Narrador:
Apuh estava em sua casa, trabalhando, assinando papéis, e coisas que ele faz todos os dias, o menino estava cansado, ele havia dormido mal noite passada, por isso decidiu não ir para o escritório.
Enquanto apuh trabalhava pensamentos vinham em sua cabeça, ele tentava os afastar, porém era quase impossível, sua mente nunca relaxava sempre pensava em mil coisas. Por mais que ele tentasse se afogar no trabalho, aquela sensação de vazio estava sempre ali, a maldita sensação de que faltava alguma coisa, e realmente faltava....faltava alguém, faltava alguém o atazanando enquanto ele tentava trabalhar, faltava uma menina que queria sempre esta entendiada e queria fazer alguma coisa em casal, faltava alguém cantando pela casa, faltava um selinho animado de bom dia, era óbvio que faltava, e agora o que aquilo tudo tinha se transformado? A irritação que ele sentia pela manhã, era simplesmente pensamentos intrusos em sua mente, aquela garota inquieta não queria passar tempo em casal e sim sozinha, as músicas que apuh ouvia de ayu cantando pela manhã, haviam virado gritos de brigas, se o selinho havia virado um sorriso distante, se o amor havia virado.... o que amor vira quando chega ao fim?
Todos seus milhões de pensamentos são interrompidos, pelo som da campainha, quem o irritava aquela hora da manhã?
Apuh: Oi? Tem alguém ai?
Apuh olhava para os lados a procura de alguém. Isso é sério? Haviam tocado o campanhia e saido correndo? Quantos anos eles tinham seis?
Ate que apuh finalmente olha para o chão, conservando, um pacote, nada arrumado amassado, quem tinha largado aquilo ali, não ligava muito para a aparência
Mesmo desconfiado, o menino estava curioso, que mal poderia fazer pegar um pacote, desconhecido na sua porta, sendo um prefeito? Ok... muitas coisas poderiam dar errado, mas so se vive uma vez né? Com esse pensamento apuh se abaixa pegando o pacote, vendo que se tratava de seu moletom que ayu tinha pegado e não devolvido, o prefeito solta uma risada incrédula. Ayu? Qual a chance daquilo estar todo manchado e rasgado?
Apuh: Olha, ela devolveu... e ta inteiro.... ayu, você ja foi mais malvada
Ele pega o pacote novamente procurando algo mais, vendo se ayu não tinha deixado nem um bilhete maldoso ou algo do tipo, mas não achando nada
O menino então observa se realmente não tinha ninguém ali, e entra para sua casa novamente
Apuh: Pensei que nunca mais veria esse moletom
Ele diz largando o em uma canto e voltando para o seu trabalho
*quebra de tempo*
Dia seguinte Apuh estava caminhando na rua, e como o destino nunca falha, ayu e apuh iriam se encontrar, mas dessa vez a menina foi mais rápida, percebendo que iria bater nele, ela desvia
Apuh: Ayu, espera
Ayu: o que? Quando finalmente eu consigo perceber que vamos nos bater, voce me chama?
Apuh: Eh... mas eu preciso falar um negócio
Ayu: *revira os olhos* fala
Apuh: Moletom inteiro? Você ja foi mais malvada
Ayu: Que? *ela franzi o cenho*
Apuh: O moletom
Ayu: Esquece Apuh, eu não vou te devolver o moletom *ela sorri convecida*
Apuh: Como assim?
Ayu: Eu não vou te devolver, é simples, eu roubei, é meu agora
Apuh: Não ayu, você ja me devolveu
Ayu: Não? Ta la em casa
Apuh: Ayu, eu recebi ontem de manhã
Ayu: Apuh você esta ficando louco
Apuh: Você ta zuando com a minha cara né? Essa é sua maldade? Nossa ayu, você ta fraca mesmo
Ayu: Não! Eu não to zuando, é sério, eu não te devolvi ta la em casa, se você quiser ir ver, a vontade
Apuh: Não acredito em você *ele sorri provocativo*
Ayu: Otimo, então vamos lá em casa, te mostro o seu moletom
Apuh: Sério? Agora?
Ayu: Por que não?
Apuh: Ta....
Ayu então puxa apuh pelo pulso o levando até sua casa, chegando lá a menina vai ate seu armário pagando o moletom e mostrando a apuh, ela não tinha devolvido, quem deixou aquilo lá?
Ayu: Feliz? Aqui esta seu moletom! Eu disse que não devolveria e não devolvi
Apuh: Ue... então, quem deixou aquilo lá?
Ayu: Eu não faço a menor ideia, mas isso ja não é problema meu
Apuh: Se não foi você.... alguém deixou um presente lá?
Ayu: Acredito que sim, deve ter sido uma de suas inúmeras fãs *ela debocha cruzando os braços*
Apuh: *ri* Ciúmes senhorita?
Ayu: O que!? Óbvio que não!
Apuh: Sei... sei
Ayu: Ai, ta Apuh, ja fez o que queria né? Viu o moletom, eu não entreguei nada na sua casa de manhã, eu não tava mentindo, né? Agora pode ir embora, vai, vai *ela diz o empurrando para a porta de saida*
Apuh: Espera, espera
Ayu: O que é!?
Apuh: Você não vai me devolver? *ele se refere ao moletom*
Ayu: Óbvio que não, você ganhou um outro igual, pra que quer esse?
Apuh: Porque esse é meu! E eu acho que aquilo foi um engano
Ayu: Problema é seu
Apuh: Ayu
Ayu: Não posso fazer nada por você, tenha uma boa tarde
Apuh: Ayu
Ayu: Tchau!
Apuh então vai embora, afinal ele foi praticamente expulsado da casa de ayu, mas agora ele tinha outro problema, se não foi a menina devolvendo seu moletom, quem havia deixado aquilo lá? E por quê?
