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— ★ ₊˚𝒮oonjin  𝒿eong⌗ 🍙’

Caminho pelo quarto, notando muitos pertences de um garoto, porém tudo parece estar abandonado ou há muito tempo sem ninguém entrar neste cômodo

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Caminho pelo quarto, notando muitos pertences de um garoto, porém tudo parece estar abandonado ou há muito tempo sem ninguém entrar neste cômodo.

Com muita dificuldade tiro o vestido, o deixando sobre uma poltrona, solto meu cabelo do coque, o deixando cair sobre meus ombros. Passo minha mão suavemente em minha nuca, lembrando da cena daquela mulher com o membro do meu marido em sua boca.

Será que iria ser assim?
Será que sou apenas o seu objeto de fazer filho?
Iludida fui em pensar por um breve segundo que poderia ser diferente.

Volto a andar pelo quarto, encontro um armário, abro e há roupas infantis ali. Procuro por algo que me servisse, acho uma camisa, visto, vou até a cama, bato a coberta sentando e imediatamente deitando.

Quero apenas ficar sozinha esta noite, me encolho na cama e fecho meus olhos lembrando do meu pai.

O que será que ele está fazendo?
Será que precisa de mim?

Uma lágrima volta a cair e rapidamente seco. Estou cansada de chorar e prometo a mim mesma que aquele homem não me fará chorar novamente, se ele pensa que sou uma virgem inofensiva, me aguarde.

Me perco em pensamentos e caio em um sono leve.
Em meio a lucidez do sonho, sinto mãos em meu corpo.

Será isso um sonho?
Se for, por favor não pare!

As carícias não param, o toque é suave e minhas pálpebras abrem preguiçosas. A penumbra do quarto me faz virar o rosto, percebo que isso não é um sonho e sim ele.

Fico imóvel por alguns segundos o olhando assustada, porém meu primeiro ímpeto é querer sair dali.

— Não me toque. — Seguro seu pulso, fazendo seus olhos encontrarem o meu.

— Agora é minha e faço o que quiser com você. — Sua voz é um sussurro rouco.

— Tenho nojo… — cuspo as palavras em sua direção.

— Não é o que seu corpo demonstra.

Tom sorri com um ar egocêntrico quando solto seu pulso querendo escapar da cama. Não sou rápida o suficiente, ele me prensa, segura meus braços acima da minha cabeça e meu peito sobe e desce em ritmo acelerado.

— Pensou que eu não a encontraria aqui? — Tom diz bem próximo ao meu rosto.

Não tinha reparado que ele tem uma tatuagem no canto do pescoço e pela luz da lua que ilumina o quarto parece ser uma cruz, o que é um tanto cômico.

— Do que está sorrindo? — pergunta e não percebo que ele havia aberto um sorriso.

— Cruz? — pergunto torcendo o lábio.

Secretly ʷⁱᵗʰ Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora