NARRADO POR TERROR
Pow,mano, a Ana Luiza é mó daora viu, tô querendo muito a amizade dela. Mina suave, tranquila, guerreira, só um burro pra vacilar com uma mina dessa.
Deixei ela no trampo dela e fui pra boca. Eu mandei uns cara ir atrás do gordão, que é o cara que quer me matar e mandei trazer ele aqui pra mim. O cara acha que vai me ameaçar e sair ileso? nem fudendo pow. Tô cheio de parada aqui pra resolver e foi aí que eu lembrei do kako. Passei um rádio pra ele, falando pra ele vir aqui e ele disse que Jajá aparece. Fiquei contando uns dinheiro aqui e depois de mó cota o infeliz chega.- o'que manda patrão? - Ele pergunta assim que entra na sala.
- Quero conversar uma parada seria contigo. Senta aí.- falei
- iiiii, essa parada tá estranha em.
- Kako eu te conheço a cinco anos, e tu sabe bastante da minha vida e eu da tua. Tu tem sido um parceiro da ora e um bom funcionário. Eu só confio em tu pra essa parada. Então quero saber se tu aceita.....- ele me interropeu.
- Se eu quero casar contigo? não mano, obrigada. Vou deixar essa vaga pra aquela loira lá, a tal da Ana Luiza. - ele fala com graça e eu acabo rindo também.
- Presta atenção oh filho da puta. É coisa séria.
- tô só de caô, patrão. Pode mandar a bomba aí. - ele fala.
- Quero saber se tu quer ser o sub do morro. - falei e vejo ele arregalar os olhos.
- Tá de tiração patrão?
- eu tô com cara de quem tá brincando, kako?
- Tô dentro pow. É claro que eu quero. - ele responde animado e então nós levantamos e fizemos toque. - valeu por confiar em mim, mano.
- Tamo junto, irmão. Tenho certeza que vamos fazer essa favela prosperar e vamo ganhar o'que todo mundo gosta. - falei e ele assente.
Ficamos ali conversando sobre tudo e logo alguém bate na porta.
- pode entrar. - falei.
- Patrão os cana tão na entrada do morro e eles vão subir pra fazer ronda.- um dos meus aviãozinhos fala.
-ta bom, menor.- falei ele sai. Eu e o Kako começamos a passar rádio pra geral,e mandamos eles ficarem atentos.
Eu começei a ajudar alguns vapores a embalar as drogas e quando deu uma da tarde eu fui ao supermercado. Eu cheguei lá bem na hora que a loira tava saindo.
- opa.- falei parando a moto da frente dela.
- Oi folgado.
- Vamos almoçar lá na casa da minha coroa?
- não acho uma boa ideia.- ela fala.
- Por que não loira?
-A terror,eu nem conheço ela.E por que você quer me levar pra almoçar lá? eu não quero atrapalhar ninguém. - ela fala e eu solto uma risada.
- Eu falei pra ela que iria levar uma amiga. Ela disse que ia caprichar no rango. Vai decepcionar a velha? - eu falei e ela ri.
- Eu vou. Mais vamos passar lá em casa pra mim tomar um banho e tirar essa farda.
- sobe aí.- falei e assim ela fez. Seguimos rumo a casa dela e chegando lá, ela já foi pro banheiro.Minha mãe ligou e falou que quando eu fosse era pra mim levar um refri .
- Ana Luiza, eu vou bem aqui comprar um regri, beleza.- gritei.
- Compra um suco pra mim por favor. Depois eu te dou o dinheiro.- ela respondi.
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Um final feliz no morro
RomanceThomas já foi casado durante dois anos, porém ele matou sua esposa quando descobriu que a mesma havia matado um filho deles, (abortado). Thomas sempre quis ser pai, mas a mulher que ele escolheu como parceira não queria o mesmo! por isso fez tal ato...