02° Capitulo

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NARRADO POR TERROR

Pow,mano, a Ana Luiza é mó daora viu, tô querendo muito a amizade dela. Mina suave, tranquila, guerreira, só um burro pra vacilar com uma mina dessa.
Deixei ela no trampo dela e fui pra boca. Eu mandei uns cara ir atrás do gordão, que é o cara que quer me matar e mandei trazer ele aqui pra mim. O cara acha que vai me ameaçar e sair ileso? nem fudendo pow. Tô cheio de parada aqui pra resolver e foi aí que eu lembrei do kako. Passei um rádio pra ele, falando pra ele vir aqui e ele disse que Jajá aparece. Fiquei contando uns dinheiro aqui e depois de mó cota o infeliz chega.

- o'que manda patrão? - Ele pergunta assim que entra na sala.

- Quero conversar uma parada seria contigo. Senta aí.- falei

- iiiii, essa parada tá estranha em.

- Kako eu te conheço a cinco anos, e tu sabe bastante da minha vida e eu da tua. Tu tem sido um parceiro da ora e um bom funcionário. Eu só confio em tu pra essa parada. Então quero saber se tu aceita.....- ele me interropeu.

- Se eu quero casar contigo? não mano, obrigada. Vou deixar essa vaga pra aquela loira lá, a tal da Ana Luiza. - ele fala com graça e eu acabo rindo também.

- Presta atenção oh filho da puta. É coisa séria.

- tô só de caô, patrão. Pode mandar a bomba aí. - ele fala.

- Quero saber se tu quer ser o sub do morro. - falei e vejo ele arregalar os olhos.

- Tá de tiração patrão?

- eu tô com cara de quem tá brincando, kako?

- Tô dentro pow. É claro que eu quero. - ele responde animado e então nós levantamos e fizemos toque. - valeu por confiar em mim, mano.

- Tamo junto, irmão. Tenho certeza que vamos fazer essa favela prosperar e vamo ganhar o'que todo mundo gosta.   - falei e ele assente.

Ficamos ali conversando sobre tudo e logo alguém bate na porta.

- pode entrar. - falei.

- Patrão os cana tão na entrada do morro e eles vão subir pra fazer ronda.- um dos meus aviãozinhos fala.

-ta bom, menor.- falei ele sai. Eu e o Kako começamos a passar rádio pra geral,e mandamos eles ficarem atentos.

Eu começei a ajudar alguns vapores a embalar as drogas e quando deu uma da tarde eu fui ao supermercado. Eu cheguei lá bem na hora que a loira tava saindo.

- opa.- falei parando a moto da frente dela.

- Oi folgado.

- Vamos almoçar lá na casa da minha coroa?

- não acho uma boa ideia.- ela fala.

- Por que não loira?

-A terror,eu nem conheço ela.E por que você quer me levar pra almoçar lá? eu não quero atrapalhar ninguém. - ela fala e eu solto uma risada.

- Eu falei pra ela que iria levar uma amiga. Ela disse que ia caprichar no rango. Vai decepcionar a velha? - eu falei e ela ri.

- Eu vou. Mais vamos passar lá em casa pra mim tomar um banho e tirar essa farda.

- sobe aí.- falei e assim ela fez. Seguimos rumo a casa dela e chegando lá, ela já foi pro banheiro.Minha mãe ligou e falou que quando eu fosse era pra mim levar um refri .

- Ana Luiza, eu vou bem aqui comprar um regri, beleza.- gritei.

- Compra um suco pra mim por favor. Depois eu te dou o dinheiro.- ela respondi.

Um final feliz no morro Onde histórias criam vida. Descubra agora