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— ★ ₊˚𝒮oonjin  𝒿eong⌗ 🍙’

O carro estaciona em frente à residência de Tom, não tenho nem tempo de pensar e ele já está me puxando pelos braços

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O carro estaciona em frente à residência de Tom, não tenho nem tempo de pensar e ele já está me puxando pelos braços.
O vento frio da noite me faz congelar e em um movimento rápido me pega em seus braços me colocando em seus ombros.

— Droga, me coloca no chão!

— Tenho pressa — conclui enquanto soco as suas costas.

O cheiro do seu perfume invade meu nariz quando o vejo subindo a escada. Decido parar de socar suas costas me sentindo esgotada. Ele caminha na direção oposta ao meu quarto, entrando em outro cômodo, todo em tom vermelho bordô.

Logo me joga na cama de bruços e o barulho da sua respiração ecoa no quarto.
Hoje não quero sentir prazer, me recuso a sentir prazer com este monstro.
O barulho dele abrindo seu cinto ecoa no quarto, sua mão passa na minha bunda e ergue meu vestido.
Sinto o estalar do seu cinto em minhas nádegas depois a queimação. Tento me esquivar, mas ele é mais rápido abaixando seu corpo e segurando meu pescoço com força.

— Tudo isso é culpa sua, sua vadia — vocifera. — Eu pedi para se comportar e não usar um vestido indecente — diz descontrolado.

Tento a todo custo conter minhas lágrimas, mas elas saem.

Seu aperto em meu pescoço está forte e sinto que a qualquer momento posso desmaiar.
Seu olhar encontra com o meu rapidamente, o suficiente para sentir algo mudar em suas íris. Ele me solta e sai de perto de mim.

— Inferno!

Isso é o suficiente para ele sair e me deixar ali sozinha.

Deixo as lágrimas caírem dos meus olhos. Me encolho na cama e não saio desta posição, deixando todos esses pesadelos me dominarem.

Saudade do meu paizinho, do meu amigo.

Levo um susto quando algo toca no quarto, olho ao lado da cama e ali tem um aparelho celular tocando. Sento na cama, olho no visor e vejo o nome Rebecca. Meus dedos coçam e eu atendo.
A garota diz algo do outro lado da linha que não consigo entender.

— Desculpa — digo em um sussurro.

— Espera, então não é mentira, meu irmão se casou com uma Japonesa criada na América — dispara em meu idioma.

— É… — Não sei o que dizer.

— A propósito sou Rebecca, aposto que nem sabe que existo, sou a irmã mais nova do Tom, como está com o celular dele?

— Conhece bem seu irmão — digo sorrindo para a garota desconhecida. — Sou Soojin, é um prazer, Rebecca. É bom conversar com alguém.

— Imagino, esta casa é um tédio e ainda mais viver na companhia do chato do Tom. Ele não está judiando de você, está? Tenho só 13 anos, mas conheço o irmão que tenho.

Secretly ʷⁱᵗʰ Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora