Narrador:
Apuh e lg estavam sentados em um banco do bar. Os dois estavam conversando com um copo de cerveja na mão
Apuh não gosta muito de beber, prefere apenas em festas, ou ocasiões especiais, mas com tudo que tem acontecido na vida dele, o garoto tem se rendido ao álcool
A sensação de ter o álcool correndo pelo seu corpo, perder a noção, fazer e simplesmente não se lembrar de nada, era estranhamente boa e ele não podia negar. Então assim que lg o chamou ele não pôde de deixar de aceitar e na verdade, ele estava com saudade da amizade dele, fazia tempo que os dois não conversavam e falavam um número de bobagens exorbitante, mas mesmo assim, ele não queria beber muito, apenas um pouco para sentir a sensação do álcool
Lg: Conhece a piada do pônei?
Apuh: hm, não, fala
Lg: Pô 'nei eu
Apuh: Caralho, então descobre primeiro né, depois fala a piada
Lg o encara incrédulo
ele não havia entendido?
Apuh: pergunta pro forever ele que deve saber
Lg: Mano, se tem problema?
Apuh: Por quê?
Lg: Ah piada é essa! "Pônei" e "pô nem eu", sabe pônei, ah trocadilho....
Apuh: Ahhh Tá.... 'tendi
Lg: Puta que pariu, ate perdeu a graça
Apuh: não perdeu, porque nunca teve, piada ruim
Lg: Faz melhor então
Apuh: Por que o jacaré tirou o filho da escola?
Lg: não sei
Apuh: Porque ele 'réptil de ano
Apuh faz um trocadilho com a palavra repetiu e réptil. Afinal o jacaré segundo a ciência é um réptil, pois a palavra deriva do latim "raptare'' que significa rastejar
Lg: nã... nãoo, muito ruim, pelo amor de Deus, nossa senhora
Apuh: *ri* foi boa
Lg: não
Apuh: Ah, foi sim
Lg: Réptil de ano, nada a vê, ate me desencadeou um trauma de escola, nossa
Apuh: Você não gostava?
Lg: odiava, dei graças a Deus quando terminou
Apuh apenas ri, se lembrando da sua época do escola
Lg: 'cê tinha cara que era santinho
Apuh: Santinho? Tomei ate suspensão já
Lg: Sério!? Apuh, prefeito de topcity, todo certinho, tomou suspensão na escola?
Apuh: Sim, eu era do fundão
Lg: Sério? Meu Deus
Apuh: eu era do fundão, mas mesmo assim, tirava notas boas né? Porque aqui a gente é assim
O garoto próprio se vangloriava, realmente, o menino ele aprontava bastante em sua época de escola, não era "santinho" como lg disse, mas mesmo assim conseguia passar nas matérias, digamos que eles conseguia conciliar suas notas, da bagunça
Lg: Meu Deus, ta mas enfim, não vamos mais falar da escola, me da 'gatinh.... gatinho não, gatilho!
Apuh: *ri* gatinho *ri* bom
Lg: Ah, falei errado, gatilho, gatilho
Apuh: Sei, sei
Lg: Me dá gatilho, tá, mas na verdade, eu tenho uma pergunta pra ti fazer
Apuh: hm
Lg: Você ta voltando com a ayu, né?
O menino arregala seus olhos, ah ele não sabia o que responder naquele momento, lg era seu amigo, mas nunca entenderia, ele nunca gostou daquela menina
Apuh abre sua boca, mas nenhum som sai, mas pela felicidade de apuh e infelicidade de lg, duas pessoas entram gritando para dentro do bar
Apuh olha para trás em busca de quem gritava e lg faz o mesmo, logo os olhos deles encontram com brunim e danrique, que estavam discutindo
O motivo? Eles tentaram tratar de negócios, mas infelizmente os dois não coseguem fazer isso por muito tempo sem discutir
Cotoco: Caralho, danrique! Da pra você falar como uma pessoa normal? Você é muito explosivo
Brunim gritava entrando no bar atrás de danrique, que parecia tentar ignorar o menino
Cotoco: O que você ta fazendo? Vao desistir e entrar no bar?
Dan: Não da pra falar com você! É irritante
Cotoco: Eu pelo menos to tentando, você ta claramente indo embora
Dan: Caralho, meia pessoa! Da pra ficar quieto? Sua voz fina está estourando meus tímpanos
Cotoco: Minha voz não é fina!!
O garoto grita com uma voz estridente, fazendo danrique colocar a mão em sua orelha, mostrando que ela doía pela voz
Dan: Senhor, to surdo
Cotoco: Ah vai se fuder
Danrique revira seus olhos, em seguida o garoto roda seus olhos pelo estabelecimento em busca de alguém, que ainda era desconhecido pelo brunim, que franzi seu cenho tentando entender o porquê dele procurar alguém
Darique à vista lg e apuh, que observavam os dois, em sua discussão
O garoto vai ate os dois em passos pesados, deixando brunim, e os dois meninos confusoso
"O que ele estava fazendo?" Os três se perguntavam
Dan: Vocês viram o jazz?
Apuh: Não?
Danrique revira seus olhos se sentando no banco que estava ao lado dos garotos e brunim observou seu movimento nada contente
ah não! Não ele não vai fugir assim
Cotoco: Danrique, você não pode desistir assim! Ir embora sem mais nem menos, estávamos em uma conversa sobre negócios e caso você não saiba ela ainda não acabou!
Danrique ignorava o que ele dizia. O garoto havia combinado com seu namorado de encontrar ele, após a conversa com brunim no bar, mas parece que ele chegou muito cedo e agora teria que esperar brunim ter seu surto ate que jazz chegasse ou simplesmente até que ele se cansasse
Mas a paciência de danrique se esgotou antes disso, ele simplesmente se levantou, com o pensamento de pegar seu celular e avisar seu namorado que não estaria mais lá
Mas assim que o fez, brunim segurou em seu pulso com um olhar incrédulo
Dan: Terminamos outro dia, agora não tenho mais paciência pra isso
Danrique diz pela primeira vez suavizando sua voz, e se aproximando de brunim, os dois estavam em uma distância boa, mas por pouco tempo, pois havia uma mulher que estava na correria, e com isso acabou batendo em brunim o fazendo cair sobre danrique
O menino apoia sua mão no peito de danrique e arregala seus olhos ao sentir o garoto o segurar pela cintura, mas em questão de segundo ele tira, não foi proposital, mas foi o único lugar que ele conseguiu segurar o menino
A mulher resmunga um desculpa, mas ao perceber que danrique segurou o menino, volta ao seu caminho
Cotoco: Desculpa
Danrique não consegue dizer nada, apenas assenta com a cabeça e sai do local
Lg: Só eu que senti um clima? *ele sussurra para apuh*
Apuh: Não, eu também *ele responde da mesma maneira que lhe foi perguntada*
Lg: Forever que se cuide
