Apuh: não, ainda sou o mesmo homem "Aquele que te faz feliz o meu amor é como enchente, feito rio de água corrente"

Apuh emenda sua frase em uma música, que veio em sua mente

Ayu: que isso?
Apuh: música
Ayu: jura? *ela debocha* isso eu sei, que música é essa?
Apuh: *ri* sei lá, Zézé di Camargo,eu acho
Ayu: música de velho
Apuh: Não é tão velha, é dos anos 2000 eu acho
Ayu: É velho, e outra acho que não é dos anos 2000
Apuh: 'cê nem conhece, que quer discutir
Ayu: não conheço, mas sei qual é, e ela é mais velha que isso
Apuh: Não é, to te falando
Ayu: Tira a prova então, pesquisa ai
Apuh: Eu vou

Ele se levanta procurando seu celular pelo quarto

Apuh: Cade meu celular?
Ayu: Sei lá *ela da de ombros*
Apuh: deve ta la na sala, pera

Apuh sai do quarto e vai ate a sala, em busca de seu celular. Ayu então da um sorriso travesso, vendo que o celular de apuh estava em seu lado, ele pega colocando embaixo das cobertas, observando apuh entrar confuso dentro do quarto

Apuh: não tava lá, sumiu
Ayu: Poisé, estranho né? *ela sorri*
Apuh: Ta contigo né?
Ayu: não *ela tenta segurar a risada soltando um sorriso*
Apuh: ta sim
Ayu: não to, você deve ter esquecido na festa, sei lá
Apuh: Não, ta contigo
Ayu: não

Ela não consegue segurar a risada, a soltando, apuh sorri e sobe na cama

Apuh: Cade?
Ayu: Sei lá

Ayu diz tirando o celular de baixo das cobertas e colocando atrás dela

Apuh: Tu é muito chata cara, me da
Ayu: não ta comigo
Apuh: Tu acha que eu sou idiota? Da claramente pra ver
Ayu: Acho *ela ri*
Apuh: *abra a boca incrédulo*, me dá

Apuh coloca seus braços do lado do corpo da garota se inclinado tentando pegar o celular. A menina ia pra trás tentando desviar, ate cair pra trás se deitando, derrubando apuh também. Ele fica com seus rostos a centímetros de distância, a menina com um sorriso brincalhão no rosto e apuh com um sorriso idiota

Ele desvia o olhar, a dando um selinho rápido, achando seu celular e saindo de cima da garota

Apuh: peguei
Ayu: Filha da....
Apuh: a boca *ele a adverte*
Ayu: ....da mãe, mente poluída
Apuh: ah claro.... ate me esqueci o que eu ia pesquisar
Ayu: o ano, da música que 'cê tava cantando
Apuh: ah, isso
Ayu: Depois eu que sou a dory
Apuh: Ah você me desestabilizou com essa brincadeira de pegar meu celular
Ayu: sei, sei, ta enrolando muito, ve o ano logo
Apuh: Eh.... 2000, chupa! O pai é muito foda
Ayu: a boca *ela debocha*
Apuh: eu posso
Ayu: não, não pode, eu em
Apuh: *ri*, mas eu te falei que era nos anos 2000 falei, falei
Ayu: eu não confio, me da isso aqui

Apuh cruza seus braços, convencido esperando ayu ver que realmente a musica havia sido lançado nos anos 2000

Apuh: Ta vendo? Sei tudo
Ayu: Que droga, jurava que essa música era bem mais antiga
Apuh: mas não é
Ayu: Que droga
Apuh: Aceita, eu sou muito bom
Ayu: Menos, bem menos, para de se achar

Apuh ri


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