MonSam • Insecurity (PT. 3)

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Obra: GAP The Series

Personagens: Mon - Becky | Sam: Freen

Categoria: Família + HOT

Contém: Overdose de Fofura + Linguagens e cenas explícitas +18

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POV: Narradora

- Eu não quero mais ficar aqui, mamãe - uma Beloved de 7 anos chorava baixinho com o rosto enterrado no vão do pescoço da mãe mais nova.

- Eu sei, minha pequena, mas é para o bem da sua saúde.

Essa foi a frase mais falada pela mulher nos últimos quatro dias.

O termômetro externo alertava mais ainda as pessoas sobre a necessidade de se manterem hidratadas. Estava quente. Muito quente. Era comum no verão, mas Mon podia jurar que naquele dia o sol amanheceu determinado em derreter a humanidade.

Se sentia aliviada por estar em um ambiente refrigerado apesar da circunstância ser péssima. Com o clima escaldante, veio o tempo seco. Com o tempo seco, vieram as crises de asma da sua filha.

E era por isso que estavam no hospital há quatro dias, mais parecendo uma eternidade.

O casal acordou no meio da noite ao escutar sua filha tossindo de forma desenfreada no quarto ao lado. Mon ainda demorou um pouco para entender o que estava acontecendo, mas Sam saiu em ponto de bala, sendo acompanhada em seguida pela mulher. Quando chegaram ao quarto, encontraram sua filha meio-dormindo meio-acordada tossindo fortemente, declarando de forma não-verbal que estava em meio a uma crise asmática. Depois de várias tentativas de controlar o desconforto que a menina estava sentindo, sem sucesso, Sam decidiu que era hora de levá-la ao hospital.

Apressadamente arrumaram os pertences da garota, pegaram o filho mais novo, Sato, ainda dormindo nos braços e saíram de casa. Provavelmente, a Khun infringiu 10 leis de trânsito, mas não se importou. Precisava chegar o quanto antes para que sua filha fosse atendida. Após uma série de exames e medicamentos extremamente fortes, os médicos constataram que Beloved estava bem, mas, devido às altas temperaturas, seria bom mantê-la em observação.

O plano de saúde caríssimo que Sam pagava mensalmente permitiu que a filha ficasse em um quarto extremamente luxuoso na ala da pediatria.

Mas não era suficiente.

Ao menos, não para Khun Sam.

Então, apesar de Mon falar que ela estava exagerando, logo todo o quarto foi preenchido pelas pelúcias favoritas da pequena, brinquedos novos e um videogame.

"Somos ricas, podemos fazer isso", essa era a justificativa mais usada pela mulher.

De início, Mon achou ruim e tentou bater de frente, mas logo entendeu que aquela era uma tentativa de tranquilizar e distrair Beloved diante da situação amedrontadora que se encontrava.

Os hospitais podem ser assustadores para crianças e, já que Sam não conseguia, por causa do trabalho e devido aos cuidados com Sato, ficar com a garota 24h por dia como Mon podia, ela tentava compensar de alguma forma.

Ela faria a mesma coisa por Sato se estivesse na mesma posição.

No entanto, embora tenha recebido vários presentes de Natal antecipados, a criança ainda estava triste. Sentia saudade da sua casa, do seu quarto, do seu irmãozinho e de dormir próximo das duas mães.

FreenBecky Multiverse - Short StoriesOnde histórias criam vida. Descubra agora