07° A tal prima

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NARRADO POR TERROR

Eu tô fazendo massagem nos pés da bonita aqui e meu celular começa a tocar. Quando eu pego, vejo que é a Alice, uma prima minha, mas eu já fiquei com ela.Vejo o olhar da Luiza e decidi atender logo, porque se eu não atendesse ela ia ficar pensando besteira.

- Oi. - falei seco e escutei um grito do outro lado.

- Thomas, meu amor. Que saudade de falar com você. Tu nunca mais me ligou, o que aconteceu? - ela pergunta e eu mudo logo de assunto.

- o'que você quer, Alice?

- Tô ligando pra avisar que estou chegando no Rio. Vou passar um tempo aí.

- Quer que eu arrume uma casa pra você?

- Não precisa, terror. Eu fico na sua casa com você. - ela fala e eu olho pra Luiza que continua me encarando.

- Eu não fico mais na minha casa, pow. Vou alugar uma pra tu e pronto.

- Se tu não fica na sua casa , tu fica aonde? - ela pergunta com raiva.

- Na casa da minha mulher.

- Que mulher, terror? tu tá namorando?

- Sim! estou.

- Que caralhoo em, mano. Só o que falta é ela ser igual a Hellen.

- Ela não é. Mais bom, eu espero você aqui. Boa viagem. - falei, ela respondeu mais alguma coisa, e depois desliguei. Olhei pra Luiza e ela continuava me olhando com um olhar mortal.

- Não vai me falar quem era, Thomas? ou vai preferir dormir aqui hoje??- falou se referindo ao sofá.

- Meu Deus que mulher braba viu. Era a Alice, uma prima minha. Ela tá vindo pro Rio e vai ficar por aqui. - falei tirando a parte de que já fiquei com ela.

- Hum. - foi só o que ela respondeu.

- Que foi, maluca? - eu perguntei, pois ela continuava me encarando.

- Nada, terror. Só tome juízo nessa sua vida, viu. - ela fala e eu começo a sorrir, e vou pra cima dela.

- Tu sabe que eu tô pouco me fudendo pra outras né? só tenho olhos pra tu, mulher. - falei e comecei a dar cheiros em seu pescoço.

- acho bom mesmo viu. - ela fala e me puxa pra um beijos. Passamos a tarde ali, deitados e assistindo e Luiza sempre calada e com cara de quem tá pensando.

- Amor, está tudo bem mesmo? - pergunta e ela vira seu rosto me encarando.

- Tô pensando no Anderson. - Só pode tá de brincadeira com a minha cara, né? puta que pariu. Como é que ela fala que tá pensando em outro homem, assim na lata, pra mim?
Eu já ia me levantar, puto da vida, daquele sofá, mas ela me puxou de volta.- Não pensando nele, como homem, idiota. Tô pensando nele, em questão da Isis.- ela fala e meu coração logo se acalma. Esse mulher vai me matar qualquer hora dessa, pode anotar aí.

- No que exatamente tu tá preocupada? Por que ele não vai chegar nem perto dessa cria aqui não, pow. Cara vacilão do Caralho.- falei puto.

- Amor, ele é pai dela. E se ele entrar na justiça contra mim? eu não quero que minha filha fique no meio disso. Mas e se eu não deixar ela conhecer o pai dela, e depois ela se sentir excluída? Eu não quero que ela sofra. - ela fala e eu já comecei a ficar nervoso.

- Tá comendo maconha, Luiza? Eu vou tá aqui para o que ela precisar. Eu amo a tua filha, pow e só quero o bem dela. Ela não vai sentir falta daquele merda não! pois eu vou tá aqui pra ela. Olha oque tu tá falando, caralho. Eu te ajudo desde sempre, demonstro que me importo, e tu continua me tratando como se eu fosse um moleque, um adolescente. Eu já mandei o papo, que eu posso ser o pai da Isis. Mas parece que tu quer é o arrombado lá, mesmo. - falei já irritado e me levantei do sofá.
Analu, se levanta e fica na minha frente me encarando.

Um final feliz no morro Onde histórias criam vida. Descubra agora