Narrador:
Ayu estava na casa tokyo, a infernizando, reclamando por horas de seus problemas, falando sobre o quanto o apuh era horrivel, bla bla bla bla, a verdade era que tokyo não estava gostando daquela conversa ouvir sua prima reclamar de seus problemas sem ao menos poder questionar, argumentar perguntar, pois se não, a dona da razão se irritava, era algo extramamente chato
Além do mais, ayu não reclamava sobre isso para ela, e sim nogal, judy, sam... Apuh, mas agora que ela não tinha contato com nenhum deles quem restava era tokyo, e sinceramente ela não era obrigada aquilo, escutar tudo e ainda ser a segunda opção? Isso era demais
Tokyo: Olha só ayu...
Ayu: Shi, pera um pouquinho, deixa eu so terminar...
E mais uma vez ela se calou, tokyo gostaria de saber, gritar argumentar, falar, brigar, mas sempre vivia na somba de sua prima, "tokyo me ajuda aqui", " tokyo somos família, preciso de você" "tokyo, valeu pela ajuda, mas eu preciso de mais uma coisinha" "tokyo, tokyo, tokyo", na verdade o motivo de ayu ainda estar solta era dela, mas quem se importava com isso?
Na verdade a menina ja nem prestava mais no que a louca caminhando de um lado para o outro em sua frente dizia, ela ja estava em outros pensamentos
Ayu: Ei!? Esta me escutando?
Tokyo: C-claro, pode fala, o apuh é alguém terrivel....
Ayu: Isso, então... eu te aconselho prima, a não se entregar totalmente para esse pedrux, é homem, são todos iguais
Tokyo: É claro *tokyo ja não escutava mai nada do que ayu dizia*
Ayu: Na verdade, se você puder não amar, amar é uma perda de tempo, eu amei, e olha no que deu, atraso de vida, algo completamente ridículo
Tokyo: O que?
Ayu: Sabia que você não estava me escutando... eu disse que amar é perda de tempo, pra que amar alguém? Na verdade eu diria que é tipo uma maldição, você é amaldiçoado a amar alguém e quando menos espera, seu coração é destruído
Tokyo: Ayu? Que merda você ta falando? Você ta se escutando? Foi você que destruiu o coração do apuh, foi você que pisoteou em tudo que contruiram juntos
Ayu: Eu? Eu não! Eu fui obrigada
Tokyo: Ninguém te obrigou a nada! Fez porque quis!
Ayu: Você não sabe...
Tokyo: Eu sei! Óbvio que eu sei, quando você da esses showzinhos, fala tanta coisa, nem mesma você percebe
Ayu: Olha tokyo, eu estou apenas te acoselhando, se você não quiser tudo bem...
Tokyo: Aconselhando? Você sempre foi uma péssima influência, me aconselha a não me apaixonar? A viver sozinha? A minha vida toda eu estive sozinha, e agora que eu sinto que me encontrei, você diz que isso é como uma maldição?
Ayu: Foi uma metafora! Pra que tudo isso? Eu nem falei que você deveria terminar
Tokyo: Terminar? Esta louca? Acha que é o que é? Minha mãe? Olha só ayu, sinceramente eu to cansada desse seu jeito, eu aguentei isso por muito tempo, muito mesmo, porque simplesmente nos somos família né? Mas eu não aguento mais, que se foda se somos família, as vezes eu acho que era melhor eu ter ficado sozinha mesma, do que uma prima como você
Ayu ate abriu sua boca para responder, mas logo se calou, as lágrimas atingiram seus olhos com força, e nem ao menos um som saiu de sua boca
Tokyo: E agora? Essas lágrimas são de verdade? Ou apenas esta me manipulando
Ayu: Eu não acredito que você esta tendo coragem de falar tudo isso, se me te incomodava tanto me ouvir falar, era so me avisar, eu ia entender, eu poderia falar ate com as paredes se necessário, e eu so falava com você porque, somos primas e eu estou sozinha *ayu diz juntando suas coisas*
Tokyo: Esta sozinha por culpa sua!
Ayu: Eu sei!
Tokyo: Agora... se puder ir embora
Ayu: Eu vou, eu vou
Ayu sai irritada, daquela casa, ela havia estragado tudo, de novo, tokyo se sentia mal, mas sabia que sua prima precisava ouvir aquilo, talvez não daquela forma mas tokyo ja estava de saco cheio
Tokyo se senta suspirando alto colocando a mão sobre seu rosto, ela deveria ter falado tudo aquilo, mas agora ja foi, não há nada que ela poderia fazer
Ayu sai, se sentando no primeiro banco que ela viu, no qual ja havia um homem com moletom e capuz, do qual a menina não se importou, passava a mão em seu rosto limpando suas lágrimas, o tal moço ao seu lado se ajeita como se tivesse incomodado
Ayu: Desculpa moço, eu ja estou saindo
O tal homem apenas resmunga um tudo bem, mas a voz logo é reconhecida
Ayu: Pera ai, eu te conheço?
Apuh: Eu acho que sim *ele vira para a menina, logo sorrindo*
Ayu: Apuh?
Apuh: Merda, você me reconheceu *ele abaixa seu capuz*
Ayu: *sorri* idiota * a menina passa mão sobre seu olho, limpando suas lágrimas*
Apuh: Por que ta chorando?
Ayu: Ah nada demais, nada que você precise saber também
Apuh: Nossa, eu queria ajudar, mas ja que não quer *ele levanta suas mãos para o alto
Ayu: To irritada, não leve para o pessoal ou leve também, na verdade eu não to nem ai
Apuh: *ri* Ayu... so porque terminamos de uma maneira não muito legal, não significa que você não possa confiar para contar sua coisa pra mim
Ayu: Se você não confia em mim, não acho que possa confiar em você
Apuh: *da de ombros* Faça o que quiser, mas se precisar por alguns minutos eu estou aqui, depois continuamos nossa rivalidade
Ayu: *da um sorriso meigo* Valeu, mas...eu to bem
Apuh: Você que sabe
Apuh diz sorrindo, colocando seu capuz novamente e voltando a atenção na música que ouvia
Ayu: Ta ouvindo música?
Apuh: To, enxerida
Ayu: Deixa eu ver
Apuh: Vai ver a música?
Ayu: Ai cala a boca
Apuh entrega um fone para a menina, que coloca no ouvido
Ayu: Que merda
Apuh: Melhor do que você cantando umas música da disney
Ayu: Você lembra *ela sorri envergonhada*
Apuh: É claro *ele sorri de maneira amigável*
