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— ★ ₊˚𝒮oonjin  𝒿eong⌗ 🍙’

Me espreguiço em minha cama com minhas pálpebras preguiçosas para abrir

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Me espreguiço em minha cama com minhas pálpebras preguiçosas para abrir.

O silêncio reina após a algazarra até altas horas da madrugada e todos seguem dormindo.
Às vezes o barulho é tanto que preciso usar tampões.

Sento na minha cama, olhando o dia começar a raiar na janela, pronta para começar mais uma rotina pacata de sempre.

Pego meu celular embaixo do travesseiro e abro a mensagem de bom dia do meu amigo. Noah é uma gracinha e meu dia sempre inicia com um bom dia dele.

Respondo sua mensagem, levanto da cama e espreguiço até ficar na ponta dos pés. Sigo em direção ao meu armário, abro e pego uma calça jeans preta rasgada no joelho. Tiro minha camisola jogando em cima da cama, visto a calça acompanhada de um casaco fininho e pego a minha costumeira jaqueta de couro.

Para minha sorte tenho meu próprio banheiro, odeio usar o banheiro das garotas. Elas são tão desorganizadas, tanto que há calcinhas por todo lado, sem falar o odor forte de maconha. É proibido o uso de drogas, mas muitas vezes os clientes acabam trazendo.

Faço minha higiene e após escovar meus dentes, deixo meu cabelo solto, caindo em sedosos fios lisos. Adoro meu cabelo ruivo, pois realça minha pele branca e olhos castanhos.

Pego minha bolsa em cima da cama, passando em meu ombro, e calço uma botinha sem salto. Destranco a porta, saio do meu quarto a deixando trancada para ninguém entrar e guardo a chave no meu bolso.

Sigo pelo corredor, desviando de algumas roupas espalhadas e fazendo cara de nojo. Desço a escada sem encostar no corrimão, com repúdio do que podiam ter feito ali. Passo pela sala onde aconteciam os encontros, indo para os fundos e entrando na cozinha. Abro um enorme sorriso ao ver meu pai sentado em uma cadeira a me esperar.

— Bom dia, minha princesinha.

Confesso que em seu sorriso sinto um pouco de preocupação.

— Bom dia, pai, algo que precisa me contar? — pergunto abraçando seu corpo por trás, lhe dando um beijo no pescoço.

— Nada não, minha boneca.

— Tem certeza, papai? — questiono sentando na cadeira ao seu lado.

— São apenas dívidas, que daremos conta.

— Pai. — Suspiro ao dizer. — Não andou pegando dinheiro com pessoas da pesada, não é mesmo?

— Amy falou que eram homens confiáveis, mas o problema é que este mês já é o segundo que atrasa o pagamento.

Fecho meus olhos com força, tinha que ter o dedo dessa Amy no meio. Meu pai às vezes é tão ingênuo, não sei como conseguia manter um lugar como este. Já não bastava o que havia acontecido com mamãe, ele estava repetindo a dose.

Secretly ʷⁱᵗʰ Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora