MonSam • Insecurity (PT. 2)

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Obra: GAP The Series

Personagens: Mon - Becky | Sam: Freen

Categoria: Família

Contém: Overdose de Fofura

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POV: Sam

Cansado. Esse é o status do meu corpo ao chegar em casa quase às 19h00.

Ainda no carro, parei para refletir sobre o meu dia e, bem, havia sido exaustivo.

Estávamos tentando promover mais ainda a marca da Diversity POP. Os números cresciam mais e mais conforme os dias iam passando e ao que tudo indicava, conseguiríamos bater a meta de engajamento 10 dias antes do fim do mês.

As projeções estavam ao meu favor.

Sempre solto uma risada ao lembrar que enquanto estava na universidade, odiava a matéria de estatística. Agora, cá estou eu, me sentindo aliviada por conseguir ter segurança nas informações que chegam até mim.

Embora eu ainda não quisesse novos investidores ou parceiros, meu ego gostava da leve massageada que outros executivos do ramo davam e também dos elogios que eram rasgados sobre mim e a minha empresa nas revistas, mas eu não os recebia só para mim.

Depois que decidi fazer uma gestão mais próxima dos meus funcionários, pude conhecê-los mais e na medida que eu ia descobrindo mais sobre a vida deles, eu me sentia grata por escolherem estar aqui.

Alguns dividem a rotina de trabalho com a de estudos, outros dividem entre trabalho e família... Enfim, depois de entender mais sobre os desafios diários que eles enfrentam, mudei um pouco as políticas da empresa e hoje temos happy hour, espaço recreativo e de descanso, além de benefícios extras.

Tenho tentado me manter aberta a conversas quando minha agenda permite, mas tento sempre deixar claro que o sucesso da empresa vem mais do esforço deles que do meu quando questionada ou elogiada por jornalistas.

Embora tudo estivesse em clima de festa na Diversity, na casa à minha frente havia um silêncio incomum.

Digo isso pois, geralmente, quando chego em casa, minhas garotas estão me esperando na porta e eu não posso dizer qual está mais feliz em me ver. Isso consegue me energizar para uma noite de brincadeiras, conversas e até mesmo de prazeres, não importa o quão cansada eu esteja.

O motivo do silêncio e de que ninguém está me esperando na porta? Simples.

Minhas garotas não estavam se falando, mas não é uma decisão que veio de ambas as partes. Aparentemente a mais nova não concordou muito com a atitude que a mais velha teve em não deixá-la fazer algo que ela queria e está em protesto. Talvez com faixas.

Me falaram que era normal nesta idade. A Neung, minha irmã, sempre diz que a cada dia que passa, a pequena se parece mais comigo, seja na aparência ou seja no gênio forte.

No caso de hoje, estamos lidando com o traço "gênio forte".

Quando Mon me ligou há 2 horas atrás falando o que tinha acontecido, eu pude imaginar a pequena terrorista de 4 anos montando uma espécie de forte em seu quarto, utilizando lençóis de seda amarrados em cadeiras como estrutura da sua grande fortaleza. Era seu costume quando estava irritada ou triste.

Fui despertada do meu transe quando vi a luz da sala de estar acendendo e uma silhueta bem conhecida por mim esperando que eu saísse do carro.

Assim como todas as noites, tirei a armadura da CEO Khun Sam, deixando-a no carro, e vesti as minhas vestes favoritas: a de esposa e mãe.

FreenBecky Multiverse - Short StoriesOnde histórias criam vida. Descubra agora