10° Minha princesa

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NARRADO POR TERROR

Fiquei felizão em saber que aquele arrombado não vai tá perto da minha filha. Mas fiquei magoado, que mesmo depois de tudo que eu falei, ela não se importou comigo e foi se encontrar com ele. Eu realmente estou magoado e preciso de um tempo pra pensar. Talvez ficar sozinho me ajude. Eu amo a Luiza, mas o meu mundo não pode girar só em torno dela. Cheguei aqui na boca e já encontrei a Alice com outros caras embalando as drogas.

- Salve, rapaziada. - falei e eles responderam de boa. Eu me sentei do lado da Alice e ela continuou trabalhando.

- como você está hoje? - ela pergunta.

- Acabei de vim da casa da Luiza. Eu vou buscar minhas coisas mais tarde. - falei e ela me olha rapidamente. - eu preciso de um tempo pra mim, Alice.

- Eu sinto muito, terror. Vocês dois estão confusos e os sentimentos estão feridos. Ela passou uma barra hoje de manhã com aquele arrombado do ex dela. Se eu não tivesse chegado eu tenho certeza que ele teria batido mais ainda nela.

- como é a história, Alice? -falei me levantando da cadeira. - Que porra foi que ele fez com a Luiza? - perguntei nervoso.

- Se acalma. Graças a Deus eu cheguei a tempo e nada mais grave aconteceu.

- Eu tô querendo saber que merda que ele fez. Ele bateu nela? - eu gritava e ela me puxou pra minha sala. Ela me contou tudo que aconteceu, e falou que ficou com ela por um tempo, e só saiu quando ela estava mais calma. Eu saí da boca igual um louco e fui bater na casa da Luiza. Entrei com tudo e ela estava deitada no sofá e já foi se assustando e levantando do sofá.

- Tá tudo bem? - ela pergunta, e eu me aproximo dela.

- Quero saber, por que caralhos tu não me falou do que aconteceu hoje com o cuzão do teu ex, em? me fala o que ele fez com você. Por que tu não me contou porra?

- Eu não queria mais confusão, Thomas. Já passou. Eu e a Isis estamos bem.

- Tomar no cu, Luiza. Eu falei, falei que não vinha coisa boa daquele cara. Falei pra você não se encontrar com ele. Mas tu pega as coisas que eu falo, e enfia no cu. - falei alterado.

- Para de falar isso pra mim, Thomas. Eu já sei que eu fui uma besta tá. Eu senti na pele isso. E eu não preciso de você agora acabando comigo.- olhei pra ela, e a mesma estava com os olhos cheios de água. Puxei ela para mim, e a abracei com força.

- Me desculpa. Me desculpa, eu só não consigo imaginar que ele te machucou. Eu surtei quando a Alice me falou o'que aconteceu. Eu fiquei com raiva por você não ter me contado nada. Poxa, Luiza, ele podia ter machucado você. Ter machucado a sua filha, pow.

- Nossa!

- o'que?

- Nossa filha. - ela fala e eu me solto do abraço e a encaro.

- Nossa filha. - falei fazendo carinha na sua bochecha. - eu vou achar esse arrombado e ele vai ter uma lição.

- Thomas, deixa isso quieto. Você já tem problemas demais pra resolver.

- Ele vai me pagar. E nem adianta gastar saliva falando pra mim esquecer. - falei e ela se senta no sofá com uma careta.

- Ai que dor. - ela reclama.

- dor? dor onde? o'que você quer? vamos na upa. - falei já tenso.

- Calma, amor. Estou com dor, por que a Isis está pesada demais. Eu não estou mais aguentando as minhas costas e nem a minha perna. Tudo dói. - ela fala, e eu me abaixei ficando com o rosto na barriga da Luiza.

Um final feliz no morro Onde histórias criam vida. Descubra agora