Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
❏ ❐ ❑ ❒
POV NARRADOR
Estou em um noivado com meu namorado Henry há um mês e bem, hoje iremos no almoço de Natal na casa da família dele, o que é um saco.
Não que eu seja ingrata ou aquele tipo de namorada chata, por muito tempo eu tentei me dar bem com todos e funcionou. No entanto, meu santo não bateu com a pessoa mais importante naquele círculo: a sogra.
É uma longa história, mas resumindo: ela não gosta de mim desde o momento que soube que não sou britânica e sim brasileira. Henry alega que não é por isso, mas é estranho ela mudar o tratamento de ótimo para péssimo assim que a frase "sou do Brasil" saiu de minha boca. Sinceramente, não sei como uma mulher daquela criou meu noivo, um homem tão incrível e educado. Por sorte, o sr. Cavill me trata extremamente bem, o que é mais uma coisa que deixa a mãe de Henry carrancuda.
Pois bem, hoje decidi tentar mais uma vez. Uma última tentativa de acertar as coisas com ela. Irei pedir desculpas? Não. Darei a oportunidade da senhora Marianne me pedir perdão. Expliquei a Henry minha intenção e ele respeitou isso, sei que nosso relacionamento será afetado se não me der bem com a mãe dele e isso me deixa aflita, muito aflita.
— Se ela começar com comentários ruins saímos na hora, ok? — Henry diz, assim que chegamos na imensa mansão dos Cavill.
Sua mão pousa em meu joelho quando ele percebe que estou suando frio.
— Ei, está mesmo bem com isso? — seu polegar acaricia minha pele.
— Estou, não se preocupe... Eu quero tentar de novo, sei o quanto sua mãe é importante para você e não quero que se afastem por minha causa.
— S/N, eu amo ela, mas amo você mais ainda e se minha mãe não tratar bem minha futura esposa irei sim me revoltar e cortar os laços! — sua voz sai calma, mas firme.
— Não quero que briguem por causa disso, Henry. Ela só me odiará mais.
— Não iremos brigar, tenho certeza que ela mudou o pensamento, minha mãe fará qualquer coisa para que eu não me afaste. — Henry sai do carro e eu o acompanho. — Conheço a dona Marianne.
— Eu espero que sim — dou um sorriso amarelo para ele, que agarra minha mão.
— Vamos?
— Vamos.
(...)
Mais de uma hora lá e a mãe de Henry ainda não me insultara, exceto fazendo propaganda do quanto a ex-amiga do filho, Meridith, era bonita e estava fazendo sucesso na faculdade de Medicina.