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☆ ⊹ 𝒯om 𝒦aulitz ๑ * 🖋️

Deixo Soojin sozinha na biblioteca e sem me dar privacidade Georg já está na minha cola

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Deixo Soojin sozinha na biblioteca e sem me dar privacidade Georg já está na minha cola.

— Já estava à sua espera.

— O que houve desta vez? — pergunto coçando minha cabeça.

— Lembra aquele rebelde que invadiu nossa propriedade, hoje pegamos outro, está no calabouço.

— Conseguiram extrair algo dele? — pergunto caminhando em direção ao calabouço.

— Ele está irredutível.

— Pois falará por bem ou por mal — digo subindo um lance de escada que divide a sala da parte externa. — Mande chamar Bill — concluo ouvindo Georg falar com um dos soldados ali presente.

Chegamos ao lado onde é proibida a passagem de funcionários da casa, quem já trabalha aqui há algum tempo sabe o que se trata este lugar. Digito a senha, a porta abre e o cheiro do lugar invade meu olfato, me fazendo sentir vivo. Sorrio de lado descendo a escada de pedra.

As paredes são todas de pedra, meus antecessores mandaram fazer este calabouço para podermos mutilar esses pestes sem que ninguém ouvisse seus berros pela casa. Uma área subterrânea, com pouca luz como eu gosto, assim como um leopardo gosta de atacar a espreita. Quando menos esperam ali estou eu.

Desço o último lance de escada, pisando no chão de piso bordô.

— Hoje é um belo dia para se tirar vidas — digo sorrindo, estralando meu pescoço.

Georg gargalha atrás de mim, passo pela primeira grade e não avisto ninguém ali. Há quatros celas espalhadas pelo cômodo, em um dos cantos tem uma mesa com quatro cadeiras e no outro dois sofás vermelhos, para assim termos nossas conversas prazerosas.

Vejo a luz acesa em uma das celas, caminho até ela, onde sou recepcionado por um soldado.

— Chefe, ele não fala nada, não atrevemos tocar nele... Nada além de umas chibatadas, porém nada saiu.

— Sabem o nome? — pergunto em um sussurro.

Olho o homem sentado em uma cadeira, seus olhos vendados e boca tapada com uma fita.

— Nada.

Concordo com a cabeça, notando meu irmão barulhento se aproximar.

— Este é seu, Bill — digo sem olhar seu semblante.

— Não farei isso.

Dou uma risada sarcástica.

— Lógico que fará.

Tiro minha arma da cintura, viro meu corpo em sua direção, pego em sua mão, contra sua vontade e coloco em seus dedos minha arma.

— Abra a cela.

Secretly ʷⁱᵗʰ Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora