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obs: where were you in the morning resume o pov do henry.
POV HENRY CAVILL
Subitamente, abro os olhos e levanto minhas costas da cama, ouvindo batidas fracas na porta, que causavam fisgadas de dor em minha têmpora.
— Henry? Está vivo? — A voz abafada de Ralph soa em meus ouvidos, a medida que lembranças da noite anterior invadem minha mente.
A mulher que passou a noite embaixo do meu corpo, seus gemidos desesperados e a sensação morna de nós entrelaçados um no outro. Céus. Como era mesmo o nome dela?
— Vou arrombar essa porta se você não der um sinal — Ralph interrompe meus flashbacks maliciosos e sua voz me faz levantar da cama.
Percebo que ainda estou do jeitinho que vim ao mundo, então enrolo o lençol firme em minha cintura e ando até a porta.
— Finalmente! — Ralph arregala os olhos. — Uou, parece que a noite foi boa, interrompi algo? — Seu olhar caminha até minha cama bagunçada e fria.
— Ela foi embora — Murmuro, percebendo que fui abandonado no quarto de hotel após ter a melhor foda que tive em anos.
— Tão cedo? Sem ao menos se despedir? — A voz de Ralph suaviza e ele parece não saber bem o que dizer.
— É. Mas tudo bem, acho que ela queria algo de uma noite e eu também, ainda bem que ela se tocou e foi embora, né? — Respondo Ralph, mas meu inconsciente dizia que eu só estava tentando consolar meu ego e, talvez, meu emocionado coração.
— Bem... se é isso que você diz, então vou concordar. — Meu amigo se encosta no batente da porta.
Uma hóspede meio idosa passa pelo corredor e eu lembro que estava quase nu, mas ela ri baixinho.
— Esses jovens de hoje em dia, curtem tudo — Ela diz, mas não entendi muito bem, já que meu português é bem raso. — Que casal bonito, devo admitir.
— Que diabos ela murmurou? Casal? — Resmungo, me divertindo.
— Nem queira saber — Ralph ri, constrangido. — Melhor você ir se vestir e tomar um banho, seu quarto está uma bagunça e é apenas nossa primeira noite aqui, bro.
Eu apenas bufo e fecho a porta, ouvindo Ralph gargalhar.
— Mulheres amam bagunçar nossas mentes e ir embora como se nada tivesse acontecido, pobre homem. — Ele diz alto e eu reviro os olhos, entrando direto no box do banheiro para tomar um banho gelado.
Porém, mesmo que meus ossos estivessem doendo com a água fria, eu ainda me sentia sufocado ao lembrar daquela moça. Continuo incapaz de me lembrar de seu nome, mas nossa química na cama foi imensa, mágica. Deus! Eu saí de Londres para esquecer meus problemas e acabei arranjando mais um, mas esse eu não queria que tivesse ido embora.
