A advogada soltou sua pasta no chão e passou seus dedos entre a gravata do homem.
Ela sentiu a mão direita dele em sua cintura, apertando de leve e descendo bem devagar pra sua bunda.
— Amor… você sabe se podemos? — se preocupou.
— Eu estou ótima, Benjamin. Você não só pode como deve. Estou louca por isso. — ela pisou o pé enquanto o beijava.
Benjamin usou e abusou da saia de Lumiar.
Ela estava tomada por tanto desejo que nem percebeu que ele já tinha afastado a calcinha dela.
O advogado passou o dedo na intimidade molhada da loira. Lumiar o olhou e viu o sorriso sacana.
Ele continuou com os carinhos e ela se contorceu, tentando não gemer.
Um toque dele foi capaz de fazer ela entrar em combustão e ele sabe disso, inferno.
Depois de provocar a mulher, Benjamin a puxou pela cintura e a beijou com desespero.
As línguas brigavam por espaço e ele terminou de subir a saia dela e encostá-la na parede gélida do elevador, o que causou arrepios.
— Eu estava com saudades disso!
— Disso o que? Fala. — ela provoca.
— De ficar louco vendo você perder a armadura nos meus braços. Você me deixa louco com seus gemidos, sabia!? — ele puxou o rosto dela devagar.
Depois, afasta a calcinha e penetra um dedo na intimidade dela, torturando.
— Para de enrolar, Ben. Vai rápido! — ela ordena.
— Você tem que me pedir, pede e eu faço o que você quiser. — ele sussurrou com a voz rouca.
— Não me tortura. — ela fala se contorcendo.
— Então me diga...
— M...e... Me fode!
Isso foi o suficiente pra ele perder totalmente o controle. Ele abaixa a calça e a cueca e penetra fundo, causando espasmo e um gemido alto.
— Mais rápido, Benjamin, mais rápido.
Ele atendeu o pedido e começou a estocar com mais força. Logo começou a massagear o clítoris dela.
O corpo da mulher deu leves espasmos e as pernas dela ficaram bambas.
Ele a segurou com mais força e não parou de estocar.
O corpo de Lumiar queimava e ela sentia que estava perto e ele não demoraria também.
Depois de mais umas estocadas, ela se segurou nele pra não cair, pois o orgasmo veio com força junto com o dele.
As respirações estavam descompassadas e os corpos suados.
Olharam um pro outro e sorriram da loucura perversa.
Ben ajudou Lumiar a fechar a saia, dando um leve aperto na bunda dela.
Os dois se recomporam e ele apertou o botão vermelho de novo, fazendo o elevador voltar a ativa.
Logo eles chegaram no andar que queriam. Lumiar saiu na frente, colocando o cabelo atrás da orelha e posicionando suas pastas em frente ao corpo como sempre.
Entretanto, ela sentiu seu braço sendo puxado.
— Os anos passam e você fica cada vez melhor! — Benjamin sussurrou e passou na frente dela, indo direto para sua sala.
Enquanto Benjamin conversava com Fabrício, Lumiar foi retocar sua maquiagem. Os amassos no elevador estavam evidente em seu rosto.
Ao retornar para a sala, ela avistou um lindo buquê de rosas vermelhas na mesa. Seu coração disparou rapidamente, toda sua felicidade caiu por terra.
— Gostou, meu amor? — perguntou Benjamin, abraçando a loira por trás.
Lumiar soltou a respiração aliviada.
— Que susto… eu pensei… — ela refletiu e decidiu não continuar. — Obrigada, meu amor. — disse abraçada ao buquê, virando-se para beijar o amado.
— Eu tenho que te contar uma coisa…
— Lá vem!
— Já temos um apê!
— Que? — ela surpreendeu-se
— Consegui um apartamento incrível. Grande, levemente decorado… e tem até um quarto infantil. Quer fazer uma visita?
— Claro, meu amor! — ela emoldurou o rosto dele com as duas mãos para dar-lhe mais um beijo.
Lumiar e Benjamin caminharam animados pelo apartamento no Rio de Janeiro. Os olhares curiosos e entusiasmados do homem revelavam sua empolgação ao imaginar seu futuro.
O advogado se encantou com a cozinha. Grande, espaçosa, colorida e com uma bancada de temperos incrível.
Entretanto, o melhor momento foi quando os dois adentraram o quarto de bebê, seus olhos se encheram de emoção.
As paredes pintadas em tons suaves e neutros e os móveis delicadamente dispostos despertaram nos novos papais um sentimento avassalador. Era como um estalo da vida para avisar que em breve a casa estaria repleta de brinquedos no chão.
— Amor, olha só como esse quarto está lindo! — Lumiar disse, com os olhos marejados.
— É pertinho do escritório e daquela escola bilíngue que o Rafa estudou, lembra?
— Aham… — ela não conseguia prestar atenção na conversa.
Ao andar pelo apartamento para conhecê-lo, Lumiar notou algo que a deixou ainda mais empolgada: um escritório. A advogada que habita nela sorriu e ficou feliz.
— Olha, Lu, temos um escritório! Isso será perfeito, especialmente quando precisar trabalhar de casa. — Benjamin exclamou, com os olhos brilhando. — Posso organizar meus processos, atender clientes e ainda estar próxima de nossa filha.
Os dois se completavam, sempre.
— Seremos parceiros, vamos nos ajudar. Teremos babás, né? Não quero ser uma mãe cansada e acabada!
Benjamin riu fraco.
— Vamos ter toda a rede de apoio que quisermos.
Enquanto exploravam cada cômodo do apartamento, Lumiar e Benjamin se lembraram de Guiga e Jenifer, as estudantes de Direito que se tornaram parte de suas vidas.
Eles imaginaram como seria bom poder oferecer um lugar onde as duas pudessem dormir quando necessário, proporcionando conforto e segurança.
— Eu sei que não te avisei nada, mas programei um jantar lá em casa com a Jenifer pra…
— "Lá em casa"? — Lumiar interrompeu.
— No meu apartamento… modo de falar. — ele se explicou.
— Tem certeza que ela quer conversar comigo?
— Absoluta. Vamos?
— Vamos.
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Eita.... O que vem aí? 👀
Adianto que o capítulo de amanhã vai ser poderoso 👀
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Dra. Lumiar cuidará disso? - Beniar
RomanceExiste um abismo secreto entre o medo de perder e o amor. Até onde Lumiar será capaz de ir para proteger Benjamin de Theo? Dra. Lumiar cuidará disso?